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Por:   •  20/3/2015  •  370 Palavras (2 Páginas)  •  186 Visualizações

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https://pt.scrOs protestos de domingo último ganharam um inédito internacional, um exemplo da nossa maturidade democrática. Não há antecedentes de um deslocamento às ruas desta magnitude, e todo ele transcorrido na absoluta tranquilidade, no recado popular. Nenhum incidente nesta massa de quase dois milhões nas ruas de todo o país. A força, inclusive, do protesto, e, exatamente, na boa terapia democrática, permitiu, inclusive, a manifestação das minorias da radicalidade-limite do extremismo liberal, até o clamor pela intervenção militar, e, inclusive, em gritos em todo o país.

Banalizou-se, também, claramente, o vulto do protesto, no claro contraste entre a Avenida Paulista e o resto do país. Se os cálculos vão a um milhão na capital do Estado, em nenhum outro protesto foi-se ao décimo desta afluência, e no RJ, Recife, ou Salvador, atingiu-se a 60 mil manifestantes. O que ressalto, entretanto, é a variedade do recado, na tônica basicamente moralista do repúdio a uma corrupção generalizada, a sublinhar o espanto da entrada do PT na mesma corte que constitui o crime intrínseco do Brasil das clientelas, e da fruição econômica dos cargos públicos. Mas avultaram, também, os reclamos, já, globais, em favor do desenvolvimento econômico do país, e nas expectativas de avanço da melhoria econômico-social do país. Não avultou a expectativa da reforma política.

Todos esses reclamos vinham de par com o foco sobre Dilma, na insatisfação generalizada com o governo. Mas o tom dominante era do “fora Dilma”, na expressão do desagrado com o presente governo, mas reduzido ao menor clamor estrito e efetivo pedido de impeachment.

O governo defronta-se uma gigantesca manifestação de desagrado, mas sem passar às “vias de fato”, de uma derrubada, inclusive, dentro do procedimento estabelecido, neste caso, pela Carta Magna. Abre-se toda uma expectativa de normalização, mas a não se conformar com as promessas da imediata resposta do Planalto, pela voz de seus ministros. Tenta-se, ainda, negociar a espera pela promessa do impacto das ditas novas medidas, mas a palavra do Planalto não pareceu se dar conta, ainda, da terapia de choque que a única fiadora desta mobilização popular. E o inédito, ainda, do aviso e da espera do 15 de março abre caminho para o novo espanto que possa ser o de uma nova ida às ruas.

ibd.com/doc/232782468/Exercicios-Fenomenos

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