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As Cartas de Paulo na Prisão

Por:   •  9/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.721 Palavras (11 Páginas)  •  893 Visualizações

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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

JOSÉ ALBÉRICO DA SILVA SANTOS

INTRODUÇÃO A TEOLOGIA

AS CARTAS DE PAULO NA PRISÃO

MACEIÓ/AL.

2018

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

JOSÉ ALBÉRICO DA SILVA SANTOS

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MACEIÓ/AL.

2018

SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................................04

Capítulo 1 Análise das Epístolas ...........................................................................05

                1.1 Epístola aos Efésios .........................................................................05

                1.2 Epístola aos Filipenses .....................................................................06

                1.3 Epístola aos Colossenses ................................................................08

                1,4 Epístola a Filemom ...........................................................................09

Conclusão ................................................................................................................11

Referências Bibliográficas .....................................................................................12  

        

INTRODUÇÃO

O trabalho ora apresentado tem por finalidade fazer uma análise resumida das quatro epístolas escritas pelo apóstolo Paulo, durante o período em que esteve encarcerado, em meados do século primeiro em Roma: as Epístolas de Paulo aos Efésios, aos Colossenses, aos Filipenses e ao seu filho na fé Filemom; abordando os assuntos mais relevantes e destacando seus princípios e propósitos.

         

ANÁLISE DAS EPÍSTOLAS

Epístola aos Efésios

A igreja de Éfeso foi fundada pelo apóstolo Paulo no ano de 53 d.C. Em sua terceira viagem missionária, um ano mais tarde, Paulo lá permaneceu por três anos pregando e ensinando com muita eficiência (At 19.1-20). Pouco tempo depois, Paulo foi enviado como prisioneiro para Roma, onde recebeu a visita de vários irmãos, entre eles estava Tíquico, que será o responsável por levar essa carta às igrejas daquela região.

A carta aos Efésios tem duas características principais, ela vem com uma forte fundamentação doutrinária e igualmente acompanhada de orientações práticas para vida cristã que o Evangelho propõe.

Quanto à profundidade e sublimidade da doutrina, Efésios supera as demais epístolas de Paulo. Tem sido chamada de "epístola do terceiro céu" do apóstolo, porque ele se eleva das profundezas da ruína até as alturas da redenção, porque aqui nos ordena Deus que subamos passo a passo até alcançarmos o ponto mais elevado possível para o homem alcançar, a própria presença de Deus. A epístola aos Efésios é uma grande exposição de uma doutrina fundamental da pregação de Paulo, a saber, a unidade do todo o universo em Cristo, a unidade do judeu e gentio em Seu Corpo, a Igreja, e o propósito de Deus nesse corpo para o tempo presente e para a eternidade. Nos ensina que a vocação santa exige uma conduta santa. Apela aos leitores a fim de que se elevem à mais alta dignidade da sua missão. Fazendo assim apresenta o quadro da Igreja como um só corpo, preparado desde a eternidade, a unir o judeu e o gentio. Esta igreja pelos séculos vindouros irá exibir ante o universo a plenitude da vida divina, vivendo a vida de Deus, expressando o caráter de Deus, usando a armadura de Deus, lutando nas batalhas de Deus, perdoando como Deus perdoa, e tudo isto, para que se cumpra a obra mais ampla pela qual Cristo há de ser centro do universo.  O Evangelho das Regiões Celestiais. 

Nela ela ensina que a existência cristã deve ser vivida na terra, onde a vida diária e prática do crente continua a levar adiante os propósitos de Deus. O Senhor exaltado, deu dons aos membros da igreja, capacitando-os para auxiliar uns aos outros e assim promover a união e a maturidade (4.1-16). A nova vida de pureza e de sujeição mútua entra em nítido contraste com a antiga maneira da vida sem Cristo (4.17; 6.9). Os “fortes do Senhor” têm a vitória sobre o maligno no grande conflito espiritual, especialmente pelo poder da oração (6.10-20).

O ponto culminante do propósito de Deus, “na dispensação da plenitude dos tempos”, é fazer todas as coisas no universo convergirem em Cristo (1.10). É de crucial importância que os cristãos reconheçam esse fato. Paulo ora a favor do entendimento deles.

Nela encontramos exortações começam com um apelo a unidade externa alicerçada sobre a unidade espiritual já existente na Igreja, as instruções sobre a santificação: falar sempre a verdade, se mostrar indignados com as injustiças do mundo, não furtar, evitar a linguagem obscena e o humor malicioso...além de serem revestidos da armadura de Deus para combaterem contra as forças do mal que dominam o mundo. Paulo finaliza sua carta com duas instruções: primeiramente ele admoesta os efésios a orar sem cessar, e em segundo lugar ele os instrui que o consolo virá.

Epístola aos Filipenses

O objetivo de Paulo nessa carta é estimular os Filipenses a crescerem na fé e avançarem no propósito de alcançar o alvo do prêmio da vida eterna. Assim, escreveu-lhes por volta de 60 ou 61 EC, durante seu primeiro encarceramento em Roma. Sua carta foi enviada a uma congregação que ele havia estabelecido uns dez anos antes em Filipos, cidade fundada por Filipe da Macedônia (pai de Alexandre Magno). No primeiro século EC, ela se tornou “a cidade principal do distrito da Macedônia”, agora parte da Grécia setentrional e da Iugoslávia meridional. (At 16.11,12).

Os crentes filipenses eram pobres, mas generosos. Mais de uma vez, eles enviaram algo para suprir as necessidades de Paulo. (Fl 4.14-17) Mas sua carta era muito mais do que uma nota de agradecimento, fornecia também encorajamento, expressava amor e dava conselhos.

Ele começa evidenciando o seu amor pelos crentes filipenses. Agradecendo a Deus pela contribuição deles para a promoção do Evangelho e orou para que o amor deles aumentasse. Paulo estava contente porque seu encarceramento fez com que eles mostrassem ‘mais coragem para falar destemidamente a palavra de Deus. Ele desejava estar com Cristo, mas achava que ainda podia ministrar a eles. Paulo também queria que eles prosseguissem esforçando-se lado a lado pela fé das boas novas.

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