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Resenha da Carta de Paulo Freire

Por:   •  26/2/2021  •  Resenha  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  932 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF

FACULDADE DE EDUCAÇÃO – CURSO DE PEDAGOGIA

DEPARTAMENTO SOCIEDADE, EDUCAÇÃOE CONHECIMENTO

 INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA  

WELLINGTON DO CARMO AZEVEDO

RESENHA: CARTA DE PAULO FREIRE AOS PROFESSORES

NITERÓI – RJ

25/06/2019

WELLINGTON DO CARMO AZEVEDO

RESENHA: CARTA DE PAULO FREIRE AOS PROFESSORES

Trabalho apresentado à Professora Elaine Monteiro, como parte da avaliação da disciplina Introdução à Vida Acadêmica, no Curso de Graduação em Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, desenvolvido por: Wellington do Carmo Azevedo.

Niterói, RJ

2019

Paulo Reglus Neves Freire, nascido em 19 de setembro de 1921 em Recife, Pernambuco. Foi um homem que se empenhou ao ensinar os mais pobres, que criou métodos de aprendizagem voltado para os que mais necessitavam, métodos que hoje são estudados e admirados em todo globo terrestre. Paulo freire, um educador que sempre viu a verdadeira educação como libertadora, ele que não se calou em tempos de opressão aos mais carentes. Sua primeira experiencia aplicando seu próprio método, resultou na alfabetização de 300 trabalhadores em 45 dias. Paulo Freire acusado de comunismo, foi preso e obrigado ao exilio na ditadura civil militar nos anos 60. Paulo Freire nos deixou muitos ensinos, métodos, caminhos, e uma serie de cartas com o objetivo de construir escolas democráticas, e dentre as essas cartas, uma é voltada para os professores.      

A carta de Paulo Freire aos professores, é um ‘manual’ de instruções para professores (as), é uma forma de dizer onde os ensinantes erram e onde podem melhorar na forma de ensinar. Ele apresenta formas e métodos para os ensinantes, métodos diferentes do sistema educativo sistemático, o qual ele sempre questionou e criticou. Ele apresenta caminhos diferentes que podem ser seguidos, ele vem através desta carta, mostrar que os professores não são os donos de todo conhecimento, e que os professores não precisam e não devem ficar amordaçados por esse sistema educativo opressor, ele mostra que antes de ensinar, deve se primeiramente aprender. Mesmo que o próprio Paulo Freire não se ache exemplo a ser seguido, fica notório que os métodos de ensino que ele desenvolveu, tornaram se norte para todos que um dia se tornarão transmissores de conhecimentos. (FREIRE, 2001)

Partamos da experiência de aprender, de conhecer, por parte de quem se prepara para a tarefa docente, que envolve necessariamente estudar. Obviamente, minha intenção não é escrever prescrições que devam ser rigorosamente seguidas, o que significaria uma chocante contradição com tudo o que falei até agora. Pelo contrário, o que me interessa aqui, de acordo com o espírito mesmo deste livro, é desafiar seus leitores e leitoras em torno de certos pontos ou aspectos, insistindo em que há sempre algo diferente a fazer na nossa cotidianidade educativa, quer dela participemos como aprendizes, e portanto ensinantes, ou como ensinantes e, por isso, aprendizes também. (FREIRE, 2001)

A carta que ele escreve, deixa a entender que ensinar algo a alguém, vai além de preencher quadros com letras e números de forma sistemática, e fica cada vez mais difícil discordar das palavras de nosso Patrono da Educação. Ele nos deixa claro que é necessário que haja um preparo do educando, que o educando antes de educar, seja um aprendiz e durante a transferência de ensino, ambos venham ter uma aprendizagem, aluno e professor, um aprendendo com o outro. Para aprender é necessário o ato de estudar, ele fala de aprender, e não memorizar como o sistema educativo está acostumado a fazer, e isso é real. Tão real que, em 2018 o Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional) apresentou dados os quais se mostram que 70% das pessoas que concluíram as series iniciais são analfabetos funcionais e 33% dos que concluíram as series finais se encontram no mesmo caso, apesar disso há um aumento  na escolaridade, ou seja, as pessoas estão sendo adestradas e não educadas. (OLIVEIRA, J.B) 

Alfabetismo Funcional, é a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples. Tais pessoas, mesmo capacitadas a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, textos curtos e os números, não desenvolvem habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas. (WIKIPEDIA)

 Paulo Freire já convidava a ir contramão do que acontece, a ler e não, não é somente leitura de livros, documentos, cartas de forma mecânica, mas, o convite é para que os educadores leiam mundos diferentes, ele convida os professores a lerem os mundos de seus alunos, para que consiga uma educação que transforme e libertadora, é necessário um conhecimento mais profundo do seu aluno, do seu mundo, das suas vivencias, e fazer com o corpo discente seja livre para aprender, e o corpo docente podendo trazer o cotidiano desse aluno para dentro da sala de aula, facilitando a aprendizagem desses alunos. (FREIRE, 2001)

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