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Cartas Paulinas

Por:   •  15/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  512 Visualizações

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FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DO PARANÁ

Programa de Bacharelado em Teologia

CARTAS PAULINAS

UMA CRISTOLOGIA PRÁTICA: O SENHORIO DE JESUS



por

VALERIA RUTH FARACI

Trabalho apresentado em cumprimento parcial às exigências da Disciplina de Cartas paulinas do Curso de Bacharelado em Teologia, sob a orientação do:

Prof. Gelci

Curitiba

2010



  1. questionário
  1. Descreva a cosmologia helênica e sua visão de salvação.

No mundo Greco-romano, a perspectiva de salvação era multiforme. Diferente dos judaicos que não havia a crença do dualismo na crença de algumas religiões helenísticas. A salvação consistia na libertação da alma da prisão corpórea e material neste mundo. Outro conceito era o destino, uma força impessoal que controlava o mundo e as pessoas, diante da qual somente a ação mágica era possível, a qual era manipulada pelos astrólogos e a observação dos astros.  Tinha também as “religiões de mistério” onde a salvação só podia vir através da fé nos poderes que existem em um mundo além do visível e pertencem a uma ordem mais harmoniosa, não ameaçada pela transitoriedade, embora esses poderes fossem capazes de exercer sua influencia neste âmbito terreno.  O poder divino estava presente no espírito, em oposição à matéria, no mundo das estrelas em oposição ao mundo sublunar, e no poder visível dos novos deuses que representavam uma força até então desconhecida no mundo Greco-romano.

  1. Quais são as características de Cristo no hino de Colossenses?

Na primeira estrofe encontramos a característica de Cristo como Deus invisível e primogênito de toda a criação. Ela destaca a ação reveladora de Cristo. E a outra característica é Jesus revelador da verdadeira humanidade, sendo o primogênito de toda criação.  Temos também Jesus Cristo como senhor de toda a criação, apresentado como meio-ambiente, agente divino e alvo da criação. Jesus como redentor de toda a humanidade e cristo como reconciliador e conquistador de todos os poderes.

  1. Quais são as implicações, para a espiritualidade, de Jesus Cristo ser o revelador de Deus e do ser humano?

A primeira implicação foi em relação ao Judaísmo e ao Helenismo ao confirmar que Jesus, e não a sabedoria (Torá) é a imagem de Deus, o hino esvazia a função da Sabedoria como mediadora e da Tora como caminho até Deus. Nega também ao cosmos toda a função reveladora e exclui as bases teológicas do valor da filosofia como caminho para alcançar a verdade.

  1. Se Jesus é o Senhor da Criação, como se pode descrever a dimensão ecológica, ou cósmica, da missão da Igreja?

Jesus como Senhor da Criação contrariou o conceito dualista de mundo, presentes na cultura Greco-romana quando afirma que todas as criaturas pertencem à criação, então qualquer ideia de um destino cego e impessoal, ou de poderes astrais ou demoníacos que governem a vida humana é colocado sobre suspeita e invalidada, pois agora há um só Senhor de todas as coisas: Jesus Cristo. Isso quer dizer que podemos descrever a missão ecologia ou cósmica da visão da igreja crendo que Jesus está acima de tudo, sendo ele o único ponto de sobrevivência e de existência de todas as criaturas, sem Ele não existiríamos.

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