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Ensino Religioso

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Por:   •  26/4/2013  •  3.572 Palavras (15 Páginas)  •  814 Visualizações

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ENSINO RELIGIOSO:

UMA REFLEXÃO METODOLÓGICA II

OBJETIVOS:

1. Geral:

De acordo FONAPER, 1997, o objetivo geral do ER é:

Possibilitar ao educando o estudo e a compreensão do fenômeno religioso presente nas sociedades, bem como suas expressões sócio-culturais-religiosas, atuando nas inter-relações sociais, ambientais e transcendentais; objetivando uma transformação social gestora da harmonia e da paz.

O objetivo desta apostila é:

Proporcionar aos professores de Ensino Religioso uma reflexão a cerca da prática pedagógica desta disciplina.

2. Específicos:

De acordo FONAPER, 1997, seus objetivos específicos são:

a) Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso;

b) Subsidiar os estudantes na formulação do questionamento existencial em profundidade;

c) Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas;

d) Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas;

e) Refletir sobre o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;

f) Possibilitar esclarecimento sobre o direito à diferença na construção de estruturas sociais que tenham na liberdade seu valor inalienável;

g) Promover o diálogo como um dos elementos construtores da cidadania, da reverência e da alteridade.

Os objetivos específicos desta apostila são:

a) Despertar a consciência do docente sobre a necessidade de uma fundamentação teórica para o desenvolvimento da trabalho com Ensino Religioso;

b) Possibilitar ao professor a compreensão de que para trabalhar Ensino Religioso é preciso ter a compreensão de todas as formas de vivência religiosa:

c) Propor sugestões de atividades para que destas o docente possa criar/encontrar/elaborar novas possibilidades que atenda as habilidades propostas.

TEXTOS COMPLEMENTARES

1. Como Surgiram as Religiões

Quando você acorda, o que faz antes de tomar o café? Lava o rosto e escova os dentes, não é?

A água serve também para matar a sede, cozinhar alimentos, regar plantas... Assim como o oxigênio do ar, a água é indispensável à vida. Por isso, os antigos habitantes da terra se estabeleciam perto dos rios, onde havia fonte de água. Em volta desses lugares sempre havia frutos, vegetais e caça com os quais as pessoas podiam se alimentar. Quando o ser humano aprendeu a plantar, a água tornou-se ainda mais importante: o grão só cresce na terra que é regada.

Mas, às vezes, chovia demais, o rio inundava e estragava a plantação. Outras vezes, vinham períodos de seca, não havia o que beber, nem o que comer... Como não entendiam os fenômenos naturais achavam que era castigo dos deuses. Para ajudar pedir colheita sempre abundantes passaram a fazer oferendas às divindades e a construir templos em sua homenagem. Foi assim que surgiram as religiões.

As religiões antigas já se preocupavam com a sobrevivência das pessoas após a morte. Os habitantes do Antigo Egito acreditavam que as pessoas boas e honestas, após a morte, iam para um lugar de bem e felicidade.

Os egípcios como muitos povos antigos, acreditavam que os mortos podiam utilizar seus bens ( alimentos e riquezas) na outra vida. Por isso, os pertences eram enterrados junto com os corpos.

Eles também preparavam o corpo morto para ser usado na outra vida. Essa preparação recebeu o nome de mumificação. Retiravam as víceras e introduziam outros elementos que evitavam que o corpo corrompesse. Em geral, só os ricos mumificavam seus corpos, pois era um procedimento muito caro. Eles também acreditavam que, após a morte, o coração do morto era pesado para saber se ele tinha vivido de acordo com a verdade e a justiça.

Hoje sabemos porque troveja, porque existem raios e travões, porque há seca e enchentes. Sabemos muito mais coisas que os antigos. Podemos até controlar as enchentes... Apesar disso, nunca houve tantas religiões como atualmente. Elas surgem para dar respostas às necessidades humanas, sejam materiais, sejam espirituais. Até hoje não se conhece nenhum povo sem religião.

2. Religião / Doutrina

A religião pode ser definida como um conjunto de crenças e práticas (ritos), relativos a certos sentimentos manifestados perante o divino por uma dada comunidade de adeptos, obrigando-os a agir segundo uma lei divina (doutrina) para serem salvos, libertos ou atingirem a perfeição. Cada religião defende um conjunto de valores cuja validade pretende ser universal. Todas as religiões apresentam-se como um sistema de crenças e ritos.

As crenças são representações sobre o sagrado elaboradas de forma mais ou menos complexas, podendo ou não ser escritas. Estas crenças definem uma concepção particular do sagrado, os seus poderes e virtudes. Procurar uma explicação racional para a maioria das crenças revela-se quase sempre uma tarefa em vão.

Cada religião privilegia certas formas de contacto e ritos com o sagrado em detrimentos de outras. Apresentam também uma dada explicação para o sentido do mundo e a existência do próprio homem (vida, morte, etc.), em geral codificada sobre a forma de um conjunto de ensinamentos/doutrinas.

O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, científico, entre outros.

As doutrinas podem ser propagadas de diversas maneiras, entre estas se destacam:

# Catequese – trata de um ensinamento

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