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Fichamento do livro

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  549 Visualizações

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                                 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS[pic 1]

                                 INSTITUTO DOM JOÃO RESENDE COSTA

                                 CURSO: TEOLOGIA

  DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA

                                 DOCENTE: LUIS EUSTÁQUIO

                                 DISCENTE: ANDRÉ LIMA COELHO

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BIBLIOGRAFIA: FAUS, Gonzalez. Que imagem do homem se nos revela Jesus Cristo? In: Acesso a Jesus. Loyola, 1981. Pp. 161-178.

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QUE IMAGEM DO HOMEM SE NOS REVELA EM JESUS CRISTO?

I - SENTIDO E LIMITES DE UMA ANTROPOLOGIA CRISTÃ

Há um risco eminente em querer aproximar-se de Jesus Cristo com uma idéia pré-formada de Deus, mas é arriscado também ter uma idéia pré-estabelicida do que é o homem. “Dessa forma, dizíamos, impedimos que o acontecimento de Jesus nos ensine algo decisivo sobre nós mesmos.”

Que imagem do homem manifesta em Jesus Cristo? Há uma antropologia teológica Cristã? É necessário, para responder tais questões, falar do homem de duas maneiras: “uma delas consiste em enumerar e desenvolver os diversos existenciais ou conteúdos humanos [...] falaremos da dimensão pessoal e comunitária, falaremos da sexualidade e da dualidade homem-mulher, falaremos da outra dualidade corpo-espírito, [...] falaremos do homem como animal político, como tarefa de si mesmo etc”.

O homem, visto a partir da antropologia cristã, torna-se uma dupla contradição: criatura e supercriatura; pecado e graça.  

Mas se falamos de uma maneira cristã que o homem é uma contradição é “porque a vimos resolvida e realizada em Jesus Cristo, o Adão definitivo”.

II A CONTRADIÇÃO, O CAMINHO E A META HUMANOS

Pecado e graça, teologicamente falando, não consistem simplesmente nas duas dimensões morais e imorais. A teologia atribui graça e pecado como objeto de revelação e, dessa forma de fé.

O homem é um ser de contradições onde o desengano é constante, e que é sempre acompanhado da ilusão sempre prometedora. O homem é capaz de amar com aquele mesmo amor que Deus ama, mas faz o que não quer. A contradição humana reside aqui.

Ser cristão, em ultima analise, é acreditar primeiramente e inteiramente no homem e não crer em Deus. Tudo isso porque foi Deus mesmo que primeiro apostou no homem e, nesta aposta, nesse acreditar, salvou-o.

“Ser homem é saber esperar”. Ser cristão é ter esperança, é ser perseverante em seu caminhar. E como imagem clássica desse caminhar tem a marcha do povo peregrino no deserto. E ser cristão caminhante não é, de maneira alguma, desejar voltar ao Egito, mas é ter perseverança no cansaço que é cheio de ilusão nesse contínuo caminhar.

 O homem por ser um ser de contradição, um ser que é capaz de amar, de demonstrar afetos de amor e “amor se define como dar, como doação de si, o dar-se é constantemente experimentado pelo homem como uma morte.” A verdade do homem pertence ap gozo e não a morte.

Portanto, sendo o homem este ser de contradição, a nossa reflexão acerca da necessidade e da gratuidade não vai haver uma total saída para o homem. Mas é nela (contradição) que o homem se descobre como um ser totalmente entregue a um Deus-amor.

O homem deverá aprender a gozar da vida assim como Jesus gozou da sua. Em Jesus, o saber gozar possui duas características fundamentais: a primeira é “a capacidade de ação de graças, que supõe ver o gozo como dado, como algo gratuito, não como “direito” ou algo procurado. A segunda é “uma atitude de não apegar-se a ele, de saber tomá-lo com a provisoriedade de um ‘aperitivo’ ou do não-próprio. Talvez o viver como graça e não como ‘direito’ à satisfação da necessidade seja a única coisa que evita o prolongamento da necessidade no egoísmo.”

Para ser homem, numa visão a partir de Jesus Cristo, é preciso ter vocação. É preciso ter atitudes diante de si mesmo. É preciso “atrever-se a optar, saber esperar, aprender a querer. Nesse tríplice salto o homem sai de si mesmo e começa a sanar sua constitutiva.”

CONCLUSÃO

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