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Gestão ministerial

Por:   •  29/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.678 Palavras (7 Páginas)  •  892 Visualizações

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GESTÃO MINISTERIAL

A palavra presbítero advém do conceito de administrar, governar, superintender.  Entendemos que Deus tem escolhidos servos para esse importante negócio, assim estes homens são incumbidos da tarefa cumprindo os critérios estabelecidos para a função e alguns critérios escolhidos para tal é a administração da vida pessoal e da família. lTm. 3: 4-5.

“Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?”

É requerido do pastor três níveis de bom governo:

a- O autogoverno l Tm. 3:2

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar;”

b- O governo do lar. lTm. 3:4.

“Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.”

c- O governo da igreja l Tm. 3: 5

“Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?”

A palavra de Deus traz essas recomendações para serem observadas pelos aspirantes e para os que são responsáveis da seleção dos candidatos.

MODELO CENTRALIZADO EM UM ÚNICO PASTOR

No modelo comum:

- O que cuida de tudo: Administrativo, ministerial e logística

- A esposa também tem que ser pastora

- Espera-se que seja um super-homem e esposa mulher-maravilha

- Às vezes nomeia um pequeno grupo de sua confiança ou de seus familiares e se torna seu aliado. (A igreja acaba sendo governada por uma panelinha).

- Pastoreia para si mesmos

Seria essa a gestão ideal de uma igreja, centrada na pessoa do pastor?

Os efeitos danosos da figura do pastor centralizador, rei, faz tudo:

  • Fica sobrecarregado
  • Agoniza por não dar conta de tudo
  • Sofre porque não tem o dom para tudo
  • Sofre por causa das cobranças
  • às vezes, tem boa vontade mas não tem o conhecimento e experiência adequados
  • Certamente não terá tempo para tudo isso
  • A família sofre
  • A liderança sofre
  • A igreja sofre
  • O reino sofre

Enfim o método está errado Jetro repreendeu Moisés por utilizar esse método.

“Quando o seu sogro viu tudo o que ele estava fazendo pelo povo, disse: "Que é que você está fazendo? Porque só você se assenta para julgar, e todo este povo o espera de pé, desde a manhã até o cair da tarde? "

Moisés lhe respondeu: "O povo me procura para que eu consulte a Deus.

Toda vez que alguém tem uma questão, esta me é trazida, e eu decido entre as partes, e ensino-lhes os decretos e leis de Deus".

Respondeu o sogro de Moisés: "O que você está fazendo não é bom.

Você e o seu povo ficarão esgotados, pois esta tarefa lhe é pesada demais. Você não pode executá-la sozinho.” Êxodo 18:14-18

Jetro apresentou a ele inclusive um panorama desastroso em continuar com aquele método, entretanto, tal método não pode ser totalmente desprezado ele é útil na fase inicial do projeto missionário quando se faz tudo, decide tudo declarando e passando aos poucos os seus atos ao pequeno povo para envolvê-lo nessa dinâmica da igreja. Sabemos se esse método perpetuar nas demais fases, a igreja sofrerá o mal de líderes sectários.

GESTÃO COMPARTILHADA

Moisés aprendeu o que fazer Ex.18: 19-24.

“Agora, ouça-me! Eu lhe darei um conselho, e que Deus esteja com você! Seja você o representante do povo diante de Deus e leve a Deus as suas questões.

Oriente-os quanto aos decretos e leis, mostrando-lhes como devem viver e o que devem fazer.

Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez.

Eles estarão sempre à disposição do povo para julgar as questões. Trarão a você apenas as questões difíceis; as mais simples decidirão sozinhos. Isso tornará mais leve o seu fardo, porque eles o dividirão com você.

Se você assim fizer, e se assim Deus ordenar, você será capaz de suportar as dificuldades, e todo este povo voltará para casa satisfeito".

Moisés aceitou o conselho do sogro e fez tudo como ele tinha sugerido.”

Moisés entendeu o que era lógico, ele deveria confiar em outras pessoas, ele não iria conquistar a terra prometida sozinho. Fl. 2:3

“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmo.

É importante lembrar que a igreja não é propriedade do pastor. lPd.5: 1-4.

“Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser revelada:

Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.

Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho.

Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.”

O rebanho é de Deus e não do pastor da igreja, deve ser pastoreado com certos cuidados inclusive de não se achar como tendo o domínio da igreja. Moisés entendeu que precisaria criar oportunidade para outros do seu povo e sobre esses homens confiáveis e qualificados, delegar responsabilidades sobre todo o povo.

Este método foi aprovado por Deus, tudo indica que Jetro foi inspirado por Deus com o dom espiritual para ministrar o conselho a seu genro Moisés.

Paulo também ensinou o plano de Deus a Timóteo. llTm. 2: 1-2.

“Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus.

E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros.”

Moisés, Paulo e Timóteo entenderam o plano de Deus de compartilhar responsabilidades.

Paulo quando se referia ao presbiterato e diaconato mesmo entendendo a necessidade de compartilhar o ministério tomava muito cuidado na escolha de cada um deles. lTm. 3: 1-12.

“Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função.

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