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Panorama Do Livro De Atos

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Por:   •  26/11/2013  •  2.526 Palavras (11 Páginas)  •  420 Visualizações

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PANORAMA DO LIVRO DE ATOS

Eventos ocorridos até o Pentecostes (1:1-26). No início deste segundo relato de Lucas, o ressuscitado Jesus diz a seus ansiosos discípulos que eles serão batizados em espírito santo. Será o Reino restaurado neste tempo? Não. Mas receberão poder e tornar-se-ão testemunhas “até à parte mais distante da terra”. Ao Jesus ascender, desaparecendo da vista deles, dois homens vestidos de branco lhes dizem: “Este Jesus, que dentre vós foi acolhido em cima, no céu, virá assim da mesma maneira.” — 1:8, 11.

O memorável dia de Pentecostes (2:1-42). Todos os discípulos estão reunidos em Jerusalém. Subitamente, um ruído semelhante ao dum vento impetuoso enche a casa. Línguas como que de fogo se assentam sobre os que estão presentes. Eles ficam cheios de espírito santo e começam a falar em línguas diferentes sobre “as coisas magníficas de Deus”. (2:11) Os espectadores ficam perplexos. Então Pedro se levanta para falar. Ele explica que este derramamento do espírito é o cumprimento da profecia de Joel (2:28-32) e que Jesus Cristo, agora ressuscitado e enaltecido à destra de Deus, ‘derramou isto que vêem e ouvem’. Estando compungidos, cerca de 3.000 aceitam a palavra e são batizados. — 2:33.

Expansão do testemunho (2:43-5:42). Deus continua a ajuntar-lhes diariamente os que estão sendo salvos. Junto ao templo, Pedro e João encontram um homem aleijado que jamais andou na vida. “Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda!”, ordena Pedro. Imediatamente, o homem começa ‘a andar, e a pular, e a louvar a Deus’. Pedro admoesta então as pessoas a se arrepender e dar meia-volta, “para que venham épocas de refrigério da parte da pessoa de Yehowah”. Contrariados por Pedro e João ensinarem a ressurreição de Jesus, os líderes religiosos os prendem, mas as fileiras dos crentes aumentam para cerca de 5.000 homens. — 3:6, 8, 19.

No dia seguinte, Pedro e João são levados perante os governantes judeus para interrogatório. Pedro testifica intrepidamente que a salvação só vem por meio de Jesus Cristo, e, quando se lhes ordena que cessem sua obra de pregação, tanto Pedro como João replicam: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (4:19, 20) Eles são postos em liberdade, e todos os discípulos continuam a falar a palavra de Deus com denodo. Em virtude das circunstâncias, reúnem os seus bens materiais e fazem distribuições segundo a necessidade. Todavia, um homem chamado Ananias e sua esposa Safira vendem uma propriedade e, ao passo que dão a aparência de terem dado a soma inteira, eles retêm secretamente parte do preço. Pedro os expõe, e eles caem mortos por terem trapaceado a Deus e ao espírito santo.

Os líderes religiosos, enfurecidos, tornam a lançar os apóstolos na prisão, mas, desta vez, o anjo de Deus os liberta. No dia seguinte, são levados outra vez perante o Sinédrio, sendo acusados de ‘encher Jerusalém com o seu ensino’. Eles replicam: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” Embora chibateados e ameaçados, ainda assim se recusam a parar, e ‘cada dia, no templo e de casa em casa, continuam sem cessar a ensinar e a declarar as boas novas a respeito do Cristo, Jesus’. — 5:28, 29, 42.

O martírio de Estêvão (6:1-8:1a). Estêvão é um dos sete designados pelo espírito santo para distribuir alimento às mesas. Ele dá também poderoso testemunho a respeito da verdade, e tão zeloso é o seu apoio da fé que seus oponentes, enfurecidos, o fazem comparecer perante o Sinédrio sob a acusação de blasfêmia. Na sua defesa, Estêvão fala primeiro da longanimidade de Deus para com Israel. Daí, com eloquência destemida, chega ao ponto: ‘Homens obstinados, sempre resistis ao Espírito Santo, vós, os que recebestes a Lei, conforme transmitida por anjos, mas não a guardastes.’ (7:51-53) Isto é demais para eles! Lançam-se sobre ele, jogam-no fora da cidade e o apedrejam até morrer. Saulo observa com aprovação.

As perseguições, a conversão de Saulo (8:1b-9:30). A perseguição que começa naquele dia contra a congregação em Jerusalém dispersa pelo país inteiro a todos, exceto aos apóstolos. Filipe vai para Samaria, onde muitos aceitam a palavra de Deus. Pedro e João são enviados de Jerusalém para lá a fim de tais crentes receberem espírito santo “pela imposição das mãos dos apóstolos”. (8:18) Um anjo manda então Filipe para o sul, para a estrada Jerusalém-Gaza, onde encontra um eunuco da corte real da Etiópia, que, no seu carro, está lendo o livro de Isaías. Filipe lhe esclarece o significado da profecia e o batiza.

No ínterim, Saulo, “respirando ainda ameaça e assassínio contra os discípulos do Senhor”, empreende viagem para ir prender os que ‘pertencem ao Caminho’, em Damasco. Repentinamente, reluz em volta dele uma luz vinda do céu, e ele cai por terra, cego. Uma voz do céu lhe diz: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues.” Depois de três dias em Damasco, um discípulo de nome Ananias vem prestar-lhe ajuda. Saulo recupera a vista, é batizado e fica cheio de espírito santo, de modo que se torna um zeloso e habilitado pregador das boas novas. (9:1, 2, 5) Nessa surpreendente reviravolta de acontecimentos, o perseguidor passa a ser o perseguido e tem de fugir para salvar sua vida, primeiro, de Damasco, depois, de Jerusalém.

As boas novas chegam aos gentios incircuncisos (9:31-12:25). A congregação então ‘entra num período de paz, sendo edificada; e, como anda no temor de Deus e no consolo do espírito santo, continua a multiplicar-se’. (9:31) Em Jope, Pedro ressuscita a querida Tabita (Dorcas), e é ali que recebe a chamada para ir a Cesaréia, onde um oficial do exército, chamado Cornélio, o aguarda. Ele prega a Cornélio e aos de sua casa, e eles crêem, sendo derramado sobre eles o espírito santo. Discernindo que “Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável”, Pedro os batiza — são os primeiros gentios incircuncisos a se converter. Pedro explica mais tarde este novo acontecimento aos irmãos em Jerusalém, em vista do que eles glorificam a Deus. — 10:34, 35.

Ao passo que as boas novas continuam a espalhar-se rapidamente, Barnabé e Saulo ensinam um grande número de pessoas em Antioquia, ‘e é primeiro em Antioquia que os discípulos, por providência divina, são chamados cristãos’. (11:26) Torna a irromper a perseguição. Herodes Agripa I manda matar à espada a Tiago, irmão de João. Lança também a Pedro na prisão, mas de novo o anjo de Deus o liberta. Que fim lamentável

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