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Religiosidade Afro-brasileira

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Por:   •  5/3/2015  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  171 Visualizações

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Religiosidade africana

Discutir cultura e religiosidade africanas em uma realidade cuja fé judaico-cristã e o eurocentrismo predominam torna-se um desafio, pois, desvelam-se novas perspectivas à compreensão de uma educação com outras dimensões. É possível identificar em sala de aula resistência à cultura e religiosidade afro-descendentes. Deve-se reconhecer que nem todos os povos possuem uma só religião, e que é preciso respeitar a diversidade religiosa e vivenciar a prática da tolerância. Para este projeto onde ocorrerão pesquisas teóricas bibliográficas, na web, recursos audiovisuais e debates em sala de aula. Observa-se que discentes e docentes podem descobrir um mundo novo, em outras perspectivas com a compreensão de fenômenos religiosos na sociedade, considerando que a influência cultural e religiosa africanas no Brasil fazem-se presente em inúmeras manifestações de seu povo.

possibilita a aquisição de conhecimentos mais amplos e transforma a realidade histórico-cultural de povos ou grupos. Estabelece, assim, uma discussão entre os conceitos do colonizador e do colonizado, da ignorância proposital que se arrasta por séculos construída com fundamentos preconceituosos, racistas e discriminatórios. Esse preconceito, racismo e discriminação, quando presente em sala de aula nega a realidade do outro, a cultura do outro, a religião do outro.

Com pesquisas, leituras, diálogos, entre outras atividades pedagógicas pode-se buscar a formação do educando; enriquecer o seu aprendizado da história africana e brasileira; aprimorar a partir de novos conhecimentos adquiridos, entre eles, a respeito das religiões de matrizes africanas

A escola deve estar aberta para receber e conceber as diversas religiões que são professadas não tão-somente por educandos, mas também por docentes. No dia-a-dia, entretanto, não é esta a realidade em que se vive. Comemora-se a Páscoa, dia de Nossa Senhora Aparecida, São João, Natal, dentre outras manifestações religiosas, todas voltadas ao cristianismo e, em especial, ao catolicismo. Na elaboração dos conteúdos e nos PPP`s registra-se que são todos iguais e com os mesmo direitos; mas, na prática, isto não ocorre.

Falar em Candomblé, em Umbanda, em Xangô, em Xambá, em Batuque e tantas outras manifestações religiosas preservadas no Brasil em sala de aula é terreno perigoso. Ao menos em algumas unidades escolares. A imagem que docentes e educandos em grande maioria tem de um terreiro ou de uma casa-de-santo é a imagem de um espaço proibido. O melhor é não falar sobre o assunto. Muitos não conhecem nada sobre a história e os valores destas religiões e preferem trabalhar a questão moral e ética a mostrar aos seus alunos a grande diversidade religiosa existente na sociedade brasileira. Talvez, esta seja a forma de manter na memória da sociedade a construção construída durante séculos contra o afro-descendente e sua história.

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