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Resenha Vida Para Consumo

Por:   •  9/11/2020  •  Resenha  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  591 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Trabalho de Graduação em Sistemas de Informação

RESENHA:

VIDA PARA CONSUMO

A transformação de pessoas em mercadoria

Belo Horizonte

2020

RESENHA:

VIDA PARA CONSUMO

A transformação de pessoas em mercadoria

Trabalho apresentado na disciplina Fenômeno Religioso, do curso Sistemas de Informação, ministrada pelo professor José Leite, como requisito parcial de avaliação.

Belo Horizonte

 2020

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

RESENHA        5

CONCLUSÃO        8


INTRODUÇÃO

        Este trabalho trata sobre uma resenha feita a partir da leitura do livro Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias, escrito por Zygmunt Bauman.

        Zygmunt Bauman foi um sociólogo e filósofo polonês, professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia. Foi um dos pensadores mais importantes do século XX, ao abordar sobre assuntos como a estrutura das sociedades, as relações pessoais existentes na modernidade, entre outros assuntos.

        O livro Vida para consumo foi publicado em 2007, e trata, juntamente com outros livros do autor, sobre o rumo da nossa sociedade moderna. Tratando sobre este assunto, após o advento das redes sociais e de outros aspectos contemporâneos.

        

 

RESENHA

Quando pensamos em sociedade de consumo, provavelmente nos vem à cabeça, aquelas pessoas que compram muitas e muitas coisas, as vezes fúteis, e que buscam justificativas para embasar compras, que como dito anteriormente, não são necessárias. Porém, Bauman em seu livro, não se restringe a criticar apenas esse tipo de consumo, o autor busca fazer uma análise crítica de como a nossa sociedade se comporta, e em como ela está pautada em relações consumistas/mercadológicas, ou seja, o livro trata-se de uma análise da estrutura de nossa sociedade.

Bauman, no primeiro capitulo conta um pouco sobre a Revolução Consumista, que marcou a passagem do consumo (vivenciada pela antiga sociedade de produtores), para o consumismo (vivenciada pela sociedade de consumidores). A partir desta explicação, percebemos que o Consumo sempre existiu, não sendo possível, por exemplo, separá-lo da sobrevivência biológica, porém o que difere este consumo do atual, é o fato, deste está centralizado na estrutura da sociedade. O fato de consumir, já não trata mais de algo destinado a sobrevivência, e sim de tornamos mercadorias mais rentáveis/vendáveis a sociedade em geral, a nomeada por ele, de Sociedade de Consumidores, a qual abordará nos próximos capítulos.

Abordando agora sobre a Sociedade de Consumidores, o autor relata que as pessoas buscam se tornarem mercadorias mais vendáveis aos olhos de outros consumidores, já que nesta sociedade a relação social e baseada no consumo. A esta transformação do consumidor em mercadoria, se dá o nome de Comodificação O autor se utiliza de 3 casos para exemplificar a necessidade da Comodificação para que possam ser aceitas ou escolhidas em diversos campos da sociedade, pois valor econômico se mostra mais importante que o valor humano.

O primeiro relata a contínua diminuição da diferença entre o público e o privado, através do uso das redes sociais, é importante lembrar que o livro foi publicado em 2007, onde as redes tinham bem menos notoriedade do que hoje em dia. O segundo trata de uma companhia telefônica, que classifica os seus clientes por níveis, usando como base o quanto cada um deles é rentável a organização, ou seja, reafirmando o que foi dito anteriormente, que o valor econômico está apresentando uma importância maior em comparação ao valor humano. O último caso aborda sobre um político inglês que definiu um perfil de imigrante que pode ser aceito pela Inglaterra, através da necessidade do país, normalmente em relação a mão de obra.

Este caso é muito interessante, pois apresenta a força de trabalho como uma mercadoria (criticado no capítulo 4), o que não está errado, mas é uma mercadoria diferente, pois esta “não pode ser comprada nem vendida em separado dos seus portadores”, ou seja, ela é inseparável da personalidade, das expectativas e dos sonhos das pessoas. Agora como fazer que nossa mercadoria (força de trabalho) valha mais? Através de cursos, graduações, aprender várias línguas, entre outros. Assim como anúncios, nossos currículos mostram os benefícios que podemos fornecer ao empregador, onde, como dito por Bauman, “...usam os melhores recursos que têm à disposição para aumentar o valor de mercado dos produtos que estão vendendo. E os produtos que são encorajadas a colocar no mercado, promover e vender são elas mesmas.”.

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