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Resumo Hamatiologia

Por:   •  17/4/2015  •  Seminário  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  297 Visualizações

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Seminário GMS do Brasil

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TEOLOGIA

JEFFERSON DE JESUS GOMES

SÍNTESE DO TEMA

O HOMEM NO ESTADO DE PECADO

(LIVRO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA DE LOUIS BERKHOF)

[pic 2]

São Paulo – SP

2014

 

Introdução

  1. A Origem do pecado

I.

O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um dos mais profundos problemas da filosofia e da teologia.É um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as manifestações desta, e é materia da experiência diária na vida de todos os homens. Os filósofos foram constrangidos a encarar o problema e a procurar uma resposta quanto à origem de todo o mal, e particularmente do mal moral, que há no mundo.

A partir do relato sobre a voluntária transgressão e Queda de Adão no paraíso, é que a Igreja parte em confroto com os conceitos errónios sobre o pecado, especialmtente contra o Gnosticismo que considerava o mal inerente à matéria, mas não foi somente o Gnosticismo que causou grande confusão no esclarecimento do mal moral, nesse momento destacamos o preexistencialismo pregada por filósofos e aceita pelos pais da Igreja Grega, dos sec. III e IV, ao passo que os pais da Igreja Latina ensinavam cada vez com maior clareza que a atual condição pecaminosa do homem encontra a sua explicação na primeira transgressão de Adão no paraíso.

Nessa fase surgiram inúmeros conceitos criados por Pelágio, cuja corrente ideologica foi aceita pela Igreja Oriental, o Agostianismo, Simipelagianismo, Racionalismo e da filosofia evolucionista.

I.b)

Algumas linhas ideológicas citados anteriormente priva o pecado do seu caráter voluntario e ético, por muitas vezes levando-nos a interpetrar que Deus é o seu autor, ou seja,  sendo ele o responsável pelo mal moral , ou até mesmo o mal no sentido geral.

A Escritura deixa bem claro que “Longe de Deus o paraticar ele a perversidade, e do Todo-Poderoso o cometer a injustiça”, jó 34.10. Quando Criou o homem,criou-o bom e à sua imagem. À luz disso tudo, seria blasfemia falar de Deus como o autor do pecado.

Podemos levantar muitos questionamentos acerca da tentação e desobediencia no Éden, poderiamos crer na possibilidade de que Deus depois de aplicar um teste de fidelidade, poderia ter dado permissão para Satánas ou até mesmo usa-lo para os fins o qual Ele queria chegar. E porque não dizer também da maldição decretada primeiramente a um animal que parece mais ter consentido de forma consciente deixando-se ser usado pelo Peverso, tanto é que supõe-se que a cobra antes de ser almadiçoada, voava e tinha pernas, será mesmo, que essa serpente (animal) é digna de maldição ou será uma figura que resultará  na afirmação de paulo ao dizer “que Deus esmagaria a cabeça de satánas (Serpente) debaixo de nossos pés por meio de Cristo Jesus.

Na tentativa de investigar a origem do pecado, é importante voltarmos a atenção para algo que sucedeu no mundo angélico, mas um porém nessa questão, as afirmações feitas pelo Berkhof em seu livro de Teologia Sistematica não são concretas, principalmente  quando ele faz uma analogia do tema agora em questão colocando Gn 1.31 como evento que deu origens aos anjos, e que o Diabo é pecador desde o começo da história do homen, isso traz duvidas para os leitores, e principalmente pra mim que sou seminarista, pois poderiamos afirmar tambem que os anjos caíram quando Deus já havia criado a Terra, Adão e Eva, e os demais seres, tenho por certo que o Teologo evitou falar mais detalhadamente sobre o assunto pra não dar enfase à outras questões e perder o foco do tema que verdadeiramente o interessa.

Há alguns relatos biblicos acerca desse acontecimento, e algumas passagens que serve de base e descreve o Carater do pecano que surgiu no mundo angelical.  Paulo alertou Timoteo de que nenhum neófito fosse designado Bisbo, “para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do Diabo” 1 Tm3.6.

Abro aqui um parentese com a finalidade de justificar os demais trechos que irei citar da Escritura, no interesse de destacar as ligações entre O Novo e Velho testameto, talvez o Berkofh ficou com receio de colocar esses trechos para não parecer que houve certa inclinação para uma interpretação alegórica, começaremos a partir de  Ez 28: “14 Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas.

15 Perfeito era nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti.” Em Is 14:12. Fala sobre um rei que almejava ser como Deus, tal sentimento revela uma ligação com o mesmo ser o qual a biblia chama de “o Peverso”. Em Jd 6, diz que os que caíram “não guardaram o seu estado original mas abadonaram o seu próprio domicílio.

“Busca o seu próprio desejo aquele que se separa” Pv 18:1, o que levou a todos os anjos caírem foi cada um buscar o seu próprio desejo, a biblía não relata, nem o berkhof, mas digo que possivelmente o Opositor de Deus e O Pai da mentira também assim chamado, devia ter enchido o ego de cada anjo com muitos elogios e prometendo a todos uma vida de deus.

         

I.c)

O caratér formal do primeiro pecado do homem consistiu em comer ele da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Comê-lo não era pecaminoso, pois não era uma transgressão da lei moral. Isso nos levar a crer que não seria pecado, se Deus não tivesse dito: “da arvore do conhecimento do bem e do mal não comerás”, mas enfim ele comeu.

Adão se colocou em oposição a Deus, recusou-se a sujeitar a sua vontade à vontade de Deus, desligou-se de Deus, e agiu como se possuísse certos direitos contra Deus.

Já quero aqui adiantar, vale ressaltar que apesar de Deus ainda requerer uma satisfação dos  dois desobedientes, ne um tom mui arrogante  os dois tenta se esquivar  da responsabilidade, preferiram recorer a mentira.

Será que essa reação de Adão e Eva mediante as interrogações do Eterno, da pra atribiur ao efeito imediato do pecado? Gn 3:11-14a, já estaremos confirmando uma vida cheia de reações pecaminosas que eles em si já estariam carregando pelos efeitos do pecado? Mas por que é que Deus fez questão de interroga-los? Uma vez escolhendo o mal voluntariamente, isto é, conscientemente, também não poderiam  preferir arrepender-se  escolhendo o bem?

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