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TEORIA DA LACUNA, DO CAOS, DO GAP

Por:   •  2/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  996 Palavras (4 Páginas)  •  369 Visualizações

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TEORIA DA LACUNA, DO CAOS, DO GAP

É uma teoria relativamente recente, se atribui a origem dela de um teólogo escocês, chamado Thomas Toner, que teria começado a popularizar essa ideia e depois ela foi defendida William Buckland.

As bíblias de estudo Scofield e Dake defendem a ideia da teoria da lacuna.

Original: Gn 1.1-2 No princípio, Deus criou o universo (céus e terra são uma figura de linguagem, é um merisma que é quando você tem duas palavras contratantes e essas duas palavras opostas elas se referem a um todo) e o universo neste momento de criação, quando sendo criado tinha nele a terra que estava ainda informe e vazia.

Verbo hayah significa ser, existir, estar ou até mesmo tornar, mas que de forma alguma pode ser (tornar) aqui nesse versículo, isso pode ocorrer em outros textos do antigo testamento, mas em Gn 1.2 de forma alguma, pois existe toda uma estrutura linguística, gramaticalmente isso não é possível.

A construção sintática segue uma regra, que é a conjunção, mas não é esse vave conversivo, esse vave conversivo não aparece em Gn 1.1-2, pesquise qualquer erudito de hebraico e verá que isso não existe, aparece conjunção + substantivo + o verbo no tempo perfeito não no imperfeito, porque não existe aqui o verbo imperfeito, hayah aparece na terceira pessoa, está no perfeito e depois se tem o complemento, e essa construção sintática se repete de forma idêntica em outras três passagens do Antigo Testamento apontando para um padrão sintático.

Gn 1.2 - Era ou estava porque naquele momento da criação em que Deus está começando a criar estava vazia, nada sugere a ideia do tornou-se.

Gn 29.17 - Nada permite dizer que ela tornou-se bonita.

Gn 36.12 - Não diz que ela tornou-se concubina.

Jn 3.3 - Era uma grande cidade e não tornou-se uma grande cidade.

Hard Fox “A hipótese de uma queda da criação cósmica como a de Lúcifer em seu esplendor inicial é linguisticamente e objetivamente completamente impossível”.

Derick Kiter “Se o versículo 2 de Gn 1 pretendesse contar uma catástrofe e a terra tornou-se como alguns sugerem, seria empregado a construção hebraica própria das narrativas e não a construção circunstancial que aqui se vê”.

Vitor P. Hemiton “O verbo hayah no tempo perfeito normalmente carrega seu sentido estativo, ou seja, uma situação não dinâmica, o ônus da prova então está sobre aqueles que insistem aqui em Gn 1.2 que nós temos um hayah em uma cláusula circunstancial com sentido de tornou-se”.

Vitor P. Hemiton “Primeiro: se o escritor tivesse pretendido que o versículo 2 de Gênesis 1 fosse lido como uma sequência ao versículo 1 ele jamais teria usado a construção que ele usou, vave consecutivo + sujeito + verbo no perfeito, em vez disso seria vave conversivo ligado ao verbo no imperfeito + sujeito.

Is 45.18 deve ser entendido dentro do seu contexto mais amplo, esse texto esta falando sobre Siro o rei Persa, pois em Is 45.1 indica que é Siro e ele derrotou babilônia e conquistou em 539a.C e nessa época ele também libertou os judeus que estavam cativos, depois disso ele reconstruiu tanto a cidade quanto o templo de Jerusalém que teriam sido destruídos, a promessa sobre isso aparece nesse contexto, tanto em Is 44.28 como em Is 45.13-15.

Ez 28.12 – Aqui a perfeição, a beleza e a sabedoria se refere ao rei de Tiro e estão destacadas de forma irônica, sabe-se pelo menos que os reis Assírios eles recebiam os títulos de homem perfeito e rei perfeito, a sabedoria do rei de Tiro tem haver com sua habilidade nas transações comerciais, conforme Ez 28.5, e a expressão perfeito em beleza

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