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Ética E Moral - Religiões

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Por:   •  27/6/2014  •  3.297 Palavras (14 Páginas)  •  308 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objeto de estudo para este trabalho e compreender a religião islâmica, sua organização, história, compreensão, bem como suas características.

A religião muçulmana tem crescido ao longo do tempo sendo a segunda maior do mundo, está presente em todas as partes, sendo a maior parte dos seguidores concentrados nos países árabes do Oriente Médio e do Norte da África.

Nesse contexto, veremos que a religião assim como a cristã é monoteísta, acredita em um único Deus, foi criado pelo profeta Maomé e a sua doutrina encontra-se no livro sagrado, Alcorão ou Corão. Fundada na atual Arábia Saudita.

1 O QUE É O ISLÃO?

A palavra Islão deriva da raiz árabe “Saláma” que significa paz, pureza, submissão e obediência. No sentido religioso significa submissão voluntária à vontade de Deus e obediência à sua lei, que foi revelada ao Profeta Muhammad (Maomé), último dos mensageiros de Allah (Deus), através do Alcorão, Livro Sagrado do Islão.

Alcorão é o livro Sagrado revelado por Deus ao Profeta Muhammad, através do Anjo Gibrail, Gabriel, por um período de 23 anos em Meca e em Medina. É composto por 30 Juz (Partes), 114 Suratas (Capítulos), 6342 versículos.

Não é exigido aos muçulmanos que façam as suas orações na Mesquita, embora se considere que é melhor orar em congregação, porque isso ajuda a fortalecer os laços sociais. Pode-se orar em casa, no trabalho ou em qualquer outro sítio, desde que o lugar onde se vai orar não esteja conspurcado.

2.1 VIDA DO PROFETA MAOMÉ

Maomé (570 d.C.-632 d.C.) nasce em Meca na tribo árabe coraixita, e trabalha como mercador. Segundo a história, aos 40 anos recebe a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. Seu monoteísmo choca-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e, em 622, Maomé é obrigado a fugir para Iatribe, atual Medina, onde as tribos árabes vivem em permanente tensão entre si e com os judeus. Maomé estabelece a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começa uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais. Conquista Meca em 630. Morre dois anos depois, deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão.

A fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622, chamada hégira (busca de proteção) marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os preceitos do Islã. A doutrina do profeta e a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo controle de Meca: todos os muçulmanos são irmãos e devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.

2.2 ALCORÃO – O LIVRO SAGRADO DO ISLÃO

Alcorão é o livro sagrado do Islão. É a palavra de Deus revelada ao profeta Maomé ao longo de um período de vinte e dois anos. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar, Alcorão é portanto uma "recitação" ou algo que deve ser recitado.

O Alcorão é a suprema lei do Islão. Todo o ser que crê no Alcorão como livro divino, considera-se um ser crente, pois é a mensagem de Deus para toda a humanidade. É o verbo divino revelado ao selo dos profetas e o último dos apóstolos, Muhammad (Maomé), por intermédio do fiel arcanjo Gabriel.

Começou a ser revelado no ano 610 DC, no dia 17 do mês de Ramadão, quando o Profeta já tinha completado 40 anos de idade. Durante um dos seus retiros na gruta de Hira, onde ia constantemente para meditações, penitências e adoração a Deus, surgiu o arcanjo Gabriel que descendo do Céu lhe disse: Lê, recita oh Muhammad! ao que o Profeta, que era iletrado, respondeu: eu não sei ler. O arcanjo Gabriel insistiu por mais duas vezes, ordenando então que dissesse: “Lê em nome do teu Senhor que criou” “Criou o homem de um coágulo” “Lê que o teu Senhor é o magnânimo” “Que ensinou com o cálamo” “Ensinou ao homem o que não sabia”.

O Alcorão está organizado em 114 capítulos, denominados suras divididas em livros, seções, partes e versículos. Considera-se que 92 capítulos foram revelados ao Profeta Maomé em Meca e 22 em Medina. Os capítulos estão dispostos aproximadamente de acordo com o seu tamanho e não de acordo com a ordem cronológica da revelação. Cada sura pode por sua vez ser subdividida em versículos (ayat). O número de versículos é de 6342. Os capítulos são tradicionalmente identificados mais pelos nomes do que pelos números.

O Alcorão não foi estruturado como um livro durante parte da vida de Maomé. À medida que o Profeta recebia as revelações, ele solicitava a jovens letrados que integravam a sua comitiva que transcrevessem os textos.

O texto foi preservado em materiais dispersos tão variados como folhas de tamareira, pedaços de pergaminho, omoplatas de camelos, pedras e também na memória dos primeiros seguidores. Durante as noites do Ramadão, o Profeta Muhammad (Maomé) recapitulava as revelações, numa conferência onde estavam presentes os logógrafos (escritores profissionais) e os hafiz, ou seja, pessoas que conheciam passagens de memória. Após a morte de Maomé em 632 iniciou-se o processo de recolhimento dos vários extratos. É um dos livros mais lidos e publicados no mundo.

O livro sagrado do Islamismo é o alcorão (do árabe alqur´rãn, leitura). Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos. O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão. Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no juízo final, com a ressurreição de todos os mortos.

A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé. A Suna é a segunda fonte doutrinal do islamismo. É um compêndio de leis e preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as tradições relativas às palavras e exemplos do Profeta.

3 FUNDAMENTOS DO ISLÃ

Dentre os vários princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os mulçumanos:

• Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta;

• Realizar cinco orações diárias comunitárias

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