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A Evolução Da Escrita

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Por:   •  10/11/2014  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  286 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DA ESCRITA

A humanidade sempre dependeu de se comunicar para poder sobreviver melhor, transmitir os conhecimentos acumulados sempre foi algo muito importante. Contudo, nem sempre os homens dispuseram de sistemas bem organizados para fazer essas coisas.

A mímica e a imitação possivelmente foram às primeiras formas de ensinar e comunicar. Antes mesmo de constituir a linguagem falada os homens começaram a se comunicar através de desenhos e pinturas. São as chamadas pinturas rupestres os primeiros registros desse tipo de comunicação.

De diferentes formas os homens sempre tentaram deixar suas marcas pelas terras onde viveram. Além das marcas produzidas pelo decalque de suas mãos os homens da pré-história também desenhavam, com muita habilidade, as coisas que os cercavam. De diferentes formas os homens foram tornando o registro visual mais complexo e ele se torna uma das primeiras formas de narrativa registrada. As atividades diárias e as de maior interesse começam a aparecer nos registros mais complexos do final da pré-história.

As primeiras formas de escrita eram simples, com poucos signos e feitas sobre superfícies como argila, pedra ou madeira.

Dos primeiros registros mais simples as escritas evoluíram para formas mais complexas, onde cada ideia era representada por um signo, são as chamadas escritas ideográficas. Os hieróglifos egípcios são um exemplo desse tipo de escrita.

O surgimento de escritas baseadas nos sons que emitimos ao falar foi o grande avanço que permitiu um sistema mais fácil para a leitura e o registro dos fatos.

Decifrar a escrita egípcia foi algo impossível durante anos, até que fosse encontrada a Pedra de Rosetta, onde o mesmo texto estava registrado em escrita hieroglífica e grego. As escritas baseadas na fala, primeiro surgiram como escritas silábicas, onde cada signo representava o som de uma sílaba.

Esse tipo de escrita já representou um grande avanço, pois o registro dos textos ficou muito mais simples que na escrita hieroglífica.

A passagem para as escritas fonéticas, aquelas nas quais cada signo representa um som, um fonema, foi o passo seguinte.

Primeiro surgiram signos para as consoantes, e só muito tempo depois surgiram os signos das vogais.

Alguns povos ainda utilizam escritas de outros modelos, chineses e japoneses possuem escritas ideográficas até os dias de hoje. Vários povos desenvolveram escritas fonéticas. Gregos, Fenícios e outros criaram seus alfabetos, e alguns desses – como o grego – são utilizados até nossos dias.

As letras do alfabeto que utilizamos atualmente tem uma origem diversa temporal e geográfica.

As maiúsculas são baseadas no desenho das letras da escrita monumental romana. As minúsculas são baseadas no desenho das letras criadas especialmente para a redação dos documentos do império de Carlos Magno.

Já os algarismos foram incorporados do desenho da escrita arábica. Os homens desenvolveram diversos suportes para escrita. O papiro egípcio era escasso e caro. Outros, mais leves como os tecidos e o couro, passaram a ser adotados e o registro escrito começa a ganhar um aspecto novo: o volume.

O livro pode ser considerado o primeiro produto gráfico a ser “fabricado”. Durante muito tempo a produção de livros foi algo muito difuso, somente na Idade Média essa atividade ganhou mais organização.

Os escritórios medievais de reprodução de textos podem ser considerados o começo de uma atividade gráfica seriada.

Neles grupos de monges trabalhavam para a reprodução manual de vários textos; ao longo de quase toda Idade Média nos monastérios, esses grupos de homens fabricaram artesanalmente livros. Os livros tinham seus textos redigidos sobre cadernos de quatro páginas de pergaminho, com letras cuidadosamente manuscritas com penas, páginas ornadas e iluminuras adornando várias delas em cada exemplar.

Após todos os cadernos de um determinado livro serem redigidos eles eram costurados pela sua dobra com fios de nervos de carneiro.

Como as folhas de pergaminho tendem a se deformar caso não sejam sempre pressionadas, os monges começaram a amarrar os miolos entre duas tábuas de madeira, para os manterem sempre sob pressão.

Logo as tábuas passaram a ser unidas por um de seus lados por uma tira de couro, e os miolos eram costurados nelas; uma ou mais fivelas presas por pontas de couro fechavam os volumes.

Suas capas, que inicialmente eram feitas com madeira, foram sendo revestidas de metais nobres e ornadas com pedras preciosas.

Com o surgimento das universidades, e com o crescimento do número de pessoas alfabetizadas, a produção de livros sofre um acréscimo de demanda.

Novas técnicas são utilizadas para produzir mais rapidamente exemplares. Os livros produzidos em xilogravura começam a substituir os feitos manualmente.

No entanto, nem mesmo as técnicas artesanais de gravura conseguiram atender ao aumento da demanda por livros.

Especula-se que foi próximo ao ano de 1450, na Magnúncia (atualmente parte da Alemanha), que Johannes Gensfleisch von Guttenberg conseguiu reunir homens e conhecimentos diversos e inventou algo revolucionário: os tipos moveis.

Junto com os tipos móveis, Guttenberg adaptou uma prensa para a produção seriada de

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