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A Gravidez na Adolescência

Por:   •  7/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.513 Palavras (7 Páginas)  •  181 Visualizações

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GRE-VALE DO CAPIBARIBE[pic 1]

ESCOLA MARIA CECÍLIA BARBOSA LEAL

ABORTO NA ADOLESCÊNCIA

Francyelle Thaís Mendes Nascimento
Jefferson Costa da Silva
José Luan Lira da Silva
Rafaella Soares de Carvalho
Renato Castro de Santana
Thaylson Fernando da Silva

Surubim-PE

2017


Francyelle Thaís Mendes Nascimento
Jefferson Costa da Silva
José Luan Lira da Silva
Rafaella Soares de Carvalho
Renato Castro de Santana
Thaylson Fernando da Silva

ABORTO NA ADOLESCÊNCIA

Projeto de Trabalho de Conclusão Ensino Fundamental apresentado á Escola Maria Cecília Barbosa Leal como atividade de fechamento da etapa do Ensino Fundamental.

Orientador (a): Sidclay Campos

Surubim-PE

2017

Sumário

1.        TEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO E PROBLEMA MOBILIZADOR        4

2.        PRODUTO FINAL        5

3.        FUNDAMENTAÇÃO        6

4.        ETAPAS        9

5.        RECURSOS        10

6.        CRONOGRAMA        11

7.        GRÁFICOS        12

8.        REFERÊNCIAS        13


  1. TEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO E PROBLEMA MOBILIZADOR

Nos dias atuais, muitos jovens estão procurando a vida sexual mais cedo, e com isso há muitas consequências. Uma delas é a gravidez que até então não é o problema; a dificuldade vem a surgir quando a adolescente grávida decide abortar, o que pode gerar vários problemas a ela como, por exemplo: câncer de mama, dor do feto, síndrome pós-abortiva entre outras.

Escolhemos o tema, pois o índice de aborto cresce cada vez mais e uma parte considerável desses abortos são feitos por adolescentes entre 12 a 19 anos. Por essa razão decidimos abordar o tema, e também para conhecer mais sobre o assunto e ter a oportunidade de orientar outros jovens.

  1. PRODUTO FINAL

Como produto final de nosso trabalho sobre o “Aborto na adolescência” optamos fazer um documentário sobre o tema, que mostrará mais detalhes de nossas pesquisas ao público que nos avalia detalhadamente. Serão mostradas também perguntas, relacionadas ao assunto que usamos como entrevista para algumas pessoas durante nosso processo de elaboração.


  1. FUNDAMENTAÇÃO

O aborto não é muito debatido na sociedade, e com isso as informações sobre o caso vão ficando cada vez mais ocultas. Os acontecimentos mais conhecidos são os abortos induzidos e espontâneos. O aborto induzido atualmente no Brasil é considerado crime, a não serem os casos de estupros, riscos de morte e anencefalia. O aborto espontâneo é a perda de uma gravidez antes da 20° semana.

 Muitas pessoas querem a legalização do aborto no Brasil, só que quando vão discutir o assunto não chegam a uma conclusão. E por ter informações ocultas muitas mulheres em muitos casos fazem o tão famoso        “Aborto ilegal ou Aborto Clandestino”. São poucas as mulheres que na sua adolescência aceitam a gravides e levam ate o final da gestação, já outras preferem abortar, a maioria dos casos é por estupro, vaidade ou para não ter responsabilidade.

Muitas pessoas não sabem, mas a má realização do aborto pode resultar em vários problemas como câncer de mama, síndrome pós-abortiva e entre outras.

O QUE É ABORTO?

Aborto é a interrupção precoce da gravidez, pode ser espontânea ou provocada, com a remoção ou expulsão do embrião (antes de oito ou nove semanas de gestação) ou feto (depois de oito ou nove semanas de gestação) resultando na morte do embrião ou feto. Isso faz cessar toda atividade biológica própria da gestação. O aborto induzido ou provocado é causado por razões medicas admitida pela lei ou clandestinamente. O aborto espontâneo é a expulsão involuntária e não intencional de um embrião ou feto antes de 20 a 22 semanas de gestação.

DOIS MÉTODOS DE ABORTO INDUZIDO

Existem dois métodos para interromper a gravidez: método cirúrgico e método medicamentoso. Ambos os métodos podem ser feitos em regime de ambulatório, ou seja, sem necessidade de internação.

ABORTO CIRÚRGICO

O aborto cirúrgico consiste em aspirar o que há no útero, com uma sonda plástica, sob anestesia geral ou local. Para preparar o colo do útero e tornar mais fácil a intervenção, 3 horas antes do procedimento a paciente ingere dois comprimidos, por via vaginal ou bucal (isto é, derretidos na bochecha). A intervenção dura poucos minutos (entre 5 a 20 minutos) e a permanência no serviço demora normalmente uma manhã ou uma tarde.

ABORTO MEDICAMENTOSO

A interrupção medicamentosa consiste no uso de fármacos, cuja ação interrompe a gravidez. Os fármacos utilizados são o Cyototec e o Misoprostol. O Mifepristone é tomado sob a forma de comprimido e atua bloqueando a hormona responsável pela manutenção da gravidez, a progesterona. O Misoprostol, combinado com o Mifepristone, acaba provocando contrações, causando hemorragia e a expulsão do conteúdo uterino.

A CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO

A criminalização tem impacto direto no aumento das mortes e seqüelas na saúde das mulheres que o realizam na solidão, clandestinidade e insegurança. A ilegalidade também contribui para a falta de qualidade na atenção, pois o profissional de saúde trabalha sem segurança para determinar diagnóstico e tratamento adequados. A legislação brasileira permite a realização do aborto quando a vida da mulher está em perigo ou quando a gravidez é caso de estupro. Quinze a cada 100 adolescentes grávidas fazem aborto, diz ONU atualmente no mundo, tem cerca de 16 milhões de meninas com menos de 18 anos que dão a luz a um bebê, enquanto que 3,2 milhões submetem a fazer o aborto e isso é muito grave. Muitas vezes os serviços públicos de saúde não estão disponíveis, nem mesmo para os casos de aborto previstos em lei. Muita grávida vítima de estupro provavelmente ainda não têm acesso ao aborto legal, e por isso escolhem abortar clandestinamente. Atualmente, a lei não exige boletim de ocorrência nem laudo de perícia para a realização do aborto legal. Este fato é condizente com o temor dos médicos de serem acusados pela justiça de estarem interrompendo uma gestação que na realidade não foi resultado de estupro. Esse medo não é justificado, porque, caso o médico seja induzido a erro ao indicar aborto legal, justificado pelas circunstâncias, estará caracterizada a Descriminante Putativa prevista no artigo 20, Parágrafo 10 do Código Penal, e o médico ficará isento de pena. No ano de 2013 a secretaria de saúde de Pernambuco registrou 10.538 casos de aborto, e desses casos só 17 foram legais. No Estado a única rede opta por a realização legal é o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), em Casa Amarela, os outros locais são ilegais.

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