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A QUINTA DISCIPLINA

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Por:   •  2/3/2015  •  1.854 Palavras (8 Páginas)  •  364 Visualizações

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A QUINTA DISCIPLINA

JOSÉ RODRIGUES

RA: 1133733

BIOLOGIA EAD

CAMPINAS

2014

A QUINTA DISCIPLINA

Este livro tem por objetivo mostrar para as pessoas tanto no lado pessoal como profissional como a visão sistêmica pode mudar tudo ao nosso redor. Este livro é uma ferramenta fundamental para ser usado na reestruturação de uma organização ou qualquer outra que visa evolução do ser, pois através dela os colaboradores de um modo geral podem ter uma visão mais ampla para a administração de uma forma geral.

O autor pretende introduzir a ideia de que diante de situações complexas nós sempre tendemos a realizar o desmembramento de um problema em partes. De certa forma este é um princípio utilizado por métodos analíticos, a exemplo, cientistas de computação e engenheiros realizam a atividade da análise objetivando o detalhamento do problema em termos de todos os seus processos e componentes. É um princípio que contradiz a lógica do pensamento sistêmico pois este estabelece que devemos observar os fenômenos ou as coisas do mundo de modo a compreender todas as partes e as interelações das mesmas. Podemos propor que a análise seja uma visão reducionista acerca da complexidade do mundo, dos fenômenos, da sociedade e das organizações. O livro busca acabar com a ilusão de que o mundo é feito por forças separadas e que, ao contrário, à medida que ele se torna mais interligado e os negócios mais complexos e dinâmicos, o trabalho precisa ligar-se profundamente à aprendizagem.

A primeira disciplina, “Domínio Pessoal”, é a preparação individual para que a pessoa se sinta capaz e tenha habilidades para trabalhar em grupo. Ao invés de um pensamento reativo, intenciona-se um pensamento criativo. Para se praticar esta disciplina, tem-se que esclarecer o que realmente e importante para si; e aprender continuamente a enxergar com mais clareza a realidade do momento, ou seja, estar presente, identificar o momento atual. As pessoas que já atingiram um grande nível de domínio pessoal sabem que a vida vai além dos objetivos e metas ocasionais, a realidade é um aliado, e não uma barreira para criarmos um futuro melhor.

Alguns aspectos da disciplina “Domínio Pessoal” que merecem destaque é: a Compaixão, que é adquirida após a visão do mundo como um todo. Esta compaixão tem como objetivo parar o processo comum de culpar os outros. A união entre a Intuição e razão se torna muito importante, pois a noção de que elas trabalham juntas faz a pessoa ter um raciocínio sistêmico. Também é de extrema importância a percepção do todo e o compromisso para com ele.

A segunda disciplina é chamada “Os Modelos Mentais”. São generalizações que influenciam nosso modo de pensar e agir. Geralmente estão enraizados nas culturas e sua forma de agir está diretamente ligada ao que “vemos”. O papel do líder na organização é trabalhar melhorando os modelos mentais dele e dos demais colaboradores. Sua eficiência é medida por esse contínuo aperfeiçoamento dos modelos mentais. É importante saber que o modelo mental só funciona na mente das pessoas por livre e espontânea vontade. Não pode ser imposto e nem pode ser colocado em “cena” para manipular os outros a seu favor. Um grupo, com seus próprios modelos mentais, provocam mais conhecimento do que uma pessoa sozinha. O objetivo de conflitar esses modelos mentais dentro do grupo é uma ampliação da visão de cada um e um consenso.

Quando se estabelece esse consenso o grupo, e há maior participação das pessoas.O verdadeiro objetivo é evoluir positivamente os modelos mentais dos indivíduos.

A terceira disciplina é o “Objetivo comum”. É extremamente importante o engajamento dos colaboradores para com o objetivo comum. Mas é uma via de mão dupla. Não é somente responsabilidade do líder passar qual é a meta onde a organização quer chegar. Também é determinante o nível de comprometimento do colaborador.

Naturalmente o objetivo maior da empresa será atingido com mais facilidade se ele tange o objetivo pessoal de cada um dos envolvidos. A intenção é que todos cresçam juntos. Porém, há casos onde nem mesmo o objetivo sendo ótimo, levando o colaborador ao crescimento, nem mesmo assim há comprometimento. Daí vem uma classificação dos colaboradores envolvidos quanto ao comprometimento. A escala vai de Comprometimento a Apatia, passando por vários outros estágios de envolvimento.

A grande questão de escolher pessoas com este comprometimento é o resultado, que é extremamente forte. Passa longe de uma equipe obediente, regrada, certinha. Passa a ter uma equipe auto motivada e apaixonada pelo que faz.

A quarta disciplina é “Aprendizagem em Grupo”. Como se espera, este objetivo só é atingido ao se ter como “concreto” os objetivos anteriores. Para se atingir a aprendizagem, não é requisito básico características pessoais como “talento”, “QI”, etc. Para atingir um grau de envolvimento e aprendizagem basta a sinergia do grupo.

Há, todavia, três pontos básicos para se vencer esta disciplina. A primeira é a maneira como se enxerga questões complexas, que tem que haver discernimento. Neste caso, é importante uma boa interação do grupo e utilização de técnicas como “brain storm” para se ter saídas, e, claro, um respeito e compreensão para com as ideias dos outros. Em segundo lugar, é necessária a tomada de ações inovadoras e coordenadas, de modo a complementar a ideia dos outros, sem excluí-las. Em último lugar, há a influência entre grupos, onde as decisões de um grupo de alto escalão são tomadas por outro grupo altamente capacitado.

Para se chegar a um consenso, pode-se discutir ou dialogar. Ambos são importantes, e atuam em conjunto, mas a premissa básica é que as diferenças entre os integrantes sejam reconhecidas. A discussão é concebida como um bate-rebate de opiniões, onde a intenção é que uma seja a escolhida no final, ou seja, a vencedora. O diálogo é uma explanação mais complexa de ideias de modo a chegar em uma conclusão. Dentro deste último modelo, percebe-se uma forte tendência das pessoas de repetir ideias previamente estabelecidas pela sociedade, como papagaios. Exercitar o diálogo torna possível o desenvolvimento da opinião própria, o raciocínio. Para se obter um diálogo, é necessário três pontos;

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