AS ILUSÕES DE ÓTICA

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Liceu do Conjunto Ceará

Disciplina: Física

Professora: Marcelo

2º série do Ensino Médio

ILUSÕES DE ÓTICA

Bárbara Alves

Letícia de Sousa

Lucas Batista

Lucas de Sousa

Matheus Frossard

Weyman Braga

Fortaleza – Ceará

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Liceu do Conjunto Ceará

2º série do Ensino Médio

ILUSÕES DE ÓTICA

Trabalho apresentado à disciplina de Física, do 2º ano do Ensino Médio, na escola Liceu do Conjunto Ceará, sob a orientação do professor: Marcelo.

Fortaleza – Ceará

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ÍNDICE/SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO        4

INTRODUÇÃO        5

ILUSÃO DE ÓTICA        6

• O que é Ilusão de Ótica        6
• Quando as Ilusões de Ótica acontecem        6
• Tipos de Ilusão de Ótica        7
• ÓpticaArt (Ilusão de Ótica na Arte)        8
• Julian Beever        8

CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10

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APRESENTAÇÃO

Apresentamos ao Professor Marcelo um relatório sobre os diferentes tipos de Ilusões de Ótica, visando à identificação destes por meio da aprendizagem.

INTRODUÇÃO

Em nossa experiência diária, muitas vezes, nos deparamos com situações em que somos enganados pelos nossos sentidos. Ao entrar em uma sala após passar algum tempo ao Sol, temos a impressão de que a sala está escura vai clareando aos poucos. Na verdade a iluminação não foi modificada. O problema está em como nossos olhos percebem o contraste. Existem várias “brincadeiras” que nossos olhos fazem com o nosso cérebro. Vejamos um exemplo: Você já observou uma imagem com dois objetos de mesma cor, sobre fundos diferentes? Ao olhar para figuras de mesma coloração, mas com cores de fundo diferentes, as cores das figuras aparentam serem diferentes. Se o fundo for escuro, a figura aparentará ser mais clara e se o fundo for claro, a figura aparentará ser mais escura. Isso se deve ao contraste, que a grande maioria das pessoas pensa ser somente de claro e escuro, o que não é verdade. O contraste se entende por influências recíprocas de sensações ópticas, quando os estímulos luminosos apresentando intensidades e cores diferentes atuam, simultaneamente ou com um pequeno intervalo, sobre os mesmos pontos da retina. Assim, uma mancha um pouco mais clara aparece ainda mais clara junto de zonas mais escuras e vice-versa, dando origem a uma Ilusão de Ótica.

ILUSÃO DE ÓTICA

• O que é Ilusão de Ótica?

A ilusão de ótica apresenta a complexidade do fenômeno da percepção visual, que não se limita só ao que vemos, mas à interpretação que o cérebro dá ao que vemos. O termo ilusão de ótica aplica-se a todas as imagens que “enganam” o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou vê-la de modo errôneo. Podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano.

As ilusões de ótica não surgiram em um determinado momento, elas estão relacionadas aos fenômenos ópticos, a refração, a reflexão, a interferência e outros. Na verdade elas sempre existiram, mas só foram explicadas com o desenvolvimento do conhecimento humano na física óptica. As primeiras experiências sobre a persistência retiniana foram feita por Ptolomeu, ele tingiu um setor de um disco de vermelho e o girou rapidamente e o disco pareceu inteiramente vermelho e até hoje a experiência leva o nome dele.

No século XI o experimento foi realizado pelo físico árabe Alhis com um pião multicor, ele verificou o tempo que as imagens persistiam no fundo do olho. Ela dura entre 1/30 á 1/5 depende do observador e do objeto observado. Outra ilusão de ótica são as páginas animadas que contem uma seqüência de desenhos e movimentos desenhados cada um em uma folha e grampeados colocadas na ordem certa, quando folheadas as paginas os desenhos dão a impressão de movimento (animação).

• Quando as Ilusões de Ótica acontecem?

A ilusão de ótica ocorre em várias situações ou por vários motivos: por exemplo, você já olhou para a roda do carro e teve a impressão de que ela estava rodando ao contrario? Isso ocorre porque o olho humano guarda uma imagem em sua retina por cerca de 1/10 de segundo. Quando a roda gira em certa velocidade a imagem seguinte parece estar atrás da anterior e isso da à impressão deque ela esta girando ao contrário, isso também acontece com ventiladores.

Os circuitos do nosso sistema visual evoluem para um sistema que faz interpretações muito eficientes das cenas 3D usuais, com base na emergência no nosso cérebro de modelos simplificados que tornam muito rápidos e eficientes essa interpretação, dando origem a muitas ilusões de ótica em situações fora do comum.

Como uma imagem em diferentes diâmetros, nossa percepção do mundo é em grande parte auto produzida. Os estímulos visuais não são estáveis: por exemplo, uma mão a gesticular produz sempre uma imagem diferente, no entanto, o cérebro classifica-a como uma mão. O tamanho de uma imagem de um objeto na retina varia de acordo com sua distância, mas o cérebro consegue perceber qual é o seu real tamanho.

A imagem da retina é a fonte principal de dados que dirige a visão, mas o que nós vemos é uma representação “virtual” 3D da cena em frente a nós. Não vemos uma imagem física do mundo, vemos objetos, e o mundo físico em si não está separado em objetos. Vemos o mundo de acordo com a maneira como o nosso cérebro o organiza. O processo de ver é um de completar o que está em frente a nós com aquilo que o nosso cérebro julga estar a ver. O que vemos não é a imagem na nossa retina - é uma imagem tridimensional criada no cérebro, com base na informação sobre as características que encontramos, mas também com base nas nossas «opiniões» sobre o que estamos a ver. O que vemos é sempre, em certa medida, uma ilusão.

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