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ATPS LIBRAS

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Por:   •  3/4/2014  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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Introdução

Neste trabalho mostraremos o processo de ensino e a aprendizagem da Língua Brasileiras de Sinais na prática docente, inclusão Pedagogica para o deficiente auditivo, atividades possíveis de serem oferecida nas salas regulares que contemplem o aprendizado para o aluno deficiente auditivo.

Surdez, Lingua de Sinais

É comum que se pense que a língua de sinais é universal, fácil de aprender e que permite a comunicação entre povos diferentes. Cada país tem sua língua de sinais, como tem sua língua modalidade oral. As línguas de sinais nascem “naturalmente” nas comunidades Surdas. A cultura de cada país é mais um argumento contra a ideia de uma língua de sinais universal.

Desde cedo a criança ouvinte tem a oportunidade de conviver com a língua utilizada

por sua família. Os pais colaboram para que a linguagem da criança flua,

com atitudes discursivas que favoreçam a aprendizagem e a identificação de

aspectos importantes da, e que irá se aprimorar ao longo de seu desenvolvimento. As crianças surdas, em geral, não têm a possibilidade desse aprendizado/apropriação, já que na maioria das vezes não têm acesso a língua utilizada por seus pais (ouvintes). Tais crianças permanecem no ambiente familiar apreendendo coisas do mundo e da linguagem de forma fragmentada e incompleta justamente por sua dificuldade de acesso à língua a qual esta sendo exposta.

Para uma pessoa surda, a surdez é mais do que uma condição médica, uma condição de ter os ouvidos doentes.

A surdez é muito mais do que um fenômeno fisiológico é um modo de vida, nas ultimas décadas essa linguagem veio ganhando mais espaço e sendo reconhecida cada vez mais como uma forma de comunicação. Outra forma de comunicação é a leitura labial, era muito comum no século 20, e somente em 1970 foi que os educadores começaram a incentivar o uso da linguagem gestual como uma língua própria dos surdos, porem não foi reconhecida por muitas pessoas e ate mesmo muitos surdos a negaram, sendo assim por muito tempo as pessoas acreditavam que a linguagem gestual não cumpria a funcionalidade de uma língua verdadeira.

A tempos que a necessidade da inclusão da língua brasileira de sinais na pratica docente é de total importância. O processo de ensino e aprendizagem muitas vezes não e fácil, mas trará benefícios para aqueles que necessitam desse meio para compreender e se expressar.

A educação para surdos não pode se resumir a uma escolarização repassada por um intérprete, ou no direito de se matricular em uma instituição com professores despreparados para o ensino. Algumas atividades simples podem auxiliar no aprendizado. A deficiência surdez, apresenta características diferentes, porém, ambas ocasionam uma limitação para o desenvolvimento do indivíduo.

Porem, deve-se perceber que os surdos tem uma forma especial de ver, perceber e estabelecer relações e valores e, é isso que deve ser usado na educação de surdos integrando aos valores culturais da sociedade ouvinte. O mundo passa a ser dividido em cultura surda e cultura ouvinte. O surdo passa a ter como única característica a surdez, não interessa se ele é branco, negro ou pardo, ou se ele é pobre ou rico ou até mesmo homem ou mulher. Na perspectiva histórica da surdez procura-se estudar a historia da educação dos surdos como um processo de dominação de uma cultura majoritária, a cultura ouvinte, sobre uma minoritária, a cultura surda. Na relação surdez-normalidade há uma imprecisão conceitual, pois o surdo não pode ser tratado como excepcional ou patológico, mas também não se pode trata-lo como normal já que ele sofre de uma restrição. O surdo deve ser tratado como membro de uma comunidade que sofre restrições.

Insistimos no fato de que todo individuo surdo precisa ter uma forma de comunicação, seja ela a fala ou a língua de sinais, pois essa comunicação fará o elo entre o individuo e o mundo. É necessário que seja desenvolvida uma forma de dar a criança surda um instrumento linguístico que a torne capaz de se comunicar.

A LIBRAS foi criada e desenvolvida por surdos do Brasil para a comunicação entre eles. A maior divulgação da língua de sinais começou quando foi fundado o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) em 1857, sendo a única escola para surdos por muito tempo. A Língua Brasileira de Sinais é uma língua como idioma, uma forma de comunicação entre os surdos feita com as mãos. Não é mímica ela é captada pela visão, pelos movimentos e expressões faciais. Não é uma linguagem é uma língua natural.

Inclusão Pedagógica para o aluno deficiente auditivo

A realidade em sala de aula não estabelece relação com a legislação, pois os alunos surdos são prejudicados devido ao despreparo dos professores e, assim apresentam grandes perdas no desenvolvimento da aprendizagem, dessa forma os alunos são vítimas da segregação educacional. A inclusão é um assunto bastante debatido e controverso e ao mesmo tempo em que é imposta pelo sistema educacional não oferece estrutura para que o processo seja realmente efetivo.

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