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Atps Passo 4

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Por:   •  20/10/2013  •  9.664 Palavras (39 Páginas)  •  414 Visualizações

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d) Lingua Oficial

Língua portuguesa

e) Clima

Situada aproximadamente a meia distância entre o Equador e o Trópico de Câncer, a Guiné-Bissau tem clima tropical, caracteristicamente quente e húmido. Há duas estações a estação distintas: a estação das chuvas e seca. O território insular, composto por mais de 80 ilhas, exibe algumas das melhores praias da África Ocidental.

A estação das chuvas estende-se de meados de Maio até meados de Novembro, com maior pluviosidade em Julho e Agosto. A estação seca corresponde aos restantes meses do ano. Os meses de Dezembro e Janeiro são os mais frescos. No entanto, as temperaturas são muito elevadas durante todo o ano.

f) Meio ambiente

O meio ambiente é tudo aquilo que nos rodeia e que garante a nossa sobrevivência. O sol, a chuva, a terra que cultivamos as plantas, as casas que construímos. Se não houver equilíbrio entre todos os elementos e também o nosso comportamento, aparecem as doenças, catástrofes naturais e o nosso futuro ficam em risco.

A ausência de tratamento de lixo, o abate da floresta o cultivo das terras, as queimadas, o mono-cultivo intensivo do caju e as mudanças climáticas são os maiores problemas que a Guiné-Bissau enfrenta em termos de ambiente.

Em matéria de higiene e saneamento, a situação da Guiné-Bissau é inquietante e agravou-se após o conflito de 1998-1999. Em 1994, 32% da população urbana e 17% da população rural tinha acesso ao saneamento. Estima-se que hoje apenas uma em cada 3 famílias beneficia de instalações sanitárias.

A Guiné-Bissau tem um Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas. Este plano serve para identificar as

zonas do país de maior risco, como a zona costeira, e tomar medidas de prevenção.

A Guiné-Bissau tem uma lei florestal que permite a queimada precoce mas proíbe a queimada itinerante.

Nos últimos 20 anos a Guiné-Bissau já perdeu cerca de metade da sua superfície florestal. Todos os anos desaparecem cerca de 80 mil hectares de floresta. A agricultura itinerante e o abate de floresta para a construção de casas e móveis são as principais causas.

Existem 2 Parques Naturais nacionais (Cacheu e Orango) já classificados. 3 outras áreas (Cantanhez, Dalombi e Cufada) estão propostas a ser classificadas como reservas nacionais

g) População

Estimativa de 2008

1 472 4461 hab. (146.º)

- Censo 2009

1 449 230 hab.

- Densidade

44 hab./km² (154.º)

h) Etnias

Grupo Mandinga: Mandingas, Seraculés, Bambarãs, Jacancas, Sossos, Jaloncos. Grupo fula: Fulas forros (fulacundas) fulas pretos, futajoloncas (Boencas, futa-fulas e futa-fulas pretos), Torancas (Futancas ou Tocurores).

Os grupos mais importantes são os balantas (30% da população), os Fulas (20%), Maníacas (14%), Mandingas (13%), e os Papéis (7%) (dados de 1996). No litoral predominam os Balantas que cultivam arroz e gado bovino. Os Bijagós, que habitam no arquipélago com o mesmo nome, forma uma sociedade matriarcal. O Interior é ocupado pelas Fulas que são nómadas, dedicam-se à criação de gado e à agricultura itinerante.

Os cultos tradicionais são predominantes (45,2%), seguindo-se os islâmicos (39,9% e os cristãos (13,2%, sendo os católicos 11,6%, outros 3,8%, dupla filiação 2,2%).O número dos que se afirmam sem religião ou ateus é mínimo (1,6%) (dados de 2000).

i) Problemas sociais

Apesar dos 37 anos da independência, Guiné-Bissau continua permeada por problemas sociais, políticos e econômicos. Críticos e opositores políticos vivem numa situação de enganos, intimidação e diversas perseguições cometidas pelos sucessivos governos dos últimos anos, juntamente com as forças armadas. Sem direitos de reivindicar melhorias na qualidade de vida, o cidadão guineense vive desolado e desacreditado nas mudanças para o país. Entretanto, a população guineense precisa reagir diante da realidade que vivenciam.

Ao acreditar na mudança já estamos dando um grande passo na luta pela melhoria das condições sociais. Tudo na vida deve ser construído, planejado, pensado e avaliado visando o futuro. Se quisermos uma vida diferente e mais promissora no futuro devemos começar a pensar diferente.

A população guineense precisa ter coragem para falar a verdade e sem medo, acreditar na sua cidadania, lutar pelos direitos humanos e de cidadão que lhes são negados. Não devemos aceitar a atual situação social do país como algo natural, não devemos fingir a insatisfação e os anseios de dias melhores. Somente quando toda população guineense se mobilizar e não ficar mais calada diante das mazelas sociais contrapondo o governo que mascara esta situação, é que poderemos iniciar um novo processo político e um melhor desenvolvimento econômico e social do país.

Guiné-Bissau não pode continuar com este modelo político que não permite novas relações econômicas e sociais que podem promover o desenvolvimento do país. Por isso, temos que lutar pela nossa terra e nos mantermos unidos para que haja paz e justiça social. A busca por novas soluções deve ser constante, visando uma reconstrução da imagem do nosso país. É importante o reconhecimento da real situação da Guiné-Bissau, mostrando a verdadeira face ao povo.

A liberdade é fundamental para o processo democrático, o desafio da democracia seria conviver com as diferenças, dialogar, fazer acordos importantes, debater idéias novas. Mas ao falar em liberdade fazemos referência ao desprendimento das concepções de que “tudo é natural”, “tudo é assim porque sempre foi assim”. Precisamos estar livres dessas concepções que nos fizeram aceitar por muitos anos a exploração e a humilhação, nos impedindo de sermos livres não só para pensar, mas agir socialmente. Há necessidade de romper com essa idéia que nos faz submissos, passando a viver de forma mais ativa, dialógica e política, ou seja, precisamos nos libertar de nossas próprias concepções, passando a ver o mundo e o meio em que vivemos com outros olhares, assim teremos a verdadeira liberdade que necessitamos para dar uma nova direção ao nosso país.

A política em mutação permanente,

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