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BERENICE - EDGAR ALLAN POE

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Por:   •  18/3/2015  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  611 Visualizações

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O conto foi publicado em 1835 pela Southern Literary Messenger.

Conta a história de Egaeus, um homem que morava em uma casa antiga habitada por uma família nobre. Cada cômodo da casa era decorado com riqueza. Mas, o lugar que Egaeus mais gostava era a biblioteca, onde passava a maior parte do tempo. Sua mãe morreu na biblioteca e foi lá onde ele nasceu.

Porém, Egaeus acha que sua vida não começou naquela casa, ele achava que já tinha vivido outra vida e se lembra muito bem dela, a cada noite como se fosse um sonho. Nunca saía de casa e o mundo fora da biblioteca para ele é como um sonho, pois nunca teve contato com o mundo fora da casa. O mundo real para ele é feito pelos pensamentos e sonhos que vive dentro da biblioteca.

Berenice era sua prima. Foram criados juntos, mas são muito diferentes. Enquanto ela era saudável, cheia de vida, corria pelas montanhas, Egaeus vivia doente, preso em seus pensamentos sombrios e estudando na biblioteca.

Berenice teve uma doença muito grave. Eageus gritava seu nome e ouvia vozes doces, mas logo tudo ficava sombrio, via vultos sobre o corpo da prima e via seu corpo mudando cada vez mais. A doença era epilepsia. A jovem garota tremia, caia no chão emitia sons estranhos e a cada diz piorava.

Eageus também sentia sua doença piorar a cada dia mudando sua vida, mas não era uma doença física, mas mental. Ele pensava em uma coisa sem sentido e não conseguia parar mais, como uma sombra no chão, uma página do livro, repetia uma palavra por horas e horas... era diferente de sonhar, era um controle total do pensamento, mas estando acordado.

Eageus nunca tinha se apaixonado por Berenice. Para ele ela não era real, era alguém para se ter em pensamento, nada mais. Mas, por que, cada vez que ela se aproximava ele ficava branco e tremia?

Ele sabia que não a amava, mas ela o amava muito. Então, por dó, ele a pediu em casamento. O dia estava próximo. Sentado na biblioteca, ele viu Berenice parada em sua frente, como se fosse uma sombra de uma mulher. Não se lembrava de como era antes, estava magra. Não dizia nada, apenas sorriu.

Com muito medo, Eageus ouviu uma porta bater e então a trancou. Quando voltou, Berenice não estava mais lá. A imagem dos dentes de Berenice tomou conta do pensamento de Eageus, só pensava nisso, a todo momento. E desejava os dentes de Berenice.

No dia seguinte, Eageus foi acordado por choros e vozes de dor e sofrimento. Quando abriu a porta da biblioteca, a empregada da casa chorava desesperada e disse que Berenice havia morrido por causa da doença.

O homem dormiu novamente sem ver as horas passarem. Ao acordar não conseguia entender nada e se perguntava o que tinha feito. Ouviu uma voz repetir a pergunta. Quando olhou para a lâmpada sobre a mesa viu uma pequena caixa que pertencia à família.

Novamente, batem na porta. Desta vez, era um dos empregados dizendo que ouviu gritos durante a noite e que foram até o túmulo de Berenice. Haviam tirado o corpo de lá. O corpo estava cortado e sangrando. E o pior, ela não estava morta, estava viva.

O empregado apontou para ele. As roupas de Eageus estavam cheia de sangue. Em seus braços havia cortes e sangue escorrendo. Assustado ele pulou até a

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