Clube de Roma - Conteudo pra ser impresso

Clube de Roma

 O Clube de Roma surgiu em abril de 1968, como um pequeno grupo internacional de profissionais composto por cientistas, industriais e políticos onde se reuniram numa vila em Roma, que tinha como foco discutir os limites do crescimento econômico considerando a utilização crescente dos recursos naturais.

 Mas foi em 1972, que este grupo de profissionais de diversas áreas teve mais reconhecimento mundialmente, por conta do primeiro relatório do Clube de Roma: “Os Limites para o Crescimento”. O relatório abordava um número de situações e afirmava que existia a opção para a população mundial conciliar o progresso dentro das limitações ambientais. Com base no que foi discutido o grupo identificou que os maiores problemas eram: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, escassez de alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração do meio ambiente.

 Foi vendido mais de 12 milhões de copias em 30 línguas deste relatório. Conforme este êxito, o número de membros do Clube cresceu, enquanto se continuava a realizar relatórios sobre os temas globais identificados nele. Um dos objetivos principais era de agir na consciência dos líderes de cada nação, responsável em tomar decisões entre o desenvolvimento econômico e o planeta Terra foi cumprido. Esta ação contribuiu para a criação de Ministérios do Meio Ambiente em vários países.

 Já na década de 80, o Clube de Roma fortificou seu trabalho em escala mundial, contribuindo significativamente com a ampliação do conceito de sustentabilidade.

 No começo do século XXI, os problemas mundiais como a desigualdade global, as mudanças climáticas e o uso excessivo dos recursos naturais, provou que os princípios do Clube de Roma eram certos, com isso fazendo com que o Clube voltasse a ter interesse novamente em ajudar a população mundial no conceito de desenvolvimento sustentável para ajudar a minimizar a ação do homem na Terra, continuando assim até os anos atuais.

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http://www.clubofrome.org/?p=4771

http://www.clubofrome.org/?p=4764

http://amaliagodoy.blogspot.com.br/2007/09/desenvolvimento-sustentvel-evoluo.html

Conferência de Estocolmo

 Em 1972, foi realizada na Suécia mais precisamente em sua capital, a Conferência de Estocolmo, que como objetivo fundamental foi de conscientizar a sociedade a melhorar suas relações com o meio ambiente e assim atender as necessidades da população atual sem comprometer as gerações seguintes. Esta conferencia foi a primeira atitude mundial a tentar conservar o meio ambiente. A conferência contou com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais.

 Naquele momento da história acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte inesgotável de produtos e o fator que determina esse pensamento ser um problema é o avanço sem limites realizado pelo homem a favor de seus objetivos, acarretando prejuízos com o meio ambiente. Com esta conferência, esse pensamento foi gradualmente modificado e problemas ambientais como secamento de rios e lagos, ilhas de calor e efeito da inversão térmica, causou alerta mundial. A ONU decidiu com isso lançar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente. 

 A reação dos países foi diversa. Os EUA foi o primeiro a se comprometer a redução da poluição do seu país na natureza. Reduziram por um tempo as atividades industriais. O país contou com a liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Este instituto fez vários estudos sobre as condições da natureza, chamada de "desenvolvimento zero". Já os países subdesenvolvidos não foram a favor das decisões de redução das atividades industriais, pelo fato de sua economia focar na industrialização. Fazendo surgir, o "Desenvolvimento a qualquer custo" defendido por esses países. Por conta deste impasse, a conferência foi marcada pela disputa do “desenvolvimento zero”, defendido pelos países desenvolvidos, e o “desenvolvimento a qualquer custo”, defendido pelos países subdesenvolvidos.

 Depois de longos discursos e apresentações de pesquisas, foi contemplado um documento de grande importância, relacionado á temas de preservação ambiental e uso de seus recursos, este documento foi chamado de "Os Limites do Crescimento". A conferência de Estocolmo foi de grande importância, pelo fato de que pela primeira vez o mundo direcionou o olhar para os grandes problemas ambientais que vão acontecer ou já estão acontecendo. 

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Brasil na conferência de Estocolmo

 O Brasil integrou a comissão preparatória por indicação da Assembleia Geral da ONU, liderou 77 países do total de 113 países, em relação à sua posição nas questões ambientais, o Brasil recebeu aval dos países do terceiro mundo, sua posição era que qualquer país tem direito ao crescimento econômico, mesmo que tenha que causar grandes danos ambientais. Declaração do Ministro Costa Cavalcanti “Desenvolver primeiro e pagar os custos da poluição mais tarde”.

 Nessas circunstâncias, os delegados brasileiros sugeriram que os países mais desenvolvidos que tinham o dever com o meio ambiente, pois eles sim teriam condições econômicas de arcar com as consequências.

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http://www.infoescola.com/meio-ambiente/conferencia-de-estocolmo/

http://www.brasilescola.com/geografia/estocolmo-72.htm

http://tribunodahistoria.blogspot.com.br/2011/07/participacao-do-brasil-na-conferencia.html

http://amaliagodoy.blogspot.com.br/2007/09/desenvolvimento-sustentvel-evoluo_16.html

ECO-92

 ECO-92 foi realizado em junho de 1992 no estado do Rio de Janeiro, mas também pode ser chamado de  II Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nessa conferência reuniram-se 114 chefes de Estado, 10 mil jornalistas e 40 mil militantes de 3.200 ONGs.

 Denominada também de Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), procurou chamar atenção de toda a população mundial e seus dirigentes sobre a importância da diversidade biológica. A conferência resultou em vários acordos e protocolos, alguns nos quais não foram efetivados pelos próprios países que subscreveram como é o caso do Protocolo de Kyoto (destinado à redução de gases) com os EUA. Dos 175 países que concordaram com a CDB e assinaram os termos, 168 confirmaram a disposição de respeita-la, inclusive o Brasil.