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Clube de Roma

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Por:   •  10/9/2014  •  Seminário  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  377 Visualizações

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Clube de Roma

Em 1968, políticos, físicos, industriais e cientistas juntaram-se numa pequena vila italiana para tratar do desenvolvimento sustentável do planeta. Era o Clube de Roma, primeiro grupo a discutir sustentabilidade, meio ambiente e limites de desenvolvimento, 44 anos antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O encontro começou a ser articulado em abril de 1968, quando o empresário italiano Aurelio Peccei (1908-1984), presidente honorário da Fiat e ex-presidente da Olivetti, convidou o cientista escocês Alexander King (1909-2007) para um jantar em Paris. A convergência de pensamento entre os dois era tão grande que o jantar só terminou às 3 da manhã. Ali surgiu a ideia de fazer uma reunião com cerca de 20 líderes e personalidades da época para tratar das condições humanas para o futuro. Buscaram apoio financeiro e o encontro ocorreu numa pequena vila de Roma, daí o nome – conta o vice-presidente do Clube de Roma Internacional, o físico e matemático brasileiro Heitor Gurgulino de Souza, também presidente do Capítulo Brasileiro da organização. Com essa reunião gerou uns dos livros mais vendidos da época como por exemplo, Os Limites do Crescimento é um livro escrito em 1972 que modelou as consequências do crescimento rápido da população mundial considerando os recursos naturais limitados, comissionado pelo Clube de Roma. Seus autores foram Donella H. Meadows, Dennis L. Meadows, Jørgen Randers, and William W. Behrens III. O livro utilizou um sistema computacional (World3) para simular as consequencias da interação entre os sistemas do planeta Terra com os sistemas humanos. Cinco variáveis foram examinadas no modelo original, assumindo-se que o crescimento exponencial descreve acuradamente seus padrões de crescimento: populacao mundial, industrialização, poluição, produção de alimentos e esgotamento de recursos.

Estocolmo

A Conferência de Estocolmo foi um grande marco ambiental. Ela chamou a atenção do mundo para a gravidade da situação nesse setor. A delegação brasileira, a princípio cética a respeito, depois assinou sem reserva a Declaração de Estocolmo. Em conseqüência, Henrique Brandão Cavalcanti, Secretário Geral do Ministério do Interior e membro da delegação brasileira, ao retornar ao Brasil, promoveu a elaboração do decreto que instituiu em 1973 a Secretaria Especial do Meio Ambiente. Esta iniciou as suas atividades em 14 de janeiro de 1974. Nos anos que se seguiram, a teoria do Brasil país sitiado foi aos poucos perdendo a sua força e importância. A conferência Rio 92 praticamente a sepultou. Hoje, com a globalização da economia, surgem boas perspectivas, mas também novos perigos e desafios. A luta pela defesa do meio ambiente não terá fim enquanto existir este planeta. Essa conferencia foi marcada pela polêmica entre os defensores do “desenvolvimento zero”, basicamente representantes dos países industrializados, e os defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”, representantes dos países não industrializados. A conferência de Estocolmo ainda foi marcada pelo confronto entre as devidas perspectivas propostas por países desenvolvidos e em desenvolvimento, onde os países desenvolvidos preocupavam-se com os efeitos da devastação ambiental sobre a Terra, propondo um programa voltado para a conservação

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