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Conto "O Enfermeiro"

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Por:   •  6/10/2013  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  2.346 Visualizações

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O conto "O enfermeiro",

RESUMO

O Enfermeiro é um conto do escritor brasileiro Machado de Assis, e que faz parte do livro Várias Histórias, publicado no ano de 1896. O conto narra a história de Procópio José Gomes Valongo, que encontrara um meio de estudar, copiando documentos latinos e as fórmulas eclesiásticas de um padre. Esse padre recebe uma carta de um vigário do interior, perguntando se ele conhecia alguma pessoa discreta, inteligente e paciente que servisse como enfermeiro do coronel Felisberto. O padre mostra a carta a Procópio, que aceita imediatamente a oferta, sem imaginar o que viria pela frente. Com o passar do tempo, maltratado pelo coronel, o enfermeiro esgana-o num acesso de raiva. Este relatório pretende discorrer a análise e discussão de crime ou acidente, se houve ou não premeditação e após o levantamento dos índices, conclusão com base em fundamentos estabelecidos pelo grupo.

Palavras-chave: Enfermeiro. Crime. Premeditação

1 INTRODUÇÃO

O conto "O enfermeiro", traz a historia de Procópio, um homem que no leito de morte decide escrever uma carta a um amigo em forma de memória, uma passagem da sua vida desconhecida de todos. Descreve uma narrativa dos fatos ocorridos de quando foi enfermeiro do Coronel Felisberto, desde sua chegada até o recebimento da herança do velho coronel.

2 FUNDAMENTAÇÃO

Antes mesmo do início dos julgamentos á respeito da personalidade e comportamento do Coronel, vemos que Valongo tinha entusiasmo e boas expectativas quando aceitou o emprego. E diferente dos outros enfermeiros, Felisberto o concebia como o mais simpático. Mostra que tem afeição por Procópio. Procópio também se sente satisfeito afirmando que viveu uma “lua-de-mel de sete dias” (parágrafo 6), porém esse quadro foi rapidamente revertido quando começaram os constantes ataques onde Valongo passa por humilhação, tortura psicológica, agressão física e verbal. Em diversas vezes Valongo faz as malas e diz ir embora e diversas vezes Felisberto implora para que Procópio fique. Demonstrando que Valongo tem importância para ele. E reforça ao perguntar se Procópio iria no seu enterro, ao se lembrar que sua morte tarde não finda. No parágrafo 7, por exemplo, cita: “No fim de três meses estava farto de o aturar; determinei vir embora; só esperei ocasião.” Fica claro que o narrador estava decidido ir embora mas o coronel insistia na permanência dele como foi citado no parágrafo 8, “Não era preciso mais; despedi-me imediatamente, e fui aprontar a mala. Ele foi ter comigo, ao quarto, pediu-me que ficasse, que não valia a pena zangar por uma rabugice de velho. Instou tanto que fiquei”. Até que no parágrafo 12 Procópio já tinha perdido toda esperança e decidira realmente ir embora, “tinha eu perdido a escassa dose de piedade que me fazia esquecer os excessos do doente (...)”.Procópio mostrou sua paciência ao se caracterizar no enfermeiro que mais tempo permaneceu ao lado do Coronel, cujo, falando em adjetivos, era possuidor testemunhado por todos de um mau gênio, exigente, impertinente, agressivo e cruel. No momento em que a instabilidade entre sossego e agressão do paciente vem a tona, isto é, no ápice de sua doença, não faltando muito tempo, Procópio decide ir embora e pede ao vigário que procurasse substituto (parágrafo 12). Informando também a situação ao médico: os momentos de paz são raros. Pelo calor da situação é esperado que algo mais extremo viesse a acontecer. Em um momento de fúria surge o crime (descrito no parágrafo 14). Depois de uma agressão do coronel a Procópio quando arremessou-lhe a moringa diz ele: “não vi mais nada; atirei-me ao doente, pus-lhe as mãos ao pescoço, lutamos e esganei-o”. Já no parágrafo o narrador começa a dar indícios que não agiu com premeditação, pois demonstra claramente seu desespero e o quanto estava psicologicamente inquieto e atordoado, chegando até mesmo se arrepender de ter aceitado o emprego, “Maldita a hora em que aceitei semelhante coisa!”.

Após o enterro do Coronel, Procópio retorna ao Rio de Janeiro, onde é atormentado pela própria consciência (parágrafo 19) e é afligido pela melancolia.

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