Democratização da educação pública

A democratização do ensino público

No Brasil, a maioria dos indivíduos pobres são negros ou índios. Esse fato faz com que muitas universidades adotem cotas raciais para o ingresso em suas instituições, a fim de facilitar o acesso à educação para essas pessoas e, consequentemente, reduzir as desigualdades sociais. Entretanto, essa medida é errada, pois não aborda esse problema na sua origem, servindo apenas como medida paliativa.

Os indivíduos que são a favor das cotas raciais, geralmente, afirmam que a facilitação do ingresso nas universidades públicas para negros e índios irá permitir a maior democratização do ensino superior. Em virtude disso, essas cotas ajudariam a reduzir os problemas históricos no que concerne à pobreza e à marginalização desses indivíduos.

Por outro lado, a existência dessas cotas poderá influenciar a discriminação aos indivíduos beneficiados, uma vez que os princípios da meritocracia e da isonomia serão violados, o que pode gerar um sentimento de indignação por parte dos outros candidatos.

Outro aspecto a ser salientado é que a implantação das cotas não será uma solução absoluta, pois o principal problema não é o nível de exigência das universidades, mas sim a qualidade do ensino público.

Dado o exposto, percebe-se que as cotas raciais não irão reduzir efetivamente as desigualdades sociais. Em vez disso, as autoridades competentes devem investir mais nas escolas públicas, a fim de que todos os alunos, independentemente de suas origens, tenham as mesmas condições de aprovação no vestibular. Por fim, as pessoas devem cobrar dos governantes o cumprimento dessas ações, pois a educação de qualidade é um direito de todos os brasileiros.

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