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ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

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Por:   •  2/5/2014  •  2.110 Palavras (9 Páginas)  •  668 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

1- INTRODUÇÃO

Conforme a orientação na Atps o multiculturalismo somente poderá ser e promovido e protegido se estiverem garantidos os direitos humanos e as liberdades fundamentais, tais como a liberdade de expressão, informação e comunicação, bem como a possibilidade dos indivíduos de escolherem expressões culturais. Várias leis no âmbito nacional e internacional foram criadas com este objetivo. Em reportagem especial da Revista Escola, intitulada “As leis sobre diversidade” são elencadas algumas legislações que tratam deste assunto.

É crescente a preocupação das instituições de ensino com a elaboração e atualização do Projeto Pedagógico Curricular. Partindo do princípio de que este documento deve se basear em uma série de determinações legais, cabe a escola assegurar a sua observância. Para Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) este documento deve considerar os seguintes princípios: ele precisa ser democrático; garantir cruzamento de culturas, com conhecimentos e experiências diversificadas; incluir a interculturalidade, o respeito e a valorização da diversidade cultural e das diferentes origens sociais dos alunos; respeito à cultura local; analisar a dinâmica espacial da cidade; fortalecer a identidade pessoal, a subjetividade dos alunos e prever tentativas de enriquecimento curricular.

Os vídeos Escola democrática e diversidade, parte 1 e parte 2, discutem as práticas pedagógicas que buscam promover o multiculturalismo em currículos escolares. É fundamental que ao construir o Projeto Pedagógico Curricular exista a preocupação com o tipo de cidadão que se pretende formar. Neste sentido o currículo escolar expressa uma determinada prática educativa, e para sua elaboração a escola precisa levar em conta o aluno, a sociedade e a cultura fundamentados em critérios de natureza filosófica, epistemológica, política e cultural. Um Projeto Pedagógico Curricular que privilegia estes aspectos precisa estar em sintonia com as determinações constitucionais e leis que regulamentam o ensino no país, tal como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaçãodas Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil.

Muitas escolas não possuem o Projeto Pedagógico Curricular compromissado com as questões multiculturais, e com o objetivo de auxiliá-las uma equipe de pesquisadores do Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental- DPE, vinculado à Secretaria de Educação Básica – SEB desenvolveu o documento Indagações Sobre o Currículo: Diversidade e Currículo que orienta os educadores a elaborar e promover um currículo que privilegie a interação dialógica entre escola e vida, considerando o desenvolvimento humano, o conhecimento e a cultura. A escola que busca formar para a cidadania precisa considerar em seu currículo a dimensão social e cultural de seus alunos, que cada vez se mostra mais complexa e distinta. A reportagem “A nova família brasileira” analisa os dados do IBGE no Censo de 2010, e mostra o quão dinâmicas são as mudanças sociais. Escolas com uma orientação pedagógica curricular multicultural estão atentas a estas mudanças. Este é o caso da escola Lua Nova que enfrentou as barreiras culturais e a resistência de alguns familiares ao promover o Dia da Família em substituição ao tradicional Dia dos Pais. As comemorações escolares que envolvem a família, geralmente relacionadas ao Dia das Mães e ao Dia dos Pais também precisam acontecer em uma perspectiva multicultural. As mudanças no perfil das famílias brasileiras não podem ser ignoradas pela comunidade escolar, pelo contrário cabe a escola desnaturalizar modelos e aceitar estas diversidades. O artigo Dia das Mães e Dia dos Pais: gênero e família na escola, discute as novas configurações de famílias no Brasil e a abordagem pedagógica de uma escola de Educação Infantil ao trabalhar com estas datas. Este artigo reforça a necessidade da escola em desnaturalizar papéis sociais e promover a cultura do respeito às diferenças.

Seguindo a orientação da Atps o desafio proposto tem por objetivo de analisar a legislação que ampara o respeito às diversidades culturais e avaliar as implicações práticas do multiculturalismo na construção do Projeto Pedagógico Curricular das escolas.

DESENVOLVIMENTO

PASSO -01:

DOCUMENTOS PRINCIPAIS ASPECTOS ABORDADOS NOS DOCUMENTOS RELACIONADOS AO RESPEITO ÀS DIVERSIDADES E AO MULTICULTURALISMO

LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDBEN 9.394/96) (ART.3º) – DOS PRINCÍPIOS EXPRESSOS DA LDB

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

A Lei nº 9394/96 – LDB - São relações imersas na alteridade e construídas historicamente nos contextos de poder e das hierarquias raciais brasileiras, nos quais a raça opera como forma de classificação social, demarcação de diferenças e interpretação política e identitária. Trata-se, portanto, de relações construídas no processo histórico, social, político, econômico e cultural

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAL (PCN) Nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN - (BRASIL, 1997) consta que, no plano internacional, o Brasil tem participado de eventos importantes, como a Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, convocada por organizações como UNESCO, UNICEF e Banco Mundial. O País também é signatário da Declaração de Nova Delhi - assinada pelos nove países em desenvolvimento de maior contingente populacional em que se reconhece a educação como instrumento proeminente de promoção dos valores humanos universais, da qualidade dos recursos humanos e do respeito pela diversidade cultural.

Na visão do discurso oficial, a educação para a cidadania implica a capacidade de convivência com a cultura do outro. Ao incluir a Pluralidade Cultural como Tema Transversal os Parâmetros (BRASIL, 1998) avançam um passo importante em prol de uma proposta educacional e curricular multiculturalista, na medida em que reconhece o valor da pluralidade e a diversidade cultural, bem como a necessidade da formar para a cidadania com base no respeito às diferenças

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICAS – RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTORIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas, visando a reparações, reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros brasileiros depende necessariamente de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e para aprendizagens; em outras palavras, todos os alunos negros e não negros, bem como seus professores, precisam sentir-se valorizados e apoiados. Depende também, de maneira decisiva, da reeducação das relações entre negros e brancos, o que aqui estamos designando como relações étnico-raciais. Depende, ainda, de trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se limitam à escola.

É importante destacar que se entende por raça a construção social forjada nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de raça cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.

Contudo, o termo foi ressignificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos. É importante, também, explicar que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devidas a diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, européia e asiática.

REFERÊNCIA CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÃO INFANTIL, VOLUME 1. DIVERSIDADE E INDIVIDUALIDADE

Cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas assim como os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas. Isso significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e às individualidades de cada criança.

Considerar que as crianças são diferentes entre si, implica propiciar uma educação baseada em condições de aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos individuais, visando a ampliar e a enriquecer as capacidades de cada criança, considerandoas como pessoas singulares e com características próprias. Individualizar a educação infantil, ao contrário do que se poderia supor, não é marcar e estigmatizar as crianças pelo que diferem, mas levar em conta suas singularidades, respeitando-as e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural.

PASSO – 02:

TÍTULO: Comemoração do dias das Mães na escola Pingo de Gente

DISPONIVEL EM: http://www.doctum.edu.br:8080/portal/educacao-infantil/escola-pingo-de-gente/galeria-de-fotos/escola-pingo-de-gente-realiza-festa-em-homenagem-ao-dia-das-maes.

ACESSO EM: 06/04/2014

ANALISE CRITICA:

No último dia 10, a Escola Infantil Pingo de Gente preparou uma festa especial para comemorar o Dia das Mães. O evento aconteceu nas dependências do educandário, na Rua Olegário Maciel, durante toda a tarde. A partir das 14h, as mães que estavam presentes, tiveram um momento totalmente voltado para a beleza. Em parceria com salões da cidade, elas fizeram a unha, maquiagem e cuidaram dos cabelos com hidratação, corte e escova. Às 16:30 foi servido um lanche caprichado com bolos, sanduíches e saladas de frutas. Em seguida, começaram as apresentações musicais. Os alunos de cantaram, dançaram e recitaram poesias em homenagem às mães que, para completar a tarde de atrações, receberam flores. Para Marize Guimarães, mãe do Victor Guimarães Tostes e do Níkolas Guimarães Tostes, que estudam na Escola Pingo de Gente, a comemoração ao Dia das Mães foi muito especial. “Esse ano a escola caprichou. Foi um momento maravilhoso e inovador. Nos dias de hoje vivemos para nossos filhos, serviço, casa e quase não sobra tempo para nós mesmos. Com isso a escola nos proporcionou esse momento de cuidados femininos junto com o carinho de nossos filhos. Adorei a idéia!”, elogiou Marize que acrescentou. “Agradeço a Escola Pingo de Gente e a Renata Leitão por nos dar esse presente com tanto carinho e zelo”.

Foi valida a comeração da escola Pingo de gente, acreditamos que poderiam ressaltar mais a diversidade e o multiculturalismo, teve apresentações com danças culturais inclusive uma dança japonesa, poderiam ter explorado mais esse tema, acrescentando outras culturas.

Apresentação da dança Japonesa

Fonte: Site da Escola Pingo de Gente

PASSO – 03:

Desenho visualizado por você Aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo

Desenho representando um homem de óculos segurando uma bengala.

Deve-se trabalhar com as questões envolvendo a acessibilidade e mobilidade de pessoas com cegueira ou baixa visão. Enfatizar que esta condição não afeta as capacidades cognitivas e motoras e que estes indivíduos são capazes de trabalhar, educar os filhos, ler, escrever, navegar na internet e desenvolver várias atividades com o auxílio de recursos tecnológicos.

Aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo

Imagem com pessoas de varias raças

Deve-se trabalhar com as questões racial explicando ao educando que a cor não interfere, pois todos somos iguais.

Imagem com pessoas com a bíblia

Deve-se trabalhar com as questões da religiosidade explicando sobre as diferentes religiões existentes e que todas devem ser respeitadas, pois cada um tem a sua crença.

Imagem de pessoas com roupas tradicionais de sua região.

Deve – se trabalhar a questão das diferenças culturais, enfatizando a questão da vestimenta, pois todos os paises e regiões têm seu estilo e cultura diversificada. Com esta figura o educador pode passar para seus educados que não se devem fazer acepções de pessoas por causa de sua vestimenta, porque todos somos iguais perante a sociedade.

5. CONCLUSÃO

Segundo o site Infoescola O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge à confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc., posto que se trate de indivíduos de raças diferentes entre si.

Com o presente trabalho vimos que a questão do multiculturalismo deve ser tratada e trabalhada dentro das instituições educacionais, pois a não aceitação do endividou e a diversidade de religião, cultura, raças e etc., muitas das vezes pode levar o mesmo a cometer bullyng e até agressão a pessoa considerada diferente por esse individuo.

6. REFERÊNCIAS

BRASIL/ SEF. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural. Brasília: MEC/

SEF, 1998.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf>. Acesso em março de 2014.

http://www.infoescola.com/sociologia/multiculturalidade/>. Acesso em março de 2014.

http://www.floresfernandesadv.com.br/site/images/stories/aula_de_LDB.pdf>. Acesso em abril de 2014.

MARTELLI, Lindolfo A.; Desafio Profissional de Estrutura e Organização da Educação Brasileira e Educação e Diversidade. [Online]. Valinhos, 2014, p. 01-12. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em abril de 2014.

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