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Estagio Supervisionada

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Por:   •  20/5/2014  •  7.603 Palavras (31 Páginas)  •  330 Visualizações

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LITERATURA I: OBSERVAÇÃO (80 H)

Montes Claros

2008

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LITERATURA I: OBSERVAÇÃO (80 H)

Trabalho apresentado ao Curso de Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o Módulo IV.

Tutor eletrônico: Mariangela Garcia Lunardelli

Turma: A

Unidade: Montes Claros

Montes Claros

2008

INTRODUÇÃO

Literatura é um conjunto da produção intelectual humana escrita; conjunto de obras especialmente literárias; conjunto das obras sobre um dado assunto, ao que chamamos mais vernaculamente bibliografia de um assunto ou matéria; boas letras; e, além de outros derivados secundários um ramo especial daquela produção, uma variedade de Arte, a arte literária.

Assim como a música, a pintura e a dança, a Literatura é considerada uma arte. Através dela temos contato com um conjunto de experiências vividas pelo homem sem que seja preciso vivê-las.

A Literatura é um instrumento de comunicação, pois transmite os conhecimentos e a cultura de uma comunidade. O texto literário nos permite identificar as marcas do momento em que foi escrito.

As obras literárias nos ajudam a compreender nós mesmos, as mudanças do comportamento do homem ao longo dos séculos, e a partir dos exemplos, refletir sobre nós mesmos.

Se a alma que sente e faz conhece

Só porque lembra o que se esqueceu

Vivemos raça, porque houvesse.

Memória em nós do instinto teu.

Viriato – Fernando Pessoa

QUESTÕES REALATIVAS AO LIVRO – PINÓQUIO ÀS AVESSAS (Rubem Alves)

ALVES, Rubem. Pinóquio às avessas: uma estória sobre crianças e escolas para pais e professores. Campinas, SP: Verus Editora, 2005.

Rubem Alves — Pedagogo, poeta e filósofo, cronista do cotidiano, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros e psicanalista, é considerado um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil. Campinense de Letras é professor emérito da Unicamp e cidadão honorário de Campinas, onde recebeu a Medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.

QUESTÃO 1-

Rubem Alves inicia questionando o ensino não contextualizado, que gera a aprendizagem não significativa, proposta ainda predominante na prática escolar. Em seguida, os efeitos dessa prática provocados nos alunos, como: limitação do pensamento, inibição da criatividade e, por fim, o convencimento da necessidade de alienação como melhor alternativa para viver. Nesse momento, ele retoma a história do Pinóquio como base referencial e deixa claro que o modelo de formação que praticamos assemelha-se ao avesso do de Pinóquio: em vez de virar gente após passar pela escola, o aluno vira boneco de madeira.

Nesse sentido, devemos compreender que, na condição de boneco, o aluno não pode voar em busca da realização de seus desejos e sonhos, quando da construção do conhecimento do mundo. Como boneco, não pode pensar a não ser naquilo que o professor ensina. Não pode criar, porque é proibido fazer diferente do que já existe pronto. Tem de obedecer ao pronto, padronizado, determinado por outros, que nem mesmo o conhecem, sob a ameaça de virar burro, sem direito a fada madrinha..., para sempre.

Por fim, o autor pontua com muita propriedade os resultados que teremos se continuarmos com a prática de uma proposta de educação “formatada” no ambiente escolar, na perspectiva de transformar crianças criativas em adultos bonecos, para manipulação, a serviço do mercado de trabalho.

QUESTÃO 2-

Para Rubem Alves, a tarefa do educador é produzir sua própria compreensão do que vem a ser comunicado. A aprendizagem, portanto, torna-se incompatível com o treinamento pragmático e com o saber articulado. Cada aluno precisa aprimorar, com a orientação de um professor, a própria habilidade pessoal de analisar e interpretar as informações que lhe são transmitidas.

Dessa forma, com a participação dos educadores, elas poderão estimular, cada vez mais, esta habilidade. Apesar de destacar esses aspectos negativos a respeito dos métodos tradicionais de ensino, Rubem Alves não procura negar a eficácia e a necessidade da disciplina e da organização para o desenvolvimento humano. Mas, ele procurou demonstrar porque as atividades escolares devem levar em conta, também, a capacidade do aluno desenvolver-se por si mesmo.

Ou seja, ele enfatiza a necessidade de que os educadores, em geral, devem desenvolver, freqüentemente, atividades em que os estudantes possam aprimorar a capacidade de buscar conhecimentos e articular idéias. Somente assim, as crianças e jovens poderão sobreviver em um mundo repleto de informações e mudanças.

QUESTÃO 3-

Recebeu esse título para provocar uma reflexão que suscite mudanças significativas em favor de uma educação verdadeira, edificante, que preserve na criança - no ser humano - a capacidade de sonhar, de criar, de transformar, de se realizar.

Segundo a percepção do autor, existe uma mudança de papéis, na educação: enquanto no conto 'Pinóquio' o boneco de madeira fantasia (inventa mentiras) para algo que não consegue explicar; em 'Pinóquio às avessas' são os adultos

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