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Estudo Dirigido Sobre Leitura E Produção De gêneros Textuais

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Por:   •  24/4/2014  •  1.207 Palavras (5 Páginas)  •  1.162 Visualizações

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Estudo dirigido sobre Leitura e produção de gêneros textuais

Carlos Alberto Ribeiro

Variações lingüísticas

a. Falar certo/falar errado: Não existe falar certo ou errado. Devemos usar os termos indicados, ou melhor empregados, dependendo do local onde estamos situados.

b. Linguagem coloquial/padrão: Coloquial (usada em conversa informal, dia a dia, ou seja, o que o “povão” usa), Padrão (é uma linguagem geral que abrange todos os lugares e regiões)

c. Diferentes dialetos: Variação de expressão ou gíria por região

d. Diferença entre língua escrita e fala: A diferença encontra-se na organização, entonação, estruturação. Ou seja, quando falamos, não nos preocupamos tanto com a organização das frases e nem com as pontuações. Diferente da escrita, quando planejamos um texto, logo pensamos sobre o que falar, qual ordem colocaremos e por fim como será organizada a sua estrutura.

e. Preconceito lingüístico: O preconceito é encontrado na forma/modo de falar de cada indivíduo de acordo com sua região, ou até mesmo em seu sotaque. Havendo assim grandes “deboches” perante o linguajar do individuo de outra região.

2. Leitura

a. Concepções de leitura: É uma atividade baseada na interação autor-texto-leitor. Depende da concepção de sujeito, de língua, de texto e de sentido que se adote. A concepção de leitura de hoje não é igual aos dos anos 60, por exemplo.

b. Leitura certa e leitura errada: Existe leitura errada. A leitura certa é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. O foco de atenção é, pois, o autor e suas intenções, e o sentido está centrado no autor, baseando tão somente ao leitor captar essas intenções.

c. Conhecimento prévio e a prática de leitura: A prática de leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências do leitor, bem mais que o conhecimento do código lingüístico (o leitor não é um receptor passivo). O processo de leitura ocorre de acordo com o nosso nível de conhecimento do assunto em questão. Captamos e levamos sentido para o texto. Quanto mais conhecimento prévio, melhor a leitura.

d. Inferência ou inferências? A inferência é aquilo que não está explícito no texto e sim nas entrelinhas dele. Segundo Koch 1/7 das informações estão explícitas e o que está implícito são as inferências (6/7). São 03 tipos de inferências:

• Inferências lógicas: dedutivas, indutivas, condicionais;

• Inferências analógico-semânticas: por identificação referencial, por generalização, por associações, por analogia, por composições ou decomposições;

• Inferências pragmático-culturais: convencionais, experienciais, avaliativas, cognitivo-culturais.

e. Interação: leitor x texto / leitor x sujeitos: na concepção interacional da língua os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que dialogicamente se constroem e são construídos no texto. Assim, há lugar no texto para implícitos variados, detectáveis quando se tem o contexto sócio-cognitivo dos participantes da interação.

3. Gênero textual (São enunciados ou grupos de enunciados (notícia, reportagem,...) com a finalidade de permitir a comunicação entre as pessoas. A comunicação se dá através de um gênero. Lemos os textos de forma diferente e é o gênero que determina o que entendo. Pode ser discursivo ou textual)

a. Formas de análise:

• Propósito comunicativo (qualidade, respeito aos bons princípios de produção e de circulação do gênero, ética. Define o gênero discursivo);

• Elementos composicionais (são elementos verbais (lingüísticos) e não verbais, ou seja, a presença ou não de imagens dentro do texto);

• Relações dialógicas do texto (permite ao leitor fazer inferências sócio-histórico-idealógica. Onde se pode se utilizar de conhecimento prévio para entender e argumentar o texto)

 Perfil dos interlocutores (locutor e locutário);

 Suporte/veículo (onde encontra o tipo de texto – internet, revista,...)

 Tema

 Estrutura

 Características da linguagem

 Finalidade do gênero

b. Conceito de gênero: São estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos, essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantém muito parecidas, com características comuns. Procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas.

c. O papel da finalidade: Diferenciar os gêneros uns do outro..

d. Competência metagenérica: Possibilita interagir de forma conveniente, na medida em que se envolvem nas diversas práticas sociais. Possibilita também, produzir e compreender gêneros textuais e até mesmo denominá-los. Orienta a produção de nossas práticas comunicativas e é essa mesma competência que orienta nossa compreensão sobre gêneros propriamente ditos. Não estando relacionado à escolarização.

e. Gênero reportagem e outros: Escolhemos falar sobre a reportagem onde vemos que o assunto mais importante vem em primeiro lugar. O título e a foto maior enfocam o aspecto principal da reportagem. O primeiro parágrafo deve enfocar os aspectos destacados no título, com outras palavras. O texto deve apresentar informações que sustentem o enfoque dado no título. As fotos podem ser apenas ilustrativas ou permitir outras leituras em decorrência de recursos expressivos, como: destaque de detalhes, flagrantes de situações insólitas, gestos ridículos ou deselegantes, entre outras.

f. Reportagem x notícia

• Elementos composicionais:

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