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Eu Na Esfera Pública Contemporânea

Por:   •  19/6/2022  •  Dissertação  •  722 Palavras (3 Páginas)  •  64 Visualizações

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UNIDADE CURRICULAR: Os Média na Europa

CÓDIGO: 31354

DOCENTE: Maria do Céu Marques

A preencher pelo estudante

NOME: Bruno Roberto Linhares Oliveira

N.º DE ESTUDANTE: 1803076

CURSO: Estudos Europeus

DATA DE ENTREGA: 01.05.2021


TRABALHO / RESOLUÇÃO:

O ser eu na esfera público contemporâneo

A bibliografia clássica emanou ao longo dos anos efeitos que se propagaram a partir da Europa pelo mundo. A construção da identidade europeia a partir da visão de autores clássicos cujas obras teriam vindo a ser relidas e reinterpretadas ao longo dos séculos ajudaram à construção do eu. Tal como nos ecrãs, o modelo dramatúrgico de Goffman revela-nos a ligação entre o “ser” individual e o “ser” sob a luz dos holofotes públicos. Hoje em dia essa luz emana das redes sociais pelos meios de comunicação e de tecnologia para o mundo globalizado. A evolução tecnológica e comunicacional, mudou a forma de comunicar e transformou o cidadão, permitindo que este interaja nos media ,  aproximando as pessoas a um click de distancia, abrindo o “eu” a uma nova sociedade virtual global. Esta nova comunicação tem expressão máxima na Internet, que foi se instalando aos poucos nas nossas vidas, sendo responsável por mudar a nossa cultura, hábitos como a leitura, o estudo, a forma como trabalhamos e a forma como comunicamos uns com os outros. O continuo desenvolvimento das tecnologias[1], favoreceu o aparecimento do ebusiness[2], do eLearning[3], do eGovernment[4] e até do eHealth[5]. Também permitiu a evolução das sociedades virtuais ou redes sociais virtuais[6], que passaram de simples salas de “chat”, para uma complexa relação e interação entre o mundo real e o mundo virtual. Neste novo mundo, o se passa no mundo real é difundido pelas redes sociais, com repercussão mundiais, como as ondas de solidariedade (Itália Covid-19), ou condenação de atos praticados contra a humanidade (Guerra Síria), ou até usada para fins políticos (Donald Trump). Num plano individual, a nova sociedade virtual permitiu a autopromoção narcisista individual (fotografias selfies), levou ao individuo a perguntar “como é que os outros me veem”, para se reinventar-se em múltiplas identidades que refletem e exprimem o seu “ser”, e do que gostava de ser, num continuo ajuste e entrelaçamento com identidades dos outros, justificadas com narrativas pessoais em torno de si mesmo, numa estratégia de procura de aceitação da comunidade. Esta nova sociedade global, tornou-se num movimento popular revolucionário do séc. XXI, reformou a comunicação, fomentou a democracia espalhando os ideais da liberdade, igualdade e fraternidade. Mas como foi criado pelo homem cultural, muitos dos preconceitos em relação às etnias, raças, género e cor, transitaram do “mundo real” para as redes sociais, e por vezes enaltecida e partilhada pelas mentes fracas. Mas este mundo virtual ainda não substitui as experiências reais, nem os sentimentos, pois as sensações e as emoções são fruto de uma simulação um conjugação de cores e sons, nada que se compare às emoções que sentimos no mundo real, como angústias, traumas como a morte de um familiar, um amor platónico, ou do nascimento de um filho. As relações virtuais também não substituem as relações pessoais, pois são encaradas com leveza e subjetividade, é fácil ignorar ou bloquear uma pessoa incomodativa, algo que na realidade está emaranhado em relações de amizade,  carinho e afecto. Mas mesmo com essas diferenças, estes dois mundos que parecem antagónicos, devem ser vividos em simultâneo, numa constante interação entre si, embora sem confundir o “eu” real com o “eu” virtual, e com o cuidado para não ficar preso nas viscosidades do mundo virtual. O individuo deve tirar partido dessa interligação da experiência obtida entre os dois mundos, para que possa descobrir a sua autenticidade própria.

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