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FUTUROS PEDAGOGOS

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Por:   •  24/2/2014  •  3.325 Palavras (14 Páginas)  •  333 Visualizações

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EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

JARU- 2013

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE JARU

Mantida pela UNICENTRO - União Centro Rondoniense de Ensino Superior

Av. Ver. Otaviano Pereira Neto, S/N – Setor 02 - Fone/fax (69) 3521- 5606

unicentro@unicentroro.edu.br

CNPJ: 03.524.789/0001-78

DESCONHECIDO

EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NA

EDUCAÇÃO INFANTIL:

Educação Étnico-Racial na Educação Infantil didático apresentado como pré-requisito á obtenção de notas na disciplina de Metodologia do Ensino de Historia e Geografia do curso de Pedagogia Unicentro – Faculdade de Educação de Jaru.

Orientador: Prof.º: Jose Carlos

JARU – 2013

SUMARIO

• Introdução: ......................................................................................... 04

• Educação Étnico-Racial na Educação Infantil: ............................05 e 06

01 . Histórico........................................................................ 07 e 08

02. Legislação...................................................................... 09 e 11

03 .Currículo Escolar.............................................................12 e 13

• Conclusão:.............................................................................................14

JARU – 2013

INTRODUÇÃO

Trabalhar a educação das relações étnico-raciais na educação infantil deveria acontecer por força de leis e documentos?Talvez, se estivéssemos em um país que levasse mais a sério suas leis. Entretanto, nesse campo temos atualmente a LDB/lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que tratam exclusivamente desse tema. Também, no Referencial Nacional da Educação Infantil, há indicações de que esse tema deve estar na organização curricular dessa etapa da educação.

Entendendo a educação infantil como primeira etapa da educação básica, de caráter não obrigatório, todavia uma opção que a família pode assumir diante de um direito constitucional da criança na faixa etária de zero a cinco anos de idade, torna-se essencial que essa discussão também seja promovida no âmbito dessa especialização, com as adequações pertinentes ao caso e especificidades da infância nessa idade. Assim, questionamentos como: Quando será que surge o racismo? Será que ele existe na unidade de educação infantil? As crianças consideram diferenças étnicas? Os adultos contribuem com o processo de inclusão ou exclusão social? Esses questionamentos tornam-se atuais e necessários em contextos que visem à prática inclusiva e atenta à realidade e diversidade cultural e social, colaborando com educação de qualidade e para a igualdade de direitos.

JARU- 2013

EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NA

EDUCAÇÃO INFANTIL:

Porém, o que vemos não é isso. Quando encontramos algum trabalho nessa perspectiva, são experiências esporádicas, às vezes solitárias e sem apoio, realizadas por uma ou outra professora comprometida com o bem estar dos seus alunos, que aposta no bom desempenho escolar e que acredita na sua contribuição para a construção de uma sociedade melhor. No entanto, educadoras com essa visão são exceções que confirmam a regra: grande parte desse grupo que atua nessa etapa da educação não percebeu, ainda, que é necessário incluir na sua proposta curricular temas relativos às relações étnico-raciais – a história, a cultura afro-brasileira e a cultura africana. Elas ainda estão presas a um currículo que desconsidera a produção do conhecimento por diferentes grupos. Por isso, as leis ajudam, mas não são elas que instituem as mudanças nas práticas dos educadores. O que, então, nos mobiliza para trabalhar com esse assunto nas instituições de educação infantil? COMPROMISSO ÉTICO certamente o que faz educadores se embrenharem nesse caminho relaciona-se ao compromisso ético que possuem com a vida.

De modo geral, todos os brasileiros concordam com o fato de que há racismo no país, embora muitos tentem negar que ele se expresse nas suas relações cotidianas. Isso leva certos educadores afirmarem que no ambiente escolar, em especial nas creches e pré-escolas nas quais atuam, não há situações de discriminação racial. Pesquisas desde 1997 (Dias, 1997 e Cavalheiro, 1998) apontam que essa não é a realidade. Crianças negras desde pequenas sofrem, em situações escolares, diferentes conseqüências do racismo: deixam de receber afeto, são ridicularizadas por suas características fenotípicas ou retidas nessa etapa por conta do “pessimismo racial” que as consideram menos capazes

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