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Fale E Escrita

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Por:   •  9/1/2014  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  214 Visualizações

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Capítulo II do livro “ Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2012 de KOCH, Ingedore Villaça”

A escrita é uma ferramenta presente e indispensável para as nossas vidas, de tal forma que seria impossível nos imaginar sem ela. Dependemos dela para tudo, como maneira de nos comunicarmos, desde recados simples a documentos oficiais.

O texto Escrita e interação de Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias tem como objetivo, dentre outras coisas, nos fazer entender as diferentes vertentes da escrita, embora tendo a noção da complexidade que é o tema, de acordo com as autoras, a compreensão da escrita varia de acordo com o foco a ela destinado.

Foco na língua. Concepção de uma língua pré-definida. O sujeito sendo apenas receptor da informação, não tendo a autonomia de interferir na fala de quem escreve, a compreensão consisti apenas no que foi escrito.

Foco no escritor. Aqui, escrever é expressar a representação do pensamento. O escritor vê na língua uma forma de expressar seus sentimentos e pensamentos, sem levar em consideração as experiências do leitor. Koch ainda define: “Assim, à concepção de língua como representação do corresponde a de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações.” Entende-se que o escritor direciona qual é a interpretação que o leitor deve ter do texto lido.

Foco na interação. Abre-se espaço para os diversos tipos de implícitos, permitindo tanto ao autor quanto leitor a possibilidade para outros olhares, outras interpretações. Os sujeitos sentem-se a vontade para exporem seus pensamentos, interagindo enquanto seres sociais, inserindo-se e tornando-se parte integrante do texto. O leitor passa de coadjuvante passivo para o mundo do "relacionamento" com a escrita.

Escrita e ativação de conhecimento. O escritor recorre a conhecimentos antigos que nosso cérebro tem a função de armazenar em relação a língua, contudo, adquiridos ao longo das nossas vidas. Assim sendo, segundo Koch (2002: 40): "A memória deixa de ser vista como um auxiliar do conhecimento, passando a ser considerada parte integrante dele, ou mesmo como a forma de todo o conhecimento: o conhecimento nada mais é que estruturas estabilizadas na memória de longo prazo, que são utilizadas para o reconhecimento, a compreensão de situações - e de textos - a ação e a interação social."

Conhecimento linguístico. Escrever é uma atividade que exige conhecimento, principalmente da ortografia e da gramática, que são adquiridos ao longo da vida, quando a praticados, por diversas razões. Quando conhecer a grafia correta das palavras contribui para uma imagem positiva, visto que obtém maior compreensão aos que leem.

Conhecimento enciclopédico. Conhecimento armazenado em nossa memória, adquirido ao longo da nossa vida, o que lemos, ouvimos falar, vivencias e experiências variadas.

Conhecimento de textos. Este item torna-se imprescindível aos que escrevem, visto que se faz necessário, em várias situações citar alguma passagem de outro texto, a escrita exige essas retomadas, segundo a autora, falar de conhecimento de texto significa também falar de intertextualidade, principio que entra na constituição de todo e qualquer texto, visto que um é produzido em resposta ao outro, sempre.

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