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Por:   •  16/9/2014  •  3.420 Palavras (14 Páginas)  •  214 Visualizações

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Sumário

Apresentação 1

1 – Principais autores e conceitos de cada teoria

2- Visão pedagógica sobre a aprendizagem

3- Contribuição para a teoria para a prática educacional

4- Considerações finais

5-Referências bibliográficas

APRESENTAÇÃO

Sabemos que a psicologia na educação é muito importante para que possamos entender melhor os alunos e suas capacidades de desenvolvimento.

Para analisarmos o tema profundamente o grupo se reuniu na própria universidade, nos dias de aula para organizar as ideias aqui apresentadas.

Buscamos fazer uma síntese sobre a importância da psicologia na aprendizagem, destacando suas principais teorias, e a forma de como aplicá-las na prática.

Introdução

A seguir, apresenta-se a contribuição de alguns teóricos da psicologia para a área da educação tais como: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev. S. Vigotski.

Suas teorias foram construídas a partir de observações, pesquisas com indivíduos de diferentes faixa etária, culturas, estudos de casos clínicos, acompanhamento de indivíduos desde o nascimento até a fase adulta.

São importantes para que se compreenda o desenvolvimento humano e responda como e porque o indivíduo se comporta de determinada maneira, em determinada situação.

Sigmund Freud

O criador da psicanálise nasceu na região da Morávia, que então fazia parte do Império Austro-Húngaro, hoje na República Tcheca. A família mudou-se para Viena em 1860.

Em 1877, ele abreviou o seu nome de Sigismund Schlomo Freud para Sigmund Freud. Desde 1873, era um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar no laboratório de Neurofisiologia. Ao se formar, em 1882, entrou no Hospital Geral de Viena. Freud trabalhou por seis meses com o neurologista francês Jean Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose. Em parceria com o médico Joseph Breuer, seu principal colaborador, ele publicou em 1895 o "Estudo sobre Histeria". O livro descreve a teoria de que as emoções reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente conseguisse se expressar. Insatisfeito com a hipnose, Freud desenvolveu o que é uma das bases da técnica psicanalítica: a livre associação. O paciente é convidado a falar o que lhe vem à mente para revelar memórias reprimidas causadoras de neuroses. Em 1899, publicou "A interpretação dos sonhos", em que afirma que os sonhos são "a estrada mestra para o inconsciente", a camada mais profunda da mente humana, um mundo íntimo que se oculta no interior de cada indivíduo, comandando seu comportamento, a despeito de suas convicções conscientes. A partir daí, Freud apresenta em sua teoria uma concepção do desenvolvimento infantil, isto é, o que faz com que uma criança aprenda. Freud investiga o surgimento das preocupações que a criança possui; e para ele as primeiras investigações são sexuais e servem como meio de situar a criança no mundo. Além disso, defende que as dúvidas das crianças estão ligadas às relações paternas. No que concerne à educação, pode-se comparar a transferência que ocorre no sonho com a que ocorre em relação ao analista e ao professor. Essa transferência acontece no inconsciente, e isto faz com que o aluno não possa saber dela, e menos ainda saber como ela se realiza singularmente. A partir disso, é proposta uma educação não repressora, e sem que o docente renuncie a si mesmo Seu principal objetivo era o de tratar as neuroses que afetavam as pessoas, mas após muitos trabalhos descobriu que podia apenas amenizá-las, livrando o indivíduo dos sintomas. Anna Freud tentou mostrar aos educadores uma concepção de como Freud tratava o desenvolvimento da criança e por isso focou o viés da aprendizagem, ou seja, o que possibilita o aprendizado de uma criança. O que faz com que alguém seja um desejador do saber? Por que uma criança questiona tanto, ou seja, o que ela deseja em sua busca? Freud investiga o surgimento das preocupações que a criança possui. Para ele há um momento de determinação na vida dos homens: é o momento da descoberta da diferença sexual anatômica. A descoberta concerne na interpretação de que alguma coisa falta. Ela provoca uma certa angústia que é ligada a uma nova compreensão da perda. A nova interpretação do fato é que angústia. Freud a definiu como “angústia da castração”. Mais tarde, Freud buscou determinantes estruturais que explicassem a passagem das crianças pela “angústia da castração”. Isto o ajudou na construção de sua teoria, no desenvolvimento do complexo de Édipo. Para que a menina se defina como mulher e o menino como homem, os dois devem passar pelo complexo de Édipo; esta definição ocorre graças aos referenciais tirados dos laços com o pai e a mãe. As crianças descobrem que fisiologicamente homens e mulheres são diferentes. Sigmund Freud afirmava que a sublimação da investigação sexual se associa com a pulsão de domínio; o saber e o dominar estariam no mesmo patamar. A teoria psicanalítica pauta o desenvolvimento intelectual na sexualidade. O que impulsiona a inteligência pesquisadora é algo sexual. Segundo Freud, apesar da inteligência pesquisadora ser impulsionada por uma carga energética sexual, a criança não é passiva em seu desenvolvimento, pois ela faz investigações, e estas a ajudam em seu desenvolvimento psíquico. Há uma inter-relação entre o desenvolvimento biológico e psicológico. Na fase da latência a criança dirige ao educador um afeto antes transmitido aos pais, principalmente ao pai; um afeto transmitido ao pai no momento da determinação do complexo de Édipo. A psicanálise dá importância à relação entre docente e discente e as condições que esta fornece à aprendizagem; o conteúdo não tem importância. A relação professor-aluno apresenta o que se pode chamar de “transferência”. A Educação então é submetida a uma lei fixada pelo pedagogo que não aceita discussões, no que diz respeito à suas ideias. O aprendiz que é educado desta maneira se torna capaz de decorar conteúdos e repetir como um papagaio; tornar-se-á um sujeito passivo. Freud notou ser impossível ensinar como um pedagogo clássico, ou seja, dar uma aula e pedir para que os alunos reproduzam o que entenderam. Com isso, é possível afirmar que a Psicanálise serve ao professor

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