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Fluoração do abastecimento de água

Tese: Fluoração do abastecimento de água. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2014  •  Tese  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  291 Visualizações

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1 Fluoretação da água de abastecimento

A flueratação da água de abastecimento público representa se não o principal, um dos mais importantes meios de saúde pública, sendo considerado método de prevenção de cáries mais efetiva em termos de abrangência coletiva.

Segundo a classificação proposta por Leavell e Clark (1958), na qual se procura metodologicamente identificar por meio de cinco níveis aquele em que melhor se enquadra uma possível atualização com o intuito de interromper a progressão de determinada enfermidade, verifica-se que a agregação de flúor às águas de abastecimento encontra-se no segundo nível, correspondente à proteção específica, uma vez que, como o próprio nome indica, está se protegendo o indivíduo especificamente contra certa doença, nesse caso a cárie.

Segundo essa mesma linha de raciocino, Chaves, em 1986, propôs, considerando que existem em um mesmo nível de prevenção diversos métodos de combate a uma determinada doença, outra classificação composta também de cinco níveis, dentro da qual a fluoretação das águas ocupa igualmente o segundo nível, o da ação governamental apenas uma ou no máximo duas unidades governamentais, decisivas, nas esferas federal, estadual ou municipal.

2 Fluoretação no Brasil

A primeira cidade brasileira a fluoretar artificialmente sua água de abastecimento foi Baixo Grandu no Espírito Santo em 1953, experimentada desde 1967. Nesse período ocorreu uma redução de 65,4% de cárie dentária em crianças de 6 a 12 anos.

Em Bauru, no estado de São Paulo, a implantação da fluoretação foi iniciada em 1975. Oito anos após a aplicação ocorreu uma redução de 30,4% de cárie dentária nas escolas desse município.

Curitiba e Santos iniciaram a segregação do flúor em 1958 e 1975, respectivamente. Ambos os municípios apresentam, em levantamentos efetuados em 1989, média do índice CPO-D (Termo utilizado para identificar o ataque das cáries) de 5,1 aos 12 anos. Em novos levantes em 1996, o índice epidemiológico passou para 2,2 em Curitiba e 1,7 em Santos.

Apesar de atualmente a fluoretação de a água ter seu poder preventivo atenuado por outras medidas no controle da cárie dentária, reduzindo para valores em torno de 20%, especialmente a partir da degradação do flúor em dentifrícios é regulamentada pela Vigilância Sanitária.

Para que a água possa trazer benefícios em termos de redução da cárie é necessário que o flúor esteja presente ininterruptamente e no teor ativo para cada localidade.

3 Reconhecimento do método

A fluoretação da água de abastecimento público é um método consagrado mundialmente, tenho sido reconhecida em 1969, durante a 22ª Assembléia da Organização Mundial de Saúde, realizada em Boston, como uma “medida de saúde pública, prática e efetiva”.

É recomendada ainda, por mais de 150 organizações de ciência e saúde, entre elas, a FDI (Federação Dentária Internacional), a IADR (Associação Internacional de Pesquisa em Odontologia) e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde). Também é um método de custo bastante baixo, como citado por Burt (1989), apresentando um custo máximo

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