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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

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Por:   •  26/10/2014  •  354 Palavras (2 Páginas)  •  285 Visualizações

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FORMALIDADE E INFORMALIDADE

Tanto a fala como a escrita podem variar quanto ao grau de formalidade.

Há uma gradação que vai da fala mais descontraída,

Oi, tá tudo bem?

à fala mais formal, planejada e mais próxima da escrita,

Caros ouvintes. Boa Tarde!

e da escrita mais informal,

Tô chegando aí. Deixa o parabéns pra mais tarde!

à mais formal:

Chegaremos ao local da cerimônia com um pequeno atraso em relação à programação anteriormente estabelecida. Solicitamos que as atividades sejam adiadas por alguns minutos.

Cabe ao falante ou redator analisar a situação, o contexto, e decidir como usar as infinitas possibilidades da língua da forma mais adequada e aceitável, segundo os objetivos do momento. Para isso é imprescindível ampliar continuamente o acervo de opções, ou seja, o vocabulário e as formas de combinação das palavras em frases e textos.

Um dos problemas mais frequentes na produção de textos de jovens redatores é a confusão entre a modalidade oral, que permeia e escrita informal, e a modalidade escrita formal. Para que você tenha ferramentas para analisar essa questão, observe alguns itens que merecem atenção, porque representam estruturas próprias da fala, podem aparecer em textos informais, mas muitas vezes são utilizadas indevidamente na escrita formal:

1. formas reduzidas ou contraídas: pra (para); tô (estou); tá (está); né (não é); peraí (espere aí); cê (você); taí (está aí).

2. Palavras de articulação entre ideias (repetidas em excesso) que substituem conjunções mais exatas: então, daí; aí; e; que.

3. Sinais utilizados na fala para orientar a atenção do ouvinte: bem; bom; veja bem; certo?; viu?; entendeu?; de acordo?; não sabe?; sabe?

4. Verbos de sentido muito geral no lugar de verbos de sentido mais exato: dar, ficar, dizer, ter, fazer, achar, ser.

5. Gírias e coloquialismos: papo, enche, velho, manera, pega leve, amarra, se toca, rolando um papo, sem essa.

6. Inconsistência no uso de pronomes: te, você, seu, sua; a gente, nós.

Esses elementos são próprios da fala espontânea, sem planejamento. Aparecem na escrita de forma eficiente apenas quando se deseja dar ao texto um tom coloquial, informal, um efeito de intimidade que simula a oralidade ou o diálogo.

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