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Leitura E Produção De Texto

Artigo: Leitura E Produção De Texto. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/10/2013  •  3.735 Palavras (15 Páginas)  •  316 Visualizações

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Concepção de Leitura, Estratégias de Leitura e Produção de Sentidos.

Podemos dizer que um texto é lugar de interação de sujeitos, ou seja, autor e leitor. Quando um autor está escrevendo um livro ou um texto, ele tem uma intenção que normalmente é chamar a atenção do leitor para esse conteúdo e prendê-lo a essa leitura, o leitor, por sua vez, ao se interessar por tal leitura começa a desenvolver a sua concepção de leitura, a sua compreensão, e juntos autor e leitor vão construindo um diálogo.

O livro “Ler e Compreender: Os Sentidos do Texto” de Ingedore V. Koch e Vanda Maria Elias mostram claramente e de uma forma didática exatamente isso, qual é o processo de leitura e construção de sentidos utilizados pelo leitor.

O livro se inicia discutindo os três elementos que estão na base das diferentes formas de se conceber a leitura, são eles: sujeito, língua e texto, Dessa forma então, a leitura é entendida como atividade interativa de construção de sentidos por isso é fundamental o papel do leitor como construtor do sentido do texto.

Entendemos então que para ativar as estratégias de leitura, é preciso que o leitor conheça as três grandes redes de conhecimento: são eles o linguístico, o enciclopédico, e o interacional. É conhecendo essas três grandes redes que o leitor além de compreender melhor um texto, um livro ou outra fonte de leitura, poderá distinguir diferentes gêneros textuais, gêneros variados de acordo com o contexto e seus objetivos de leitura.

Vimos o quanto é importante no processo de leitura o conhecimento de diferentes gêneros textuais, é esse conhecimento intertextual que permite ao leitor perceber quando um texto está se relacionando com outro texto.

O processo de construção de sentidos de um texto ocorre no ato da leitura, ele é direcionado pelo gênero do texto que está sendo lido, quanto mais o leitor conhece os gêneros variados, mais ele desenvolve uma competência metagenérica que permite que ele interaja de forma adequada com os mais diferentes textos.

As dúvidas mais frequentes dos professores são: quais competências desenvolver durante a leitura? Como desenvolver o gosto pela leitura? Como tornar interessante o livro? Como tornar prazerosa a ação de ler para o aluno? Enfim, uma infinidade de dúvidas sobre a leitura na escola.

Chegando a um consenso, concluímos que essas questões para serem resolvidas dependem de uma maior clareza no que se quer, e no como fazer, ou seja, quanto maiores os recursos materiais e pessoais para se organizar um trabalho de qualidade, maiores são as chances de acertar pois, se eu quero proporcionar uma aula voltada para a leitura para diferentes tipos de alunos eu tenho que ter disponíveis diversos tipos de livros, e tenho também que conhecer cada tipo de aluno para sugerir a leitura correta. Concluímos também que em uma aula destinada ao ensino de leitura, a prioridade não é o desenvolvimento de competências e sim a prática de ler, pois trazendo isso para o cotidiano escolar dos alunos de forma adequada eles irão desenvolver o gosto pela leitura e levarão também essa prática para fora do espaço escolar.

É preciso ressaltar que mesmo a leitura sendo considerada uma atividade universal, reconhecida e compartilhada, um bem natural, ela não deve ser tomada como uma prática igual para todos, em todos os tempos e em todos os lugares pois, ler, aprender a ler, ou formar leitores ao longo da história da educação escolar não tiveram o mesmo entendimento , o mesmo sentido, ou forma de acontecer, ou seja, em diferentes momentos é possível que as perguntas feitas acima possam ter respostas diferentes das que temos hoje, isso porque os tempos são outros as pessoas são outras, e os métodos de ensino de antigamente eram outros, hoje temos mais recursos e novas tecnologias.

Em um artigo da revista pedagógica A Leitura na Escola Primária Brasileira de 1998, Batista e Galvão destacam em suas pesquisas as realidades antigas que encontraram em materiais didáticos, programas disciplinares, regimentos escolares e até em depoimentos de antigos professores dessa instituição. São indícios da visão antiga e das diferentes formas de ensinar a ler das escolas Brasileiras, diferentes práticas ou maneiras de ensinar. Eles destacaram ainda em suas pesquisas diferentes modelos, o primeiro apoiava-se em enciclopédias que buscava instruir os alunos em diversos assuntos como: Geografia, História, entre outros, e o segundo modelo com ensinamentos morais e cívicos, era um momento onde o ensino era fortemente apoiado no professor, e no livro com excessivo verbalismo, anos depois vieram livros como: “Narizinho Arrebitado” de Monteiro Lobato, com um aspecto inovador, uma leitura mais leve e com a intenção de provocar o prazer na leitura.

Com tudo isso, concluiu-se que a leitura, os livros, o modo de ensinar, e as práticas de ensino são dinâmicas e podem mudar de acordo com o tempo.

Gêneros Textuais e suas definições

Gêneros textuais se apresentam no nosso dia a dia. São textos de qualquer natureza, literários, no qual a situação determina qual gênero deve ser usado, São muitos os gêneros que podemos encontrar, entre eles estão piadas, anúncios, poemas, romance, carta de leitor, palestra, receita, e-mail, entre outros, portanto depende da ocasião, do que se busca no momento, por exemplo, se precisar falar com parentes ou amigos que estão longe podemos telefonar, passar e-mail, mandar carta apesar de hoje em dia a tecnologia estar bem mais avançada.

Os gêneros possuem características sócias comunicativas, que se definem por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal.

Exemplo de alguns gêneros textuais:

-Carta comercial, pessoal, bilhete, diário pessoal, agenda e anotações.

-Resenha, blog, e-mail, bate-papo (chat), aula expositiva e virtual;

-Debate, entrevista, lista de compras, cardápio, horoscopo e charge;

-Bula, piadas, jornal, sermão, telefonema, instruções de uso

-conferencia, inquérito policial, edital de concurso, crônicas;

Os gêneros textuais são muitos e sofrem variações na sua constituição conforme a situação exigida pelo texto, portanto, se torna impossível classificar todos os gêneros existentes.

Gênero Narrativo

MMA

'Não queria

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