Leitura E Produção De Texto

Leitura e os sentidos do texto

Embora a leitura seja uma atividade reconhecida universalmente nos tempos de hoje, convém ressaltar que nem sempre foi assim, o ensino era fortemente apoiado no professor, no livro texto, na memorização, em um excessivo verbalismo e a prática mais usual e legítima no que diz respeito ao ensino da leitura era a temida leitura em voz alta, leitura para ser “tomada”, acompanhada de proibições, censuras e punições a textos e condutas consideradas transgressoras.

A escola começou a modernizar em termos de leitura depois dos anos 40 do século XX as reformas educacionais, os ideais de uma educação apoiada em métodos mais ativos, com maior participação dos alunos, menos autoritária, com menos uso do temido livra texto, começou a usar o livro como instrumento de consulta, pesquisa e recreação.

Nos tempos de hoje o leitor e escritor se depara com vários tipos de texto no dia–a-dia, em seu trabalho conferindo o e-mail, no café da manhã lendo o jornal, na hora do almoço vendo TV e no final da tarde folheando uma boa revista, entre tantas outras oportunides.

A concepção de leitura nada mais é que ser questionado pelo mundo significa que certas resposta podem ser encontradas na escrita, ter acesso a essa escrita, construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se é. Ler é mais que um simples ato de decodificar, é antes de tudo um ato de raciocínio.

Para uma boa leitura e uma ótima produção de sentidos, o leitor tem de elaborar uma interpretação global desde ao longo de sua leitura. A compreensão é a finalidade natural de qualquer ato habitual de leitura, não é fácil para ninguém ler um texto sem conseguir construir uma interpretação.

A leitura é um dom uma dádiva que possuímos, através dela podemos construir nossos sentidos, utilizando de estratégias de leitura como a seleção, antecipação, inferência e verificação.

Na interação que mantém com o autor, via texto, o leitor ao compreendê-lo, vai modificando , ajustando e ampliando suas concepções, as quais exercem um impacto sobre a sua percepção.

A compreensão de um texto não se resume à capacidade de memória, mas também à capacidade de inferir fatos que não são apresentados explicitamente no texto, a compreensão não requer que os conhecimentos do texto e os do leitor coincidam, mas que possam interagir dinamicamente.

Gêneros textuais são textos de qualquer natureza, literários ou não, são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos.

Podem ser considerados gêneros textuais: anúncios, convites, avisos, bulas, cartas, cartazes, contos de fada, crônica, editoriais, entrevistas, programas de auditório, discursos políticos, receita culinária, novela, cardápio, ata, relatório, horóscopo, piadas, letras de música, leis, mensagens, notícias, entre muitos outros. Os gêneros textuais variam desde um simples diálogo até uma tese científica, os gêneros são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social.

Diante de uma boa leitura, tendo que se fazer uma redação, devemos primar a coerência das palavras nela posta, os elementos textuais têm de estar interligados. A memória do leitor deve ser reavivada a cada instante, para isso devemos observar o tipo de texto que se esta

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