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Leitura E Produção De Textos

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Por:   •  18/9/2013  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  363 Visualizações

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Há tempos discute-se no mundo a questão de como instigar o gosto dos alunos pela leitura. Pensando nisso a Professora Doutora Lílian Lopes Martin da Silva desenvolveu uma idéia acerca da biblioteca de classe com forma de trabalho eleita para formação de leitores na escola, no âmbito da disciplina Língua Portuguesa.

Um dos fatores relevantes para o desenvolvimento da idéia é fazer com que os alunos sintam interesse pela leitura, que não à façam por obrigação e sim por prazer. A intenção é adicionar ao ensino o espaço para uma aula que seja destinada a leitura, no qual a prioridade não é o desenvolvimento de competências, da fluência na leitura, da intelecção dos textos, do apuro da critica. Antes, um espaço-tempo curricular que admite a professor e alunos, percursos distintos pelos livros e pela leitura, potencializando a relação necessária do sujeito com um conjunto de aspectos que configuram a prática de ler, inclusive aqueles ligados à sua subjetividade. Convém ressaltar, de inicio, que embora a leitura seja uma atividade tão universalmente reconhecida e compartilhada a ponto de a considerarmos um bem já natural e um valor absoluto, ela não é e não pode ser tomada como uma prática sempre igual para todos, em todos os lugares.

A biblioteca de classe se diferencia dos modos de ensino antigos, onde a leitura tinha entendimentos, práticas e maneiras muito diferentes de fazer. Era baseada na memorização de textos, leitura para serem tomadas, etc. Fazendo assim com que os alunos temessem a pratica e não sentisse prazer pelo ensino, por isso a idéia da construção da biblioteca de classe, tendo como intuito uma educação renovada.

Segundo a professora incentivadora do projeto, a biblioteca de classe é pensada como uma pratica escolar possível e desejável, porque recobre dimensões importantes daquilo que compreendemos como sentido da leitura na escola. Estamos chamando de biblioteca de classe os acervos de livros organizados pelas diferentes turmas de alunos e seus professores de português para constituírem o material de leitura compartilhado no âmbito de cada turma e que disponibilizado, manipulado e lido regularmente na aula.

É indispensável que a leitura seja incentivada na escola, mais para que isso aconteça de forma geral o sistema de ensino precisa sofrer uma revisão. De acordo com a autora as praticas deve, favorecer a emergência de um circuito de leitura entre os alunos, no qual possa aparecer a diversidade de suas experiências de leitura; à aposta na aula como espaço de produção de uma sociabilidade em torno do livro, menos marcada pela obrigatoriedade escolar e mais orientada pelo interesse pessoal.

Deve-se considerar a idéia da biblioteca de classe como inovadora para o ensino de português, se analisar os modelos de ensino-aprendizagem aplicados atualmente, encontraremos um grave problema presente no país, a falta de leitura conduz os jovens a um baixo nível cultural. O tamanho das melhorias que o projeto possibilitara a educação é apreciável.

Para Lílian Lopes Martin da Silva, a proposta de alguns governos estaduais, de implantação nas redes escolares, da sala ambiente como espaço reservado de trabalho para cada uma das disciplinas ou grupo de disciplinas do currículo escolar, pode ajudar a dar uma forma ainda melhor à biblioteca de classe. Esse espaço, pensado como ambiente de conhecimento capaz de convocar e estimular os alunos à uma aprendizagem mais ativa e mais coletiva; orientado por uma proposta pedagógica de caráter interativo, que inclui trocas, inclusive afetivas, é intencionalmente organizado e planejado para reunir e disponibilizar os materiais com que se quer fazer o ensino de cada um dos componentes curriculares.

A proposta trás consigo inúmeras possibilidades de descoberta do aluno, sejam elas de lingüística, informações, instruções, etc. Na opinião da autora, a aula, com a biblioteca de classe, oferece essa imagem ampliada da leitura, ajudando a construir um discurso menos monológico e homogeneizante para essa pratica. Ela facilita um trabalho com a leitura em classe, que se faça mais sintonizado com uma idéia de formação-educação menos centralizada e totalizante; com a idéia de um ensino menos confinado em um repertorio especializado; ensino que aceita a mistura, a dispersão, a diversidade, a fragmentação e o movimento como constitutivos do mundo contemporâneo; um ensino que procura desenvolver no aluno uma força de organização e auto-organização.

Obviamente, a idéia é muito mais ampla fazendo-se uma analise. Um projeto que favorece a escola, educando e educador, todos envoltos de ensino e prazer.

Gêneros textuais são tipos específicos de textos, sejam eles de qualquer natureza, literários ou não. A situação é que irá determinar que tipo de gênero deva ser usado, como forma de organizar a linguagem. Sendo assim, podem ser considerados gêneros textuais: anúncios, convites, avisos, bulas, cartas, comédias, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, discursos políticos, histórias, letras de musicas, noticias, entre outros.

Os gêneros possuem características sócias comunicativas que se definem por seu estilo, função, conteúdo e composição. Vejamos alguns gêneros textuais encontrados na revista VEJA edição 2264:

Gênero textual ou discursivo presente na Revista VEJA: “Será o julgamento do século”.

Entrevista (entrevista noticiosa) – Pretende extrair do entrevistado informações sobre fatos que vão se tornar noticias.

Gênero textual ou discursivo presente na Revista VEJA: “A formação do Brasil”.

Crônica (crônica narrativa) – É uma breve narrativa, que tem por objetivo algo do cotidiano, é um relato pessoal do autor sobre um determinado fato diário.

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