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Leitura E Produção De Textos

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Por:   •  21/9/2013  •  1.895 Palavras (8 Páginas)  •  360 Visualizações

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Conceito de Leitura

Extremamente importante para desenvolver o raciocínio, senso crítico e a capacidade de interpretação, “a leitura, do latim lectura, é o ato/hábito de ler” (Larousse, 1995, p.3546).

A leitura é a forma como se interpreta um conjunto de informações, que podem estar contidas em um texto; em um livro; em notícias de jornais; etc. ou em determinados acontecimentos. Trata-se da interpretação pessoal.

Já as concepções de leitura, variam em consequência da concepção de sujeito, de língua, de texto e de sentido, onde há o foco no autor (o texto é fruto do autor e o leitor deve reconhecer suas intenções), foco no texto (onde resta ao leitor compreender o sentido das palavras e a estrutura do texto) e o foco na interação autor-texto-leitor (trata-se de uma concepção onde há interação, ou seja, o autor leva em conta conhecimentos do leitor e exige do mesmo maior conhecimento linguístico).

As estratégias de leitura são as formas que o leitor usa para interpretar e compreender textos escritos e, para isso, é exigida uma série de competências, uma vez que, o leitor precisa ser capaz de tomar posição frente ao que lê, perceber não somente o implícito, mas também o que está subentendido; questionando; criticando e avaliando o texto,compreender as intenções do autor e suas motivações para apresentar a informação de determinado modo.

Já na leitura e produção de sentidos, é necessário que se entenda a naturalidade linguística do texto. Aí, entra a interação do leitor com o texto e do leitor com o autor, tornando a leitura um processo dinâmico, de construção de sentidos.

O significado do texto é construído pelo leitor a partir de combinações que realiza com o texto, adicionando novas informações às já possuídas e, essa percepção interfere na atividade de compreensão e produção de texto.

Porém, nada disso é possível se os leitores não forem formados na escola, se as competências com relação à leitura não forem desenvolvidas.

O educador deve oferecer livros interessantes aos alunos, livros que façam sentido para eles. Isso faz com que se crie gosto pela leitura, que se tenha prazer em ler. Esquecer a “educação bancária” – Paulo Freire (2000), a leitura tomada, não basta que o aluno somente responda questões explícitas, escrever para o professor corrigir.

Uma proposta didática desafiadora é a biblioteca de classe, que, apesar de não ter como objetivo principal desenvolver competências “convida o leitor à descoberta, à localização e seleção, à manipulação de informações provenientes de diferentes fontes e recursos”(Silva, 2009).

Dessa forma, os livros são usados como instrumentos de pesquisa e recreação. Assim, podemos incluir quadrinhos, jornais, etc., que são tidos como gêneros não escolares.

Na biblioteca de classe, entre a diversidade de gêneros – temas, autores, estilos – é dever do educador selecionar textos segundo o interesse e necessidade dos alunos, sem distanciá-los da realidade. Esse acervo plural caracteriza a multiculturalidade do ensino.

Enfim, o que se deve ter em mente é que é fundamental, antes de tudo, que se formem leitores; e que esses leitores tenham gosto pela leitura, partindo do pressuposto de que, ler bem é condição para uma boa escrita.

Gênero Textuais ou Discursivos encontrados na Revista Isto é

Gêneros Textuais são textos de qualquer natureza, sejam eles literários ou não literários, orais ou escritos, que contém um conjunto ilimitado de denominações concretas, as quais são determinadas pelo canal (meio de comunicação); pelos critérios formais (debates) e pela natureza do conteúdo (bula de remédio, receita culinária, piada, reportagem, etc.).

Os gêneros textuais são reflexos das estruturas sociais de cada cultura. Uma forma específica de organizar a linguagem em sua forma e conteúdo (mensagem).

Para cada uma das situações de comunicação, utilizamos algum gênero textual.

Os gêneros são classificados em Primários e Secundários:

Primários – gêneros do cotidiano (não há necessidade de serem ensinados, aprendemos no convívio do dia-dia): Lista de compras, bilhete.

Secundários – Precisam ser ensinados, aprendidos na escola: redação, resumo, etc.

Alguns teóricos denominam narração; descrição e dissertação como “modos de organização textual”, diferenciando-os das terminologias que são considerados “gêneros textuais”.

No nosso dia a dia, os gêneros textuais têm funções:

Narrar – Apresentar uma sequencia de fatos. Está presente em: cartas, bilhetes, piadas, contos, novelas, etc.

Descrever – Enumera características de fatos, lugares, pessoas e ações. Trata-se de notícias, poesias, reportagens e etc.

Instruir – A função é de transmitir informações e orientar ações. Encontra-se em receitas culinárias, bulas de remédio, manual de instruções, regras de jogos, etc.

Expor – Função: Transmitir informação. Gênero textual: seminários, resumos, conferências, entre outros.

Argumentar – Função: Discutir questões, defender um ponto de vista. Está presente em artigos de opinião, por exemplo.

Na Revista Isto É, podemos perceber diversos gêneros textuais. Destacamos alguns deles:

Artigos de opinião/Blog – Têm a função de convencer o leitor através de argumentos: quem o escreve faz a defesa de um ponto de vista, de uma ideia. A finalidade é fazer com que o leitor adote a ideia. Esse tipo de gênero textual é caracterizado pela progressão lógica de ideias e necessita ter uma linguagem denotativa.

Entrevistas – Têm como finalidade e característica estabelecer diálogo entre os interlocutores.

Notícias – Finalidade: Instruir, ensinar alguma coisa. Caracteriza-se pela informação.

Reportagens/ Anúncios – A finalidade é de expor, informar e instruir o leitor. É caracterizado por dizer como é o objeto a ser descrito, criando espaço para que o leitor visualize tal através dos detalhes.

Propaganda – Função: persuadir. Finalidade: levar alguém a aceitar uma ideia.

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