TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Manifestações Do Amor Eros E Do Amor Ágape

Monografias: Manifestações Do Amor Eros E Do Amor Ágape. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2013  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  329 Visualizações

Página 1 de 3

Manifestações do Amor Eros e do Amor Ágape

Assunto/Tema: O conceito e a manifestação do Amor Ágape em contraste ao conceito e a manifestação do Amor Eros

Argumentos:

1. O contraste do conceito de amor ágape (verificado em “Dois Rios”) em relação ao conceito de amor eros (verificado em “Ai, se eu te pego”);

2. A manifestação do amor ágape em “Dois Rios” por meio do movimento cíclico renascentista;

3. A manifestação do amor eros em “Ai, se eu te pego” por meio do consumo imediato capitalista.

Já dizia Renato Russo em sua canção, “tão contrário a si é o mesmo amor”; e a nós, cabe à indagação: que sentimento é esse que “arde sem se ver?”; “que dói e não se sente?” Por meio desta análise das músicas “Dois Rios” de Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis e “Ai, se eu te pego” de Sharon Acioly e Antonio Digg, abordaremos estas inquietudes humanas em relação às diferentes faces do amor. Para isso, trataremos do conceito e da manifestação do amor ágape em contraste ao amor eros. Ambos, conceitos gregos de definições distintas, verificados e analisados nas duas canções pelo viés do movimento cíclico do Renascimento em oposição ao consumismo imediato do Capitalismo.

De acordo com a concepção grega antiga, o amor poderia ser classificado em três diferentes categorias, duas das quais serão mencionadas a seguir, por serem antagonistas em sua essência e serem bem representadas nas letras das músicas analisadas. O primeiro conceito é o amor ágape verificado em “Dois Rios”, canção que revela em sua letra este nível mais alto de amor que uma pessoa poderia sentir por outra; é o amor pleno, incondicional, sempre em respeito à individualidade e às escolhas do ser amado. Em “Dois Rios” cada pessoa é como se fosse uma pedra preciosa, merecendo ser amada independentemente de sua maneira de ser. Este amor ágape é verificado em alguns trechos da canção expressos a seguir: “E o meu lugar é esse ao lado seu, meu corpo inteiro, dou o meu lugar, pois o seu lugar é o meu amor primeiro”. Ou seja, não há bem maior do que a abdicação do meu ser pelo ser amado e, embora ambos sejam pessoas plenas e completas - “dois rios inteiros”, são respeitadas diante de suas escolhas e pensamentos individuais - “sem direção”. Já o amor eros representa o conceito erótico, a pura relação sexual de dois amantes, expresso nitidamente na música interpretada por Michel Teló, sendo verificado na escolha lexical dos autores por meio do verbo “pegar” usado com conotação explícita e, propositalmente, sexual.

Verificamos em “Dois Rios” que o amor ágape é manifestado por meio do movimento cíclico renascentista, pois, por se tratar do amor em sua total plenitude, remete ao dinamismo sensível e, ao mesmo tempo, sensato da natureza; remete ao ciclo da vida: nascer, crescer, se reproduzir, morrer e renascer novamente: “O Sol se põe se vai, e após se pôr, o Sol renasce no Japão” – é a verdadeira representação do amor ágape pelo viés Renascentista.

O que vai totalmente de encontro, novamente, à manifestação do amor eros identificado na canção de Michel Teló, pelo consumismo imediato capitalista

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.8 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com