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Memorial Do Convento

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Por:   •  11/3/2015  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  332 Visualizações

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Memorial do Convento – José Saramago

IDEIAS PRINCIPAIS A RETER

Memorial do Convento evoca a história de Portugal durante o reinado de D. João V, no século XVIII, procurando uma ponte com as situações políticas de meados do século XX.

Durante o reinado de D. João V, o rigor e as perseguições do Santo Ofício aumentam, com vítimas que podem ser cristãos-novos ou todos os considerados culpados de heresias, por se associarem a práticas mágicas ou de superstição.

Memorial do Convento é uma narrativa histórica que entrelaça personagens e acontecimentos verídicos com seres construídos pela ficção.

A reconstituição da história passa pela ficção, revelando um aparente desprezo do tempo.

Em Memorial do Convento, o romance histórico convive e entretece-se com o universo mágico criado pela ficção.

Romance histórico - Memorial do Convento oferece-nos uma minuciosa descrição da sociedade portuguesa do início do século XVIII.

Romance social - dentro da linha neo-realista- preocupa-se com a realidade social, em que sobressai o operariado oprimido.

Romance de intervenção -visa denunciar a história repressiva portuguesa da primeira metade do século XX

Romance de espaço -representa uma época, interessando-se por traduzir não apenas o ambiente histórico, mas também vários quadros sociais que permitem um melhor conhecimento do ser humano.

A acção principal é a construção do Convento de Mafra, que entrelaça o desejo megalómano do rei com o sofrimento do povo.

Paralelamente à acção principal, encontra-se uma acção que envolve Baltasar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas, numa história de espiritualidade, ternura, misticismo e magia a que se liga a construção da passarola.

Os espaços físicos e sociais privilegiados são Lisboa e Mafra.

Saramago rejeita a omnipotência do narrador, na medida em que considera que é o autor que põe em causa o presente que conhece e o passado que lhe chega através das suas investigações. Para Saramago, a omnipotência do narrador é pura ficção.

Observando Memorial do Convento, julgamos que a escrita saramaguiana persegue uma preocupação com o ser humano, a sua miséria e a sua luta, as injustiças e os seus anseios, a sua grandeza e os seus limites.

Uma voz narrativa controla a acção narrada, as motivações e pensamentos das personagens, mas faz também as suas reflexões e juízos valorativos.

Em Memorial do Convento,

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