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Mestre Ataíde

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Por:   •  2/11/2014  •  1.732 Palavras (7 Páginas)  •  264 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Percebe-se que a artes configura-se como um conceito difícil de definir, porém a artes não é algo desconhecido, pois desde a antiguidade a artes já é enxerga-lá e explicá-la, assim como é possível seleciona algumas considerações sobre o assunto.

Duarte Jr. (1985) afirma que a arte é sempre uma criação de formas, as quais podem ser classificadas como estáticas ou dinâmicas. Entre as formas estáticas há, por exemplo, o desenho, a escultura e a pintura e como exemplo de formas dinâmicas, pode-se a dança, o teatro, o cinema, a música etc.

O autor ressalta, ainda que a arte adquira significados também no âmbito sentimental, pois tem o poder de instigar sentimentos no espectador. Assim, a arte pode manifestar-se por meio de um grito, de um gesto, ou de um choro, estabelecidos de forma harmônica, porém, não com a pretensão de oferecer conceitos, mas de incitar sentimentos.

Como podemos perceber a artes está presente em todos os públicos desde a criança ao idoso, por isso a arte deve ser inserida na educação infantil, pois é nesta idade que a instituição escolar deve-se preocupar-se com a boa formação sobre artes do alunado para que o aluno seja inserido na sociedade por meio da arte, pois a escola tem por obrigação exercer o mesmo. Quando a criança desde o primeiro ano no ensino infantil tem contato com a arte está sendo preparada para futuramente ser um bom profissional, pois a arte ajuda ao aluno a ser expressivo, demonstrar sua opinião, acreditar que pode vencer obstáculos enfim formar um cidadão para um futuro brilhante, pois quando a arte é bem inserida ele pode contribuir para a formação educacional das crianças, falo por experiência própria a artes nos faz perder o medo e nos transforma em vencedores, enfim a arte faz parte da construção do nosso conhecimento. Assim disse (Benjamim Franklin): “Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu lembrarei. Envolva-me e eu aprenderei.” Estas palavras de Benjamim Franklin é bem reflexiva e serve de aprendizagem se o professor de fato envolver o aluno ele aprenderá, não haverá obstáculos que ele não tente vencer, tem alunos que quando fala em aula de artes ele acha ruim mais porque ainda não foi envolvido. Pois se observarmos a arte está presente desde a pré-história e porque não desde o começo do mundo até hoje, para onde olharmos podemos observar a presença da arte em tudo na música, na dança, na literatura, na arquitetura e outros mais. A arte está presente no cotidiano mesmo que não se perceba. Há necessidade de se incorporar, na educação das crianças de hoje, sentidos, sonhos, expressão própria e criação, que é justamente o que se constrói com a arte, seja como artista ou espectador. Não é possível que a audição de uma música, a leitura de um romance ou de uma história qualquer não cause um minuto sequer de contemplação, de pensamento profundo, pois instiga os sentimentos, a imaginação e os desejos e causa inquietação. É na fase infantil que inicia-se a construção do saber, do lazer, do inventar, do apreciar, todos juntos forma o alicerce para a formação da vida.

MESTRE ATAÍDE

Mestre Ataíde batizou , batizou como Manoel da Costa Ataíde, nasceu no dia 18 de outubro de 1762 em Mariana, cidade mineira. Ele foi um dos pintores, douradores, artífices na arte da encarnação, entalhadores e professores brasileiros mais importantes de sua época. Este significativo criador do período barroco de Minas Gerais exerceu uma intensa ascendência sobre os artistas de terra natal, pois exercitou com maestria o papel de mestre, daí sua alcunha, na formação de pupilos e adeptos.

Seus sucessores ainda adotavam as mesmas técnicas de Ataíde em meados do século XIX, especialmente os métodos de elaboração de perspectivas das abóbadas dos tempos religiosos. Ninguém sabe definir exatamente em que momento o mestre iniciou suas atividades artísticas. Sua primeira obra a vir a público é a corporificação de dois ícones de Jesus para a igreja do Senhor Bom Jesus de Motosinhos, em Congonhas do Campo, no ano de 1781.

Ele chegou á prosperidade vários painés e quadros elaborados em 18 santuários mineiros; sua herança mais célebre, é a pintura da elevação de Maria aos céus na abóbada da igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, a mesma na qual o famoso Aleijadinho, seu contemporâneo, produziu esculturas e ornamentos elaborados com massa de estuque.

Embora fosse um professor realmente competente, o artista lutou inutilmente, em 1818, para conquistar a licença oficial que lhe permitiria instituir uma escola de arte em sua terra natal. No período que se estende de 1781 a 1818,Ataíde dourou e encarnou, ou seja, conferiu um significado às pinturas de Aleijadinho, as quais ocuparam um espaço importante na igreja do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo.

No ano de 1801 o mestre recebeu a atribuição de ornamentar a igreja de São Francisco, em Ouro Preto.Ai ele pintou a abóbada do templo e o ratábulo da sacristia, representando São Francisco assistido pelos anjos em quatro momentos: São Pedro, Santa Margarida de Cortona, Santa Clara e São Francisco em agonia,além de seis cenas da trajetória de Abraão, especialmente criadas para o espaço da Capela-Mor.

Ataíde produziu igualmente obras-de-arte para os templos de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Bárbara, Santo Antonio de Itapevara e Nossa Senhora do Carmo de Ouro Preto. Após sua morte, no dia 02 de Fevereiro de 1830, em Mariana, forma encontrados, entre seus pertences alguns livros técnicos e teses teóricas como a perspectivae pictorum Architectorum, de Andrea Pozzo. Nestas obras o artista possivelmente encontrou o suporte necessário para a formação artística.

Um dos traços dominantes em sua produção é o uso de colorações villages,particularmente o azul, cor predileta. Nos seus trabalhos as criaturas angélicas, madonas e seres santificados aparecem revestidos de qualidades típicas das civilizações africanas.

A importância da arte como conhecimento e formação estética

De princípio é importante afirmar que a estética é eminentemente filosófica , os conceitos sobre estética confundem-se com o conceito de arte, mas se ocupa especificamente do conhecimento sensível. Nesse sentido a estética estuda as qualidades de formas de representação artísticas perceptíveis pelos sentidos, busca a construção de um discurso reflexivo sobre o fazer artístico e o processo criativo. A reflexão sobre estética é uma vivência, afinal a obra de arte não é percebida somente pelos órgãos de sentido, mas é uma atividade interior que entra em contato com a vivência

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