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O Diário de Confinamento

Por:   •  30/12/2016  •  Ensaio  •  1.707 Palavras (7 Páginas)  •  305 Visualizações

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Unidade Integrada Cincinato Ribeiro Rêgo.

Barreirinhas, 05 de Setembro de 2015.

Aluno: Elder Silva Ribeiro.

Profª: Floriádina.

 

Diário de Confinamento,

 Por Elder

Barreirinhas - MA

2015

Cincinato Ribeiro Rêgo.

Elder Silva Ribeiro.

História.

Diário de Confinamento, por Elder.

Trabalho para obtenção de nota parcial da disciplina de História ministrada pela Profª Floriádna L. Souza.

Sinopse: Elder é um garoto de 19 anos que fez todas as escolhas erradas e agora paga o preço delas. Sua melhor amiga está morta, e ele é culpado por sua morte. Mas ele vai fazer o verdadeiro culpado pagar por tudo o que ele sofre. Durante o tempo que ele está na cadeia, ele encontra um caderno que será seu único amigo e confidente.

Obs: A história aqui apresentada é de completa autoria de Elder S. Ribeiro. Totalmente obtida por sua imaginação e, não tem nenhum relacionamento com a realidade ou vida do mesmo.

1ºDia – O começo do fim.

     Tem sido tempos muito difíceis, mas apesar de tudo, eu não me arrependo das coisas que fiz. Eu sou quem eu sou, não mudarei e muito menos pedirei perdão a alguém. O único arrependimento que tenho, foi de não ter me afastado daquele imbecil quando eu pude. Mas como eu iria imaginar? Eu sou, bem lá no fundo, apenas um humano, e como todos, eu estou destinado a cair em um buraco e me despedaçar no fundo dele.

     Eu odeio tudo aqui! Esse cubículo que chamam de quarto, essa camisa de força que me cobre e me amarra ao mesmo tempo e, acima de tudo, essa situação a qual eu sou obrigado a passar, e o pior, sem ter tido culpa alguma do ocorrido. Eu nunca vou te perdoar Rennan! Nunca mesmo. E guarde minhas palavras, você ainda vai se arrepender de ter me deixado nessa situação! Eu vou fazer você se arrepender de ter nascido.

     Essa sala é muito mais obscura do que eu imaginava, sombria, aterrorizante. Hoje, eu me vejo nessa situação, e lembro-me de todos os planos que eu havia feito para o futuro. Um dia eu já fui um jovem alegre, uma pessoa que contagiava os outros com seu sorriso, que de tão iludido que era, sonhava em ir para a Nova Iorque, a cidade que nuca dorme, e realizar meu grande sonho de fazer minha faculdade de psicologia. Agora, olho para mim mesmo e só consigo ter pena, um adulto, repugnante, completamente acabado, e fico apenas imaginado do que as pessoas lá fora estão me chamando. Psicopata? Assassino? Louco? Talvez eu nunca saiba. Mas no fundo, eu só consigo sentir raiva delas. Julgando algo sem saber. Nenhuma delas sabe o que realmente aconteceu. Mas um dia elas saberão, e vão se arrepender de ter me tratado do jeito que trataram. Eu vou conseguir sair desse inferno. Todas elas vão me pagar, e bem caro.

     Eu nuca vou me esquecer das últimas palavras dela:

     –Não dá! Eu não consigo – Dizia Alice claramente fraca e sangrando.

     –Não Alice! Eu não vou conseguir continuar sem você! Você é minha melhor amiga, e provavelmente a única que se importa comigo. Por favor, não me deixa! – Eu dizia já desabando em lágrimas.

     – Você também é o meu. Por favor, me promete que não vai permitir que ele saia impune disso.

     – Eu não vou, te prometo.

     – Eu te amo.

     – Eu também te amo.

     E então ela se foi, me deixando, mais uma vez, sozinho no mundo.

     Agora, a única coisa que me resta, é planejar minha vingança contra o meu “amigo”.  Eu vou deixar Alice orgulhosa de mim. Eu vou! Minha visão já está péssima! Eu já estou muito cansado, pensei de mais por hoje. Melhor eu ir dormir antes que eu resolva fazer algo da qual eu me arrependeria e com certeza deixaria Alice muito desapontada comigo.

2º Dia - O meio do fim. – A explicação.

     Finalmente me tiraram da solitária. E para falar a verdade, eu não sei por que me colocaram lá. Eu só elevei a minha voz com meu companheiro de cela. Pelo menos agora eu estou só. Eu não sei para onde ele foi E sinceramente, nem quero saber, prefiro ficar só.

     Agora, eu vou finalmente desabafar e falar a verdade sobre o que aconteceu naquele dia:

     Eu devia ter ouvido os meus pais. Mas tudo parecia tão certo. Meter-me com essa gente só me traria mais problemas do que já tenho. Alice e eu agora nos tornamos cúmplices desse crime ediondo. Nós estamos presos aqui, sem a polícia saber. Alice está jorrando sangue por conta do tiro que levou, e eu, o covarde, estou apenas paralisado de medo enquanto minha amiga morre, e meu outro “amigo” está provavelmente trazendo dinheiro de mais um roubo. Sou tirado de meus pensamentos quando Rennan entra na sala.

     –Seu imprestável! O que aconteceu com ela?!

     – Ela levou um tiro! E você não vai sair ileso disso! Você vai ser preso! – Falo absurdamente alto usando uma coragem que eu não tenho.

    – É o que veremos! – Dito isso, ele sai deixando a mim e minha amiga mais confusos ainda.

    – Alice!  

     –Não dá! Eu não consigo – Dizia Alice claramente fraca e sangrando.

     –Não Alice! Eu não vou conseguir continuar sem você! Você é minha melhor amiga, e provavelmente a única que se importa comigo. Por favor, não me deixa! – Eu dizia já desabando em lágrimas.

     – Você também é o meu. Por favor, me promete que não vai permitir que ele saia impune disso.

     – Eu não vou, te prometo.

     – Eu te amo.

     – Eu também te amo. – E então ela se foi, me deixando, mais uma vez, sozinho no mundo.

     De repente, a porta do apartamento foi arrombada – É a polícia! Você está preso pelo roubo de três lojas, cárcere privado e o assassinato de Alice Marrie Petrovisck, e cárcere privado de Rennan Pyetro Drummond!    

      – Mas eu não fiz nada! Foi o Rennan! E-ele fez todas essas coisas e me prendeu aqui com a minha amiga! Acredite em mim!

...

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