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O PLANO DE TRABALHO DE ESTAGIO CURSO LICENCIATURA HISTORIA

Por:   •  11/12/2022  •  Monografia  •  4.882 Palavras (20 Páginas)  •  170 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA UNIDADE 4

PLANO DE TRABALHO DE ESTAGIO

CURSO

LICENCIATURA HISTORIA

5º SEMESTRE ANO 2022

ALUNO

MARIO MARCELO NICOMEDES RAMOS

INTRODUÇÃO

Entre os problemas detectados no que diz respeito o momento de transição entre os níveis de ensino da educação municipal e a educação estadual podemos citar, por exemplo, os índices que medem o aprendizado dos alunos da quinta série segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável em media por 30% das distorções idade/série na continuidade do ensino fundamental.

Isso sem contar com uma quantidade enorme de alunos que ao longo desta trajetória abandonam a escola sem nenhuma perspectiva de aprendizado algum.

Vale ressaltar também que os trabalhos de parceria entre o ensino municipal e a educação estadual não existem; se quer nenhuma forma de dialogo estabelecida entre estas duas partes importantíssimas do ensino no Brasil, e isso interfere diretamente no processo de aprendizado destes alunos.

E quando citamos esta enorme dificuldade de articulação entre as partes, uma maior comunicação no dia a dia, o que deixa de contribuir decisivamente na aplicação do ensino de história desses alunos.

Neste sentido, quando este aluno chega de uma escola vindo do ensino no município para o estado, o choque de realidades tão diferentes não só em relação ao aprendizado, mas também sobre os níveis de aprendizado, os programas que são desenvolvidos são bem diferentes e na maioria das vezes este aluno acaba tendo que começar do zero também nas relações de convivência.

Aprender história significa contar a história, isto é significa narrar o passado a partir da vida no presente, o principal objetivo é elaborar uma orientação relacionada com a construção da identidade de cada um e também organizar a própria atuação nas lutas e ações do presente individual e coletivamente. (SCHMIDT, 2009, p 37).

Nesses quase dois anos de pandemia do COVID-19, a educação das escolas públicas municipais e estaduais se tornaram a distância, mesmo com uma série de escolas tendo seus laboratórios de informática equipados com bons computadores e espaços minimamente adequados para o ensino, aprendizagem e pesquisas para os a alunos e professores; na prática não foi que aconteceu. Na hora de ter que viabilizar este ensino, preparar um planejamento para o aprendizado dos alunos do 1º ao 5º e do 6º ao 9º vimos uma enorme dificuldade da escola na condução deste processo.

Sabemos que após a globalização, a comunicação via internet se tornou algo indispensável para todos nós, mas mesmo esta geração tendo nascido na era da informática; este período mostrou as dificuldades entre os alunos que tinham a necessidade de acessar esta ferramenta e também os professores das redes estaduais e municipais se mostraram com imensa dificuldade para acessar a mesma. Muitos alunos pobres; e em especial, negros nas periferias de todo Brasil ; além da dificuldade de acesso à internet, também não tinham os aparelhos necessários para poderem dar continuidade ao aprendizado e as tarefas passadas pela escola.

Vale salientar também segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que 50% dos domicílios brasileiros não possuem computadores e que 53% da população não tem nenhum tipo de acesso à internet.

Assim, a garantia do Artigo 205 da CARTA MAGNA da Educação que diz:-  “...A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho...” ficou extremamente prejudicado e sem nenhuma garantia onerando ainda mais, o aprendizado e o ensino de história para as  crianças em todo território nacional.

Portanto a construção do uso adequado da TICS (Tecnologias da Informação e Comunicação), que impactam diretamente no ensino público; em especial, no ensino da história; precisa ser pensado e restruturada urgentemente de uma forma que garanta o acesso das crianças e adolescentes. E também uma formação mais adequada aos professores para que possam usar esta ferramenta com mais tranquilidade, a favor de todos que pensam a educação.  

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

 META 19  ESPECIFICA SOBRE O TEMA ONDE CONSTA QUE NO DECÊNIO 2014 A 2024 DEVEMOS: -

Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

 A LEI n°13.005/2014 que fala sobre as estratégias que vão além da consulta pública a fundamental participação cidadã, por exemplo, em relação aos alunos nos grêmios estudantis, fóruns permanentes de educação em conselhos como conselho de educação, conselhos de escolas e também a participação e controle social no fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica além da importante participação no espaço do CAE (CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DOS MUNICÍPIOS).

Mesmo sabendo dessas importantes garantias de participação da população nos espaços de decisão democrática dentro das escolas públicas municipais e estaduais, sabemos que na prática, as coisas não tem funcionado assim.

Existe uma enorme dificuldade por parte da gestão das escolas em todo o Brasil em garantir essa participação da comunidade em espaços que são de controle social e isso faz com que os espaços de decisão fiquem prejudicados poisos pais acabam não fazendo parte do dia a dia da escola e  assim, a construção da escola com um ensino de excelência, uma democracia plena ficam só no campo das ideais.

Quando a gestão da escola entende a importância desta construção coletiva com a participação de todos a tão sonhada escola de qualidade começa a se tornar realidade e a representatividade a ser respeitada.

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