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O módulo Estratégia de Saúde da Família

Por:   •  25/9/2016  •  Artigo  •  1.869 Palavras (8 Páginas)  •  255 Visualizações

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Sumário

1 Introdução..........................................................................................................02

1.1 Ambiência.......................................................................................................02

2 Atividades desenvolvidas..................................................................................02

3 Considerações finais.........................................................................................06

4 Referências bibliográficas.................................................................................06

  1. Introdução

        O módulo Estratégia de Saúde da Família faz parte da disciplina Saúde da Comunidade I, que possui, além deste, mais dois módulos para o estudo do campo prático: Humanidades em Saúde e Educação Popular em Saúde.

        O módulo foi direcionado pelas professoras Camilla Medeiros, Flavia Farias e Naiara Sperandio, no período de 15/06/16 a 04/07/16 e foram realizados seis encontros, dois no Polo Universitário com a professora Naiara e quatro no posto da ESF com a professora Camilla.

        A observação do campo prático escolhido tem o objetivo de mostrar as atividades e o trabalho realizado pela ESF nas regiões que está inserida.

        

  1. Ambiência

        A ESF (Estratégia de Saúde da Família) encontra-se localizada na Rua Luísa Lyrio do Vale, nº 505, Praia Campista, próxima a Rodovia Amaral Peixoto. Conta com uma equipe de enfermeiros, psicólogos, dentistas e agentes comunitários de saúde (ACS) ou agentes de saúde da família (ASF).

        A ESF Praia Campista atende somente o bairro que está inserida e é dividida por sub-regiões e cada uma destas, fica sobre responsabilidade de visitas domiciliares de um ACS.

        O bairro que o posto da ESF está localizado trata-se de um local misto, ou seja, composto por casas bem simples e outras mais sofisticadas. O bairro Praia Campista é dividido pela Rodovia Amaral Peixoto e possui o lado voltado para a Orla da Praia e o lado voltado para a Linha.

        

  1.  Atividades desenvolvidas

        • 1º encontro (15/06) 

        Fomos à ESF Praia Campista junto com a professora Camilla. A gerente da unidade e enfermeira Monique, nos mostrou os espaços do posto: no andar de baixo há o pátio, onde são realizadas atividades como alongamento e também as confraternizações; recepção; sala de curativos, onde é realizada a troca de curativos limpos, como feridas cirúrgicas, pela manhã e a troca dos curativos contaminados, como úlceras, à tarde; o consultório odontológico, que é revezado por dois dentistas que tratam de atendimentos básicos; a cozinha/copa que é utilizada pelos funcionários da unidade; um almoxarifado e um banheiro. No segundo andar há outros dois banheiro e três consultórios; há um consultório de atendimento a enfermagem e uma varanda. A unidade ESF Praia Campista deveria contar ainda com especialistas em outras áreas, mas que infelizmente não possui.

        • 2º encontro (20/06)

        O segundo encontro foi realizado novamente na ESF com a professora Camilla e fizemos a ambiência do bairro que a ESF está inserida com a ASF (Agente de Saúde da Família) ou ACS (Agente Comunitária de Saúde) Fernanda. Ela nos mostrou a diferença clara no sentido de haver casas muito boas e logo ao lado casas muito mais simples. Mostrou ainda uma praça onde há tráfico de drogas a céu aberto e alguns locais abandonados que são ocupados por moradores de rua ou até mesmo utilizados para outras finalidades. Além disso, falou da importância de andarmos no bairro acompanhadas de um agente de saúde ou em grupo.

        • 3º encontro (22/06)

        O terceiro encontro foi realizado no Polo Universitário para que assistíssemos o filme “The Doctor” ou “Um golpe do destino”

        O filme retrara a vida de Jack MacKee, um importante e bem sucedido médico, que trata seus pacientes de forma impessoal, até que se torna o paciente ao ser diagnosticado com câncer de laringe. Após diversos acontecimentos a partir dessa descoberta, ele passa a tratar a medicina e os pacientes de forma bem diferente.

        Jack MacKee é um renomado cirurgião, que trata seus pacientes com indiferença, referindo-se a eles de acordo com a doença que possuem ou como apenas mais um número. Além disso, possui diversos compromissos que acabam interferindo em sua vida pessoal e gerando um afastamento dele com a esposa e também com o filho.

        Porém, ao descobrir que tem câncer, de forma direta e fria, o médico passa a ser paciente e não mais apenas cirurgião e sente na pele toda a dificuldade que os demais enfrentam sendo tratados como apenas “mais um”. Após perceber o descaso que vem sofrendo enquanto paciente, passar por um momento conturbado no casamento e ao conhecer uma paciente chamada June, que também possui tumor, só que, diferente dele, sem possibilidade de operação e no cérebro, o cirurgião passa a notar que a conduta adquirida por ele precisa ser mudada.

        A partir de então, Jack vai mudando sua postura de médico e também na vida pessoal. Percebe o quanto é importante dar atenção aos pacientes, explicar-lhes detalhadamente tudo o que está acontecendo e o que vai acontecer, não tratá-los como mais um número e de forma tão impessoal e que tem obrigação de cuidar de verdade de quem precisam da ajuda dele. Ele também faz de tudo para resgatar seu casamento e a relação com o filho.

        Já no final do filme, Jack MacKee convoca sua equipe médica para falar sobre a importância de saber tratar o paciente e que eles só terão capacidade desse saber se passarem pelas mesmas experiências de quem está sendo tratado no hospital. Sendo assim, diz que todos os médicos da equipe ficarão internados no hospital e passarão pelas mesmas experiências, procedimentos e exames que todos os pacientes.

        O filme mostra que é essencial enxergar o paciente como alguém que precisa de reais cuidados, que vão além do ato de dar um fim à doença. E relacionando ao texto "Clínica Ampliada" do Ministério da Saúde, é exatamente disso que se trata. O paciente não tem que ser tratado apenas na particularidade da doença, o médico deve ir além desse cuidado, tem que haver o cuidado da "alma", a percepção das fraquezas daquele paciente, os pontos que dificultam a cura da doença, uma aproximação dos pontos afetivos. É muito comum os profissionais tratarem apenas daquela patologia, esquecendo-se sempre que naquele mesmo ser, há uma necessidade de cuidado, compreensão, atenção e, sobretudo, respeito.

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