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O problema de estudar a língua portuguesa no ensino sistemático nas escolas

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Por:   •  22/2/2015  •  Artigo  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  245 Visualizações

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A Língua Portuguesa em nosso país é sinônimo de variedade dialetal. Nós somos fruto de uma construção social miscigenada que influenciou na variedade de nossa língua. Esses múltiplos dialetos que enriquecem a nossa língua se dá por diversos fatores externos e internos á língua portuguesa que deve ser analisados e estudados epstemologicamente procurando valorizar o falante e dá sentido, significado a sua linguagem. Um dos fatores é histórico que se dá através das mudanças no decorrer dos tempos, as transformações históricas que provocam também mudanças no uso da língua. Outro fator é o geográfico que mostra as diferenças entre as regiões, pois cada região tem uma origem étnica proporcionada pela colonização. Um outro fator é o social decorrente das diferenciações da sociedade de acordo com o grau de escolaridade, condições sociais etc.

Analisando essas variações, notamos o quanto é riquíssimo o estudo de nossa língua e de quanta sensibilidade necessitamos para compreender suas contextualidades, pois envolvem valores sociais, diferenças culturais (multiculturalismo), transformações históricas etc. sendo impossível uniformizar uma língua (o que comumente tem se trabalhado nas escolas). De acordo com esse discurso o problema está no ensino sistematizado nas escolas que enfatiza um tipo de linguagem prestigiada socialmente, desconsiderando o contexto histórico, geográfico e social dos alunos, tomando assim o ensino da língua portuguesa enfadonho e sem sentido.

A grande crítica que se faz ao ensino da língua portuguesa é que este ainda enfatiza radicalmente as regras gramaticais, prestigiando uma linguagem baseada em tais regras e qualquer variação do padrão estabelecido é considerado errôneo.

O estudo de nossa língua deve começar pelo que é mais valioso, sua variação valorizando, propiciando a compreensão de tal variação e não procurando eliminá-la. É importante mostrar que existe uma linguagem prestigiada socialmente, mas isso não significa que a sua identidade, a sua raiz esteja errada. O processo de aprendizagem precisa ser contextualizado, trabalhando construção de texto, leituras diversificadas para estimular o gosto pela leitura nas crianças que deve começar desde as primeiras séries e perdurar a vida escolar, não se restringindo as primeiras séries provocando rupturas.

Ao se realizar um trabalho continuado, considerando a heterogeneidade social que temos e procurando valorizar e contextualizar a linguagem de cada falante sem escondê-la a variação que existe construindo com ele o respeito dos múltiplos dialetos podemos assim está construindo um ensino da língua portuguesa de forma significativa e não negando raiz, identidade como comumente o processo pedagógico vem se desenvolvendo.

Diante do exposto nos remete (a nós educadores) a seguinte pergunta: Como tenho desenvolvido o ensino da língua portuguesa em minha prática pedagógica?

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