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Resumo Do Texto: Mídia E Produção De Modos De Existência

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Por:   •  1/12/2013  •  1.055 Palavras (5 Páginas)  •  406 Visualizações

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Resumo do Texto: Mídia e produção de modos de existência

Através de diferentes falas apresentadas em notícias, manchetes, editoriais e carta de leitores em quatro jornais do eixo Rio- São Paulo, levantou-se alguns aspectos sobre a violência urbana no Brasil através de como foi sendo preparada e apresentada a operação Rio.

A abordagem deste artigo procura nos fazer entender a ‘’ verdade’’ não como absoluta, mas como uma instituição produzida de formas diferentes, seguindo diferentes atravessamentos históricos.

O primeiro capítulo desta pesquisa refere-se aos meios de comunicação de massa, em especial à mídia impressa, o artigo tem como intenção apontar de forma bem geral, algumas produções midiáticas e alguns de seus efeitos para que possamos entender um pouco como alguns modos de existência dominantes hoje estão sendo forjados e disseminados em nosso cotidiano.

Crescimento e Monopólio

Nos anos 60 verificou-se um notável desenvolvimento dos meios de comunicação de massa no Brasil, em especial após o golpe militar de 1964.

Essa modernização desenvolveu a tecnoburocracia que combinou tecnologia com interesses militares e comerciais, tendo características transnacionais.

Em pesquisas realizadas na biblioteca nacional sobre os jornais em circulação no Rio desde 1930 encontraram-se números bastante significativos que nos apontam claramente para o gradativo monopólio da imprensa escrita no Brasil a partir dos anos 60.

Esse contexto não se diferencia de outros países capitalistas, onde o monopólio dos meios de comunicação é hoje uma realidade incontestável. Um levantamento realizado pela folha de são Paulo aponta a rede Globo como um dos sete maiores grupos que constituem o chamado império da mídia.

Produzindo Certos Modos de Existência.

Este monopólio das comunicações e a concentração de informações, produzem certos modos de existir e de viver com a chamada sociedade de controle.

Além de produzir certos modos de existência de vida, de estar nas mão de uns poucos a mídia funciona organizando diversos e diferentes fluxos de acontecimentos.

A medida portanto que organiza múltiplos fluxos de acontecimentos, a mídia hierarquiza os temas, selecionando os que deverão ser de conhecimento público, e daí, os que deverão ser necessariamente ser discutidos, debatidos e pensados, unicamente com dois valores: o bom e o mau.

Os meios de comunicação em massa simulam padrões consensuais de conduta, produzem poderosas e eficientes formas de ser e de estar no mundo, forjam existências, vidas, bandidos, mocinhos, heróis e vilões.

Embora em parte construam a realidade, também instalam uma ditatura suave, persuasiva e subliminar, sem revolta, sem prisão, já que as telas substituíram as grades, estamos vivendo em uma sociedade de controle.

Entretanto apesar deste poderio observamos estratégicas e mecanismos presentes em diferentes grupos e movimentos que algumas vezes conseguem mesmo que provisoriamente reverter tais situações hegemônicas.

Estes movimentos são quase que imperceptíveis, mas que silenciosamente estão produzindo outras realidades e verdades, nos mostras que outras histórias e memorias, e tentar aliarmo-nos a estes movimentos e ajuda-los a se fortalecer é o nosso grande desafio.

Analise Critica do Texto

A mídia não é um ser inanimado, ela é feita de pessoas. A mídia é feita, principalmente, de jornalistas que devem receber uma formação para saber, antes de tudo, o que é notícia e o que é espetacularização. Jornalistas que deveriam sempre optar pela notícia.

É uma pena que, em todas as tragédias, nós tenhamos péssimos exemplos da nossa imprensa. As coberturas são traumáticas. A grande maioria tenta logo de saída fazer das tragédias grandes espetáculos. Procuram por parentes, procuram por vítimas, procuram por testemunhas. Pessoas que, por tão intensamente envolvidas, podem não querer colocar mais uma vez o dedo na ferida. Pessoas que estão tendo que prestar depoimentos na polícia e assim por diante. Os jornalistas procuram também por fotos, imagens de qualquer tipo, mas que de preferência mostre desespero, mostre aflição

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