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Será Que O Pandora Terá Sucesso Com O Freemium?

Por:   •  1/6/2023  •  Ensaio  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  42 Visualizações

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SERÁ QUE O PANDORA TERÁ SUCESSO COM O FREEMIUM?

Pandora é o serviço de rádio por assinatura mais bem sucedido da internet. Em 2013, a pandora tinha 71 milhões de usuários. E tem crescido com mais de um milhão de novos assinantes por semana, isso representa um novo assinante a cada segundo. O Pandora é responsável por mais de 70% de todas as horas escutadas de rádio na Internet. A música é entregue aos usuários a partir de um servidor na nuvem, e não é armazenada no dispositivo do usuário.

É fácil perceber porque o Pandora é tão popular. Os usuários são capazes de ouvir apenas as músicas que eles gostam. Cada usuário seleciona um gênero de música baseado em um músico ou vocalista favorito, e um algoritmo de computador cria uma "estação de rádio pessoal", que toca a música do artista selecionado além de músicas estreitamente relacionadas de artistas diferentes. Os usuários não controlam o que ouvem e não podem repetir uma seleção. O algoritmo utiliza mais de 400 fatores para ajudar a classificar as músicas. Gosta de Taylor Swift? Você pode criar uma estação de rádio no Pandora configurando Taylor Swift como artista e poderá ouvir durante o dia inteiro algumas faixas de Taylor Swift, bem como de artistas musicalmente relacionados como Carrie Underwood, Rascal Flatts e Anna Nalick.

As pessoas adoram Pandora, mas a questão é se essa popularidade pode ser traduzida em lucros. Como o Pandora pode competir com outros serviços de música por assinatura e serviços de estações on-line que disponibilizam música de graça e, às vezes, sem propaganda? A música baixada ilegalmente de forma "gratuita" também tem sido um fator importante, assim como foi o iTunes, que cobra US$0.99 por música, sem patrocínio de anúncios. No momento em que o Pandora foi fundado (2005), o iTunes já era um sucesso estrondoso.

O primeiro modelo de negócios do Pandora consistia em oferecer 10 horas de música grátis e, em seguida, solicitar que os assinantes pagassem US$36 por mês durante um ano, uma vez que ele tenha usado 10 horas gratuitas. Resultado: 100 mil pessoas ouviram as suas 10 horas de graça e depois se recusaram a pagar pelo serviço anual.

Enfrentando um colapso financeiro, em novembro de 2005, o Pandora introduziu uma opção de patrocínio por anúncios. Os assinantes poderiam ouvir a um máximo de 40 horas de música em um mês de graça. Depois que as 40 horas fossem usadas, os assinantes tinham três opções: (a) pagar US$0.99 para o restante do mês; (b) assinar um serviço premium que oferece uso ilimitado; ou (c) não fazer nada. Se eles escolhessem (c), a música iria parar, mas os usuários poderiam se inscrever novamente no próximo mês. O modelo de negócios baseado em propaganda foi uma jogada arriscada, porque o Pandora não tinha um servidor de anúncios ou sistema de contabilidade, mas isso atraiu tantos usuários que o site foi capaz de atrair anunciantes (incluindo a Apple) em número suficiente para pagar por sua infraestrutura.

Em 2006, o Pandora adicionou um botão "Comprar" para cada música que estava sendo tocada e fechou acordos com Amazon, iTunes e outros sites de venda on-line.

Atualmente, o site recebe uma taxa de filiação para direcionar os ouvintes para a Amazon, onde os usuários podem comprar a música. Em 2008, o Pandora adicionou um aplicativo para iPhone que permite aos usuários se inscreverem a partir de seus smartphones e ouvirem todo o dia, se quisessem. Isso agregou 35 mil novos usaários por dia. Até 2009, esse modelo "gratuito" apoiado por anúncios havia atraído 20 milhões de usuários. Depois de lutar durante anos mostrando nada além de prejuízos, o Pandora finalmente conseguiu respirar

No final de 2009, a empresa lançou o Pandora One, um serviço premium que não oferece nenhuma propaganda, mas proporciona maior qualidade de música em streaming, um aplicativo para computador pessoal e menos limites de uso. O serviço custa US$36 por ano. Em julho de 2010, esse serviço premium tinha 600 mil assinantes, cerca de 1% dos 60 milhões de usuários do Pandora. No final de 2009, o Pandora reportou uma receita de US$55 milhões no ano, proveniente, em sua maior parte, de anúncios, com o restante vindo de assinaturas e pagamentos quando as pessoas compraram músicas do iTunes e da Amazon. Em 2010, a receita mais que dobrou para US$137 milhões, com cerca de US$120 milhões provenientes de propaganda e US$18 milhões de assinaturas. Em 2012, a receita dobrou novamente para US$274 milhões, com cerca de 90% (US$239 milhões) proveniente de propaganda e o restante de assinaturas e de outras fontes.

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