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Sucesso Casas Bahia

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Por:   •  1/11/2014  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  420 Visualizações

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O sucesso de um evento depende do cumprimento dos objetivos traçados pelos organizadores. Entre esses objetivos, sem dúvida, está o de conseguir o maior nível de público possível. Para que tal meta seja atingida, é necessário trabalhar muito durante a etapa de planejamento, encontrando a estratégia de divulgação adequada.

Primeiro Desafio: Teoria da Administração II

1- Com 60 anos de atuação no mercado nacional, as Casas Bahia, com mais de 56 mil colaboradores, tem mais de 500 filiais e presença em 15 Estados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste (SP, RJ, MG, GO, PR, SC, MS, MT, TO, ES, BA, SE e CE), além do Distrito Federal.

Casas Bahia é uma rede popular de venda de móveis e eletrodomésticos do Brasil. Criada em 1952, em São Caetano do Sul, São Paulo, onde está localizada a matriz, pelo imigrante polonês Samuel Klein. Junto de sua família, Samuel Klein iniciou sua fascinante carreira de comerciante. Experiência de vida e vontade de crescer não lhe faltava. Comprou uma charrete e com a ajuda de um conhecido, começou a formar sua primeira rede de clientes vendendo de porta em porta, roupas de cama, mesa e banho. Sua esposa Ana, cuidava da contabilidade do negócio. Quando alguém dizia que não tinha condições de pagar, Klein oferecia algumas facilidades: ficar com o produto e pagar em prestações, tudo no crediário. Já nesta época, comprava por R$ 100,00 para vender por R$ 200,00 e em seis ou oito prestações. Cada cliente tinha um cartão com seu nome, endereço, o que comprou e em quantas parcelas o fez. A grande maioria de seus clientes eram retirantes baianos. Com isto surgiu o nome da empresa. Então em 1957 a primeira loja foi aberta.

Com 57.500 funcionários, as Casas Bahia é uma rede de lojas que tem foco nas classes C, D e E, sendo 26,3 milhões de clientes cadastrados. As Casas Bahia consegue seu lucro através de maiores parcelas, com o objetivo de deixar o cliente com mais formas e facilidades para efetuar o pagamento, fato que ajuda bastante os consumidores de menores classes sociais.

Interessante observar as disposições técnicas das lojas, onde os caixas são colocados no final, possibilitando o cliente de passar por todos os produtos todo mês para pagar o seu carnê. Os vendedores inclusive possuem meta sobre vendas na fila que são chamadas de "boca de caixa". Uma técnica de venda que é sempre analisada na gestão estratégica de negócios (porém essa técnica foi excluída na rede por ocasionar processos judiciais, pois alguns gestores utilizavam a técnica como castigo a quem não cumprisse a meta).

A empresa tem gestão familiar e não abre mão disso. Apesar de ser considerada ultrapassada, este tipo de gestão tem dado certo na empresa.

Manter o padrão de qualidade e o controle absoluto de todo o processo de logística são premissas para a empresa. A venda não termina quando o cliente deixa a loja, portanto, é fundamental que se tenha o controle de todo o procedimento de entrega para que ele seja perfeito. Toda a gestão da empresa é feita em tempo real por meio de um programa desenvolvido especialmente pela Casas Bahia para monitoramento de vendas, faturamento, produtos, reposição de mercadorias, controle de entregas, entre outras atividades. Além disso, uma nova tecnologia está sendo implantada na rede, o RFID, código eletrônico de produtos por meio de etiquetas inteligentes que trará melhorias significativas nos processos da empresa.

A habilidade para entender as necessidades emocionais e os hábitos de compra dos clientes da baixa renda e a capacidade de viabilizar seu sonho de consumo por meio do acesso ao crédito, resultou num modelo de negócios único no que diz respeito ao varejo.

Atentar ao mercado de baixa renda é a grande jogada que impulsiona e sustenta o crescimento das Casas Bahia, além de uma estrutura enxuta. Outro fator importante é a venda comissionada, pois os atendentes têm a obrigação de encantar os clientes, tornando-os fiéis à organização, o que representa uma melhor remuneração no final do mês. Prazos de entrega relativamente curtos, além de manter o controle de toda cadeia produtiva, no caso dos móveis, também influencia positivamente no sucesso, uma vez que sabendo quanto custa produzir, fica mais fácil definir uma estratégia de venda a preços mais baixos; pois o lucro, independente da posição em que ele se apresenta (se na loja varejista ou na fábrica de móveis), no final ele terá o mesmo destino que é o bolso do fundador da empresa. Também, podemos colocar como fator de sucesso, o domínio que o fundador tem da empresa, apesar de ser totalmente centralizada, ela têm trazido grandes oportunidades para a organização, já que é de domínio público que Samuel Klein é duro nas negociações com os fornecedores. A visão global do negócio da família Klein impulsiona o seu crescimento, já que ela tem bem definido o seu foco, que é vender a prazo para população de baixa renda. E aconteça o que acontecer, ela não muda o foco, apenas faz ajuste de percurso, quando necessário (alteração de taxas de juro, por exemplo). É fato que o crescimento econômico experimentado nestes tempos pós-real, onde houve um grande aumento na parcela da população em condições de consumir, favoreceu o seu negócio,

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