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TRABALHO LIVRO O SEMINARISTA

Por:   •  10/9/2019  •  Resenha  •  977 Palavras (4 Páginas)  •  207 Visualizações

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TRABALHO DE PORTUGUÊS

Tema: livro “O Seminarista”

ENREDO

 A história do livro “O Seminarista” se resume sobre o casal Eugênio e Margarida, que se conhecem quando crianças. Eugênio era filho de donos de uma fazenda e Margarida era filha de uma agregada que vivia nessa fazenda. A história se passou em um tempo onde era muito comum às pessoas morarem em fazendas, 1825 até 1884.

  Eles passaram a infância brincando, e com o tempo foram se apaixonando, os pais de Eugênio logo perceberam, e como eles não queriam que seu filho se apaixonasse por uma filha de uma agregada, pois achavam que ele tinha vocação para ser padre, eles o mandaram para um seminário para que ele ficasse longe de Margarida e seguisse sua vida como padre. Mesmo no seminário, Eugênio não parava de pensar em Margarida, e para tentar mudar esses pensamentos, os pais de Eugênio, juntamente com uns sacerdotes, bolaram um plano que se resumia a falar que Margarida teria se casado com outra pessoa, e eles fizeram isso para fazer Eugênio parar de pensar nela e focar mais no seminário.

  Anos se passaram e quando ele retorna já como padre, é chamado para ver uma doente, que por coincidência era a Margarida, e ela lhe conta toda a história, dizendo que a mãe de Eugênio a expulsou da fazenda fazendo-a passar necessidades. Com toda essa história, o sentimento dele por ela renasce e no dia seguinte, eles se entregam à paixão já que nunca tinham feito isso e logo ele se arrepende de ter pecado, e isto lhe causa um grande remorso.

  Quando chega o dia de ele rezar a sua primeira missa, ele é chamado para encomendar um cadáver que havia acabado de chegar e na verdade era o corpo de Margarida. E na hora da missa, Eugênio tem um surto pela morte de sua amada.

Contexto Histórico

 O contexto histórico da produção da obra ocorreu no início da idade contemporânea e também nos meados do século XIX, século conhecido por mudanças importantes. Já no início do século dezenove, houve a chamada "Revolução francesa", e logo no meio do século XIX, período em que a obra foi produzida e que a forma de governo foi mudada, foi feita a Constituição, que substituiu o trabalho escravo pelo trabalho assalariado, e as fazendas de café e outras lavouras brasileiras modernizaram-se. As cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.

 Os valores das famílias ainda herdavam traços do século passado, como exemplo do casamento, que ocorria por decisão dos pais a quem seria até então o pretendido, os chamados "casamentos arranjados", naquela época as mulheres não frequentavam as escolas, a casa era considerado o lugar certo para as mulheres, na época o marido era suprema autoridade dentro da casa, a mulher em absolutamente nada tinha voz, os direitos beneficentes a mulher era praticamente escassos comparados aos direitos dos homens, mulheres eram úteis somente em satisfazer os mesmos, atuavam somente no meio doméstico, porque no mercado de trabalho não apresentavam valor nenhum, apesar de que no livro mostre pequenas exceções como a dona Umbelina que era dona de sua própria quitanda.

Autor

 Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, em 15 de agosto de 1825, e faleceu na mesma cidade, em 10 de março de 1884. O magistrado, jornalista, professor, romancista e poeta é o patrono da Cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Raimundo Correia. Era filho de Joaquim da Silva Guimarães e Constança Beatriz de Oliveira. Dos 4 aos 16 anos viveu em Uberaba e Campo Belo, impregnando-se das paisagens que mais tarde descreveria em seus romances e em alguns poemas. Antes dos 17 estava de volta a Ouro Preto, onde terminou os estudos preparatórios, como era denominada a formação básica na época.Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo de Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os mesmos projetou a publicação de uma de suas obras chamada de “As três liras”. Juntamente com outros estudantes, Bernardo Guimarães, Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa fundaram a “Sociedade Epicureia”, a que se atribuíram “coisas fantásticas”, que ganharam fama no meio paulistano.

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