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Violencia contra a mulher

Por:   •  24/4/2019  •  Dissertação  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  189 Visualizações

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     Em uma era em que o homicídio é algo subentendido como normal, o feminicídio é muito mais, porém com menos visibilidade e repercussão. Apesar da maior parte da população mundial ser do sexo feminino, as mulheres continuam sendo oprimidas, assediadas e até violentadas pelo sexo oposto. Especialmente aquelas que se encontram dentro de um relacionamento abusivo.  E diferentemente do que se pensa a priori abrange muito mais que a agressão física . É tudo aquilo que agride, delimita ou afeta a saúde física e/ou psicológica ou moral do individuo.

     “Em briga de marido e mulher, não se mete a colher!” , e foi assim que tudo se iniciou. A dita formalidade de brigas e discussões e a forte concepção de que “o que ocorrem em casa, fica em casa...” faz com que diversos casos de agressão não sejam relatados. Ou, certamente, porque foram repassadas desta maneira. Crianças que cresceram vendo seus pais agredindo ou sendo agredidos podem vir a considerar normal esta atitude; ou por algo que fez errado, por ódio ou recorrente embriaguez. Além da ideia patriarcal pela qual a mulher é submissa e denominada “sexo frágil” e até mesmo propriedade do homem. Dando direito a ele para fazer o que bem entender com sua companheira. Tantas ocorrências desta natureza só amedrontam mais as mulheres que permanecem sendo depreciadas e ameaçadas no seu direito de ser mulher. A lei Maria da penha surgiu após o fato real ocorrido com a Sra. Maria da Penha, farmacêutica por profissão, nordestina que foi brutalmente agredida por seu companheiro. A partir dela, atualmente as mulheres que possivelmente se encontrem na mesma situação de vulnerabilidade podem denunciar e ter a proteção do Estado.

    Há casos que são relatados às autoridades devidamente qualificadas e com poder de polícia e outros não o são, pois por mais fácil que a denuncia possa aparentar ser não é tão simples assim! Inserir-se na posição de uma vitima por um instante, denunciar alguém que você conhece bem, podendo ser seus pais, ou o pai de seus filhos, um amigo, é literalmente, sentir a dor dela. Além dos recorrentes relatos de quando o registro da denúncia não funciona é necessário a busca de ajuda em outros âmbitos da sociedade. A mulher vitimada por violência de gênero carrega as marcas e traumas por toda a vida. Se não houver providencias cabíveis dentro da lei, certamente, estas ao aceitar o agressor de volta tornar-se-ão vulneráveis a outra tentativa, talvez, fatal.

     A sociedade ainda mantém ideias extremamente conservadoras e devem ser transformadas urgentemente. É necessário instruir as mulheres para não se calarem, denunciem e se resguardem de possíveis agressores. Os homens devem ser conscientizados a valorizar, proteger e contribuir para que outros casos não ocorram mais, que sejam erradicados do nosso meio. Bem como ampliar o número de Delegacias Especiais da Mulher, cumprir as Leis vigentes e outras mais severas com politicas públicas de enfrentamento diante do caos em que se encontra esta situação de mortandade por feminicídio.

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