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Por:   •  18/11/2013  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  1.311 Visualizações

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A prática docente do professor de Língua Portuguesa, varia de acordo com os objetivos que almeja com o ensino da língua materna e a concepção de linguagem que embasa suas atividades de ensino. Objetivos e concepções essas, que vem sendo discutidas nas ultimas décadas pelos educadores.

Os principais objetivos que ajudam a guiar a prática docente de Língua Portuguesa são:

O 1º objetivo é desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua. Esses usuários são os que interpretam a língua: ouvintes e leitores, e os que produzem a língua: falantes e escritores. Competência comunicativa é saber adequar a língua as diferentes situações de comunicação, e o professor que tem por objetivo desenvolver esta competência em seus alunos, trabalhará com uma grande variedade de textos com variadas situações comunicativas para que o aluno aprenda a adequar a língua as diferentes situações comunicativas que pode encontrar no seu dia-a-dia.

A competência gramatical é a capacidade de gerar seqüências lingüísticas gramaticais aceitáveis como uma construção da língua. Já a competência textual, é a capacidade de saber produzir e compreender textos, para esta, são necessárias algumas capacidades textuais, que são: a formativa – produzir e compreender um ilimitado número de textos, assim como avaliar a boa ou má formação de um texto, sabendo distinguir-lo entre texto e não-texto; a transformativa – modificar textos por meio de resumos, paráfrases, sínteses, entre outros, assim como perceber se as modificações são coerentes ao texto original; e, por fim, a qualificativa – que consiste basicamente na capacidade de distinguir a que tipo de texto pertence um determinado texto. Essa última capacidade se relaciona com a primeira, a formativa, pois também se espera que o usuário seja capaz de produzir diversos tipos textuais.

O 2º objetivo é levar os alunos a dominar a norma padrão da língua e de ensinar a variedade escrita da língua, que é distinta da oral, permitindo ao aluno situações comunicativas mais elaboradas, formais e escritas.

O professor que deseja atingir este objetivo, pode se quiser, incorporá-lo

ao 1 º , pois o aluno tendo contato com uma pluralidade de textos, estaria também tendo contato com a norma escrita e a forma padrão da língua. Agora se o professor almeja apenas o 2º objetivo, comete o erro de reduzir a língua a sua variante padrão, pois, trabalha apenas a gramática tradicional, o que é uma postura inadequada.

O 3º objetivo é proporcionar ao aluno o conhecimento da instituição linguística, demonstrando como ela esta constituída e como se apresenta socialmente. A incorporação deste objetivo aos dois primeiros, acrescentam aos alunos possibilidades de informações, que consequentemente geram conhecimento, não apenas linguísticos, mas sim, de transmissão de informações culturais, que são necessárias para que o aluno tenha possibilidade de obter conhecimento do mundo, o que além de ser essencial em todas as áreas, é importante para que aprenda a distinguir as diversas situações sociais.

O 4º objetivo engloba os três anteriores ao acrescentar que a competência linguísticas, atingida pelo ensino de língua materna, e um importante instrumento para todos os campos do conhecimento humano, e não apenas para o campo da linguagem, pois é por meio dele que se dá uma infinidade de processos de aprendizagem.

Sendo assim, torna-se também papel do professor de língua materna possibilitar ao aluno o desenvolvimento do raciocínio, do pensamento científico e do senso crítico.

Percebemos que a conduta do professor difere de acordo com os objetivos que ele acredita serem pertinentes a sua prática docente. Os objetivos podem se complementar, possibilitando êxito na aprendizagem da língua materna.

Em 1759 existia um método que perdurou por séculos, acreditava-se que ensinar Língua Portuguesa era simplesmente fazer com que os alunos decorassem uma lista de regras gramaticais.

Mais tarde a linguagem deixou de ser entendida apenas como a expressão do pensamento para ser vista também como um instrumento de comunicação, envolvendo um interlocutor e uma mensagem que precisa ser compreendida. Todos os gêneros passaram a ser vistos como importantes instrumentos de transmissão de mensagens: o aluno precisaria aprender as características de cada um deles para reproduzi-los na escrita e também para identificá-los nos textos lidos.

O contexto político buscava o desenvolvimento do capitalismo mediante a expansão industrial e o papel da escola passou a ser fornecer recursos para que este objetivo fosse atingido, objetivo esse, que tinha como principal preocupação a qualificação para o mercado de trabalho.

Tratava-se da necessidade de desenvolver e aperfeiçoar os comportamentos dos alunos enquanto emissores-codificadores e receptores-decodificadores de mensagens, para a utilização e compreensão de diversos códigos – verbais e não-verbais, pois a principal função da linguagem, era, nesse caso, a transmissão de informações.

O ensino de língua materna embasado na concepção de linguagem como instrumento de comunicação começou a ser criticado nos anos 80, tanto pela percepção dos problemas de leitura e de escrita que os alunos apresentavam, quanto pelos avanços científicos na área da linguística que começaram a apresentar novas teorias, o que culminou no surgimento de outra concepção de linguagem, a linguagem enquanto processo de interação humana. É importante lembrar que outro fator também colaborou significativamente para o surgimento dessa nova concepção: o contexto político e ideológico da época da redemocratização do país, que possuía

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